sexta-feira, 23 de abril de 2010

POR SÃO JORGE, HÁ POESIA NA LUA !!!




POR SÃO JORGE, É PRECISO TER FÉ NA VIDA!!!




  • QUANDO A TERRA É AVISTADA DA LUA, NÃO SÃO VISÍVEIS NELA AS DIVISÕES EM NAÇÕES OU ESTADOS. ISSO PODE SER O SÍMBOLO DA MITOLOGIA FUTURA
CAMPBELLE
  • "OH, SÃO JORGE!!!" ...
QUERO DIZER QUE ALGUNS SÍMBOLOS SÃO IMAGENS DE COISAS COMUNS A TODOS OS HOMENS E TEM PORTANTO UM PODER COMUNICATIVO POTENCIALMENTE ILIMITADO
NORTHROP FRYE



  • SÃO JORGE "É SANTO NO MUNDO INTEIRO" !!! SANTO GUERREIRO para/de todas as pessoas e todas as culturas do mundo.
  • E muitas são as lendas e tradições que reverenciam São Jorge .A lenda mais popular, escrita por Jaume de Voràgine na Llegenda Àurea, é a que explica a vitória de São Jorge sobre o dragão.
Num país não determinado, chamado Silene, um dragão aterrorizava os habitantes que, para acalma-lo, ofereciam-lhe periodicamente um cordeiro e uma donzela escolhida por sorteio. Mas um dia a sorteada foi à filha do rei; São Jorge venceu o dragão e libertou a donzela. Então, o rei e "todo o povo" converteram-se à fé de Cristo.

  • SÃO JORGE- o nome "Georgius" (latim) quer dizer camponês, e talvez por isso a comemoração litúrgica foi fixada em 23 de Abril, em plena primavera no continente europeu. Isto também explicaria em parte que as tradições populares tenham feito dele o protetor das colheitas.
"REZA" A HISTÓRIA SOBRE SÃO JORGE...
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.
  • SÃO JORGE é o cavaleiro da cruz que derrota o “dragão do mal”, metáfora da dominação e exclusão; é a força de Deus na luta dos excluídos e marginalizados da sociedade

  • 23 DE ABRIL: DIA DE SÃO JORGE, DO LIVRO E DA ROSA
Esta ligação de SÃO JORGE com a primavera também o relaciona diretamente com a Feira das Rosas que desde o século XV se celebra na praça de Sant Jaume, onde está localizada a sede do Governo da Catalunha (Generalitat de Catalunya).Mas a tradição popular de oferecer rosas no dia de São Jorge...São Jorge salvou uma donzela, livrando-a do dragão, da morte... Então, cedendo à tentação de buscar uma explicação para a relação "entre São Jorge e a rosa" , pode-se inferir que a explicação assenta-se no simbolismo do amor cortês que a rosa representa


E o Dia Internacional do Livro...
O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês
.A idéia desta celebração partiu da Catalunha (Espanha), onde neste dia é tradição dar uma rosa ao comprador de um livro.

Em suma, ao celebrar este Dia mundialmente, a UNESCO procura promover a leitura, a publicação de livros e a proteção da propriedade intelectual por meio dos direitos autorais (copyright).
















quinta-feira, 22 de abril de 2010

EDUCAÇÃO FISCAL, PROVA DE CIDADANIA


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL METROPOLITANA III –CR - 26
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI – U.E. 33069948 U.A. 181731
ATO AUTORIZATIVO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO/ 1987 -
RECONHECIMENTO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO DE 1987
ENDEREÇO: Av. Prof.º Plínio Bastos, 631 - Olaria – RJ / RJ
CEP.: 21021-350 – Tel.: 23347528 Fax: 23347527
E-MAIL:
colegioestadualjosemarti@gmail.com
DO Colégio ESTADUAL JOSE MARTI
DA EDUCAÇÃO FISCAL
DO C.E JOSE MARTI U.A 181731 U.A. 33069948


Nos anos de 2008 e 2009, O Colégio Estadual Jose Marti, formalizou, institucional e sistematicamente, o seu compromisso com o exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre Cidadão e Estado; assim, implantou e implementou o projeto intitulado Escola e Sociedade: Um projeto coletivo , pelo bem público, bem- comum, com vistas a promover a Educação Fiscal, tratando-a como um vigoroso e nuclear instrumento de cidadania, conhecendo, e distinguindo, a administração- gestão- pública, sendo dela um agente partícipe, com competências e habilidades para lidar com os recursos públicos, com responsabilidade ética e social


OBJETIVO PRECÍPUO: fomentar e desenvolver a consciência e participação crítica e responsável da comunidade escolar e local para a importância do espaço coletivo, bem- público, bem-comum; re-unindo todas as práticas de gestão; como, e principalmente: Gestão de pessoas, gestão das contas públicas, gestão pedagógica – administrativa..., gestão político social, alicerçando ações e procedimentos que assegurem a publicização dos gastos públicos e tributação; ou seja, Conscientizar a sociedade, através da escola, da função sócio-econômica do tributo. A par disso,motivar o cidadão a acompanhar a aplicação dos recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício de toda sociedade, atendendo aos anseios e ideais da coletividade, disseminadora dos princípios e valores que asseguram a excelência de qualidade dos serviços públicos. Logo, tendo em vista a Educação como um dos mais significativos instrumentos de in-formação para consolidação da cidadania, para a democracia , uma sociedade equitativa e eqânime, nosso projeto envolverá a todos num processo educativo, ensinando e aprendendo, enquanto receptores e emissores de informações,re-construindo conhecimentos, individual e coletivamente


AJUIZAMENTO:conforme o Projeto Escola e Sociedade: Um projeto coletivo , pelo bem público, bem- comum, implantado e implementado nos anos de 2008 e 2009 ;no ano de 2010, o Projeto supracitado, após re-avaliações, uma revisitação criteriosa, e diagnóstica, foi reescrito, atualizado , contextualizado, consoante interpretações, coletas de dados- por entrevistas semiestruturadas, conversas informais junto a comunidade escolar. Isso implica dizer da presença sistemática dos conteúdos relativos à Educação Fiscal às aulas. Inseridos,então, os respectivos conteúdos atinentes à Educação Fiscal nas disciplinas curriculares, de maneira inter-trans-multi-in-disciplinar, sobretudo, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História e Sociologia .


Em síntese, a Direção do C.E Jose Marti zela, permanentemente , pela comunicação, fazendo-a pública, transparente, democrática, assegurando a Escola Cidadã.Porquanto, a alocação e controle dos gastos públicos e tributação são pautas de reuniões, mobilizando todos os segmentos da comunidade escolar, agentes-partícipes na construção do espaço escolar, de natureza pública, a função social da escola reverberada pela importância e funções socioeconômicas dos tributos fortalecendo, pois, o comportamento ético na administração pública e, por conseguinte, ressignificando a Legislação e Educação Fiscal, através da construção de Projetos afins, intertítulos do PPP da Unidade Escolar: Educação Pela Ad-miração, Uma Escola Em-De-Todos Os Sentidos


COM-SUBSTANTIVAÇÃO: consoante o que ficou registrado alhures, o tema “Educação Fiscal Na Escola”, em nossa unidade Escolar - C.E Jose Marti - está inserido no Projeto Político de nossa escola, a escola-da- noite, a escola do aluno-trabalhador, na constituição da responsabilidade ética social, o que principia pela ética individual, no exercício pessoal da democracia, de onde emana o exercício coletivo público, o Estado e o Cidadão
LJD

A DIREÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI
LÚCIA DUARTE - LJD

ALBERTO NUNES

RIO DE JANEIRO, 22 DE ABRIL DE 2010

































































































































































































"











































































































































































































.





































































GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL METROPOLITANA III –CR - 26
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI – U.E. 33069948 U.A. 181731
ATO AUTORIZATIVO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO/ 1987 -
RECONHECIMENTO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO DE 1987
ENDEREÇO: Av. Prof.º Plínio Bastos, 631 - Olaria – RJ / RJ
CEP.: 21021-350 – Tel.: 23347528 Fax: 23347527
E-MAIL:
colegioestadualjosemarti@gmail.com


BLOG : http://cejosemarti.blogspot.com




DO C.E JOSE MARTI
DA EDUCAÇÃO FISCAL
DO C.E JOSE MARTI U.A 181731 U.A. 33069948









Nos anos de 2008 e 2009, O Colégio Estadual Jose Marti, formalizou, institucional e sistematicamente, o seu compromisso com o exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre Cidadão e Estado; assim, implantou e implementou o projeto intitulado Escola e Sociedade: Um projeto coletivo , pelo bem público, bem- comum, com vistas a promover a Educação Fiscal, tratando-a como um vigoroso e nuclear instrumento de cidadania, conhecendo, e distinguindo, a administração- gestão- pública, sendo dela um agente partícipe, com competências e habilidades para lidar com os recursos públicos, com responsabilidade ética e social











OBJETIVO PRECÍPUO: fomentar e desenvolver a consciência e participação crítica e responsável da comunidade escolar e local para a importância do espaço coletivo, bem público, bem comum; re-unindo todas as práticas de gestão; como, e principalmente: Gestão de pessoas, gestão das contas públicas, gestão pedagógica – administrativa..., gestão político social, alicerçando ações e procedimentos que assegurem a publicização dos gastos públicos e tributação; ou seja, Conscientizar a sociedade, através da escola, da função sócio-econômica do tributo. A par disso,motivar o cidadão a acompanhar a aplicação dos recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício de toda sociedade, atendendo aos anseios e ideais da coletividade, disseminadora dos princípios e valores que asseguram a excelência de qualidade dos serviços públicos. Logo, tendo em vista a Educação como um dos mais significativos instrumentos de in-formação para consolidação da cidadania, para a democracia , uma sociedade equitativa e eqânime, nosso projeto envolverá a todos num processo educativo, ensinando e aprendendo, enquanto receptores e emissores de informações, re-construindo conhecimentos, individual e coletivamente











AJUIZAMENTO:conforme o Projeto Escola e Sociedade: Um projeto coletivo , pelo bem público, bem- comum, implantado e implementado nos anos de 2008 e 2009 ;no ano de 2010, o Projeto supracitado, após re-avaliações, uma revisitação criteriosa, e diagnóstica, foi reescrito, atualizado , contextualizado, consoante interpretações, coletas de dados- por entrevistas semiestruturadas, conversas informais junto a comunidade escolar. Isso implica dizer da presença sistemática dos conteúdos relativos à Educação Fiscal às aulas. Inseridos, então, os respectivos conteúdos atinentes à Educação Fiscal nas disciplinas curriculares, de maneira inter-trans-multi-in-disciplinar, sobretudo, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História e Sociologia .








Em síntese, a Direção do C.E Jose Marti zela, permanentemente , pela comunicação, fazendo-a pública, transparente, democrática, assegurando a Escola Cidadã.Porquanto, a alocação e controle dos gastos públicos e tributação são pautas de reuniões, mobilizando todos os segmentos da comunidade escolar, agentes-partícipes na construção do espaço escolar, de natureza pública, a função social da escola reverberada pela importância e funções socioeconômicas dos tributos fortalecendo, pois, o comportamento ético na administração pública e, por conseguinte, ressignificando a Legislação e Educação Fiscal, através da construção de Projetos afins, intertítulos do PPP da Unidade Escolar: Educação Pela Ad-miração, Uma Escola Em-De-Todos Os Sentidos







COM-SUBSTANTIVAÇÃO: consoante o que ficou registrado alhures, o tema “Educação Fiscal Na Escola”, em nossa unidade Escolar - C.E Jose Marti - está inserido no Projeto Político de nossa escola, a escola-da- noite, a escola do aluno-trabalhador, na constituição da responsabilidade ética social, o que principia pela ética individual, no exercício pessoal da democracia, de onde emana o exercício coletivo público, o Estado e o Cidadão










A DIREÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI


LÚCIA DUARTE -LJD


ALBERTO NUNES













quarta-feira, 21 de abril de 2010

QUANTOS PROJETOS VOCÊ TEM?





O HOMEM VALE PELOS PROJETOS QUE TEM!!!



MAS A VIDA,
A VIDA, A VIDA, A VIDA SÓ É POSSÍVEL REINVENTADA
CECÍLIA MEIRELES


COMO É POR DENTRO OUTRA PESSOA QUEM É QUE O SABERÁ SONHAR
FERNANDO PESSOA


AS PEDRAS.OS CORPOS.AS ASAS.
SONHOS PERDIDOS NA ÂNSIA DE TOCAR O LONGE E FICAR ESTÁTUA DE VOZ ROUCA.
É SEMPRE O GRITO QUE NOS UNE.
ESTE PERMANENTE APELO DE LIBERDADE EM CÂNTICO.
VOZES MULTIPLICADAS DE VERDADE SENTIDAS.TRANSPARENTES E DORIDAS.
POR ISSO HAVEMOS DE CANTAR ALTO. ONDE A ONDA ANDA OU LÁ NO ALTO DA MONTANHA.
MÃOS NAS MÃOS. OLHOS NOS OLHOS

SIDÓNIO BETTENCOURT


PELO SONHO É QUE VAMOS, COMOVIDOS E MUDOS. CHEGAMOS? NÃO CHEGAMOS? HAJA OU NÃO FRUTOS, PELO SONHO É QUE VAMOS.
SEBASTIÃO DA GAMA



A ESTRADA DA VIDA PODE SER LONGA E ÁSPERA. FAÇA-A MAIS SUAVE, CAMINHANDO E CANTANDO COM AS MÃOS CHEIAS DE SEMENTES

CORA CORALINA

É PRECISO FORÇA PRA SONHAR E PERCEBER. QUE A ESTRADA VAI ALÉM DO QUE SE VÊ.
LOS HERMANOS


É PRECISO FORÇA PRA SONHAR E PERCEBER QUE A ESTRADA VAI ALÉM DO QUE SE VÊ
MARCELO CAMELO

PINTO A REALIDADE COM ALGUNS SONHOS,
E TRANSFORMO ALGUNS SONHOS EM CENAS REAIS

MARTHA MEDEIROS

QUE MAIS, SENÃO UM SONHO, ÉS TU, Ò, VIDA?!
LEWIS CAROL, ALICE NO PAIS DOS ESPELHOS








A GENTE QUER CIÊNCIA E / COM ARTE !!!


Salvador Dali “Butterfly Landscape Surrealist Landscape with DNA)1957-58

Reconstrução do modelo da dupla hélice do DNA feito por Francis Crick e James Watson em 1953, usando algumas das peças originais- Science Museum, Inglaterra



Gaby F. de Castro “Kroma Soma” Pintura em Acrílico sobre Tela







A GENTE QUER CIÊNCIA E ARTE!!! ARTE COM IN-CONSCIÊNCIA; CIÊNCIA COM ARTE!!!

A convergência entre arte e ciência pode ocorrer de várias formas. Nota-se que por um lado a ciência tem inspirado a produção de obras artísticas. Por outro, cientistas utilizam arte para ilustrar as suas descobertas.
Cleide Borovik, Andrea Ramirez e Fernanda Ramirez


Como classificar obras de arte ou ilustrações científicas ?! E como definir arte-virtual-eletrônica ?! Se não, a mais primitiva – ontológica - das perguntas: O que é arte?!
LJD



A dicotomia entre ciência e arte ganha, ao longo da história, importância no século XIX com a Revolução Industrial. Segundo Celso Lafer, “a ansiedade relativa à separação entre ciências exatas e ciências humanas provem do impacto do conhecimento científico-tecnológico no funcionamento das sociedades. Deriva da preocupação que o cálculo e a mensuração, inerentes ao método científico, poderiam abafar o cultivo da personalidade e da sensibilidade que as humanidades propiciam.
O Estado de São Paulo, 2007

  • O Renascimento já marca o compartilhamento de um repertório artístico-científico que resulta nos tratados de perspectiva, na difusão do uso da câmara escura, e num personagem como o de Leonardo da Vinci... Posteriormente, temos o cinema, o vídeo, o fax, o computador e seu infinito potencial de ferramentas e canais de difusão, tudo dentro dessa mesma linha de compartilhamento
    ENTRE CIÊNCIA E ARTE



    TUDO COMEÇA E TERMINA COM AS PALAVRAS MICHEL FOUCAULT

A SALA DE AULA , NO C. E. JOSE MARTI, ABERTA, FRUIÇÃO, E FLUIDEZ


SALA DE AULA - DOS LUGARES FIXOS AOS ENTRE LUGARES ...LUGARES FLUIDOS...FRUIÇÃO...


SIMILITUDES COM A "ESCOLA (DES) COMPARTILHADA"...

NÃO-LUGAR....OS NÓS CÓRDIOS SÃO MUITOS, INCONTÁVEIS, ENTRETANTO...COM AMOR E CRIATIVIDADE, DESATAMOS TODOS! E O NÃO-LUGAR, AQUELE DO ALIJAMENTO DO SUJEITO, AQUELE EXCLUDENTE, REDIMENSIONA-SE " PAR E PASSOS" COM A NOSSA VONTADE, UMA ESCOLA PÚBLICA, DEVERAS, ENTRE-NÓS, ENTRE-LAÇOS, EM NOVAS ESCRITAS QUE PRINCIPIAM NA SALA DE AULA...GEO-GRAFIAS (PSICO)SOCIAIS...

ANO LETIVO/2010: A PALAVRA É: INCLUSÃO







Há o tempo da espera e do apelo, aquele que se forma e se difunde a imagem do salvador desejado, cristalizando-se em torno dela a expressão coletiva de um conjunto, na maior parte das vezes confuso, de esperanças, de nostalgias e de sonhos. (...) Há o tempo da presença do salvador enfim surgido, aquele, sem dúvida em que o curso da história está prestes a se realizar, mas aquele também em que a manipulação voluntária recai com maior peso na elaboração mítica. E há ainda o tempo da lembrança. Aquele em que a figura do salvador lança-se de novo no passado, vai modificar-se ao capricho dos jogos ambíguos da memória, de seus mecanismos seletivos de seus rechaços e de suas amplificações

GIRARDET, Raoul. Mitos e mitologias políticas

ano da biodiversidade

PROJETO ATINENTE À EDUCAÇÃO AMBIENTAL/2010 DO C E JOSE MARTI:







INTER -(IN)- CON- FLUÊNCIAS DO RE- UNI -(DI)- VERSO


















ESCORREGA, DE BALI, 2008



TEIA DA VIDA ; MALHA CÓSMICA




NAIF-DESENHO DE NANQUIN E LÁPIS DE COR



ONU classifica 2010 como ano da biodiversidade



INFORM-A-ÇÕES PARA O CONHECIMENTO AMBIENTAL



NÃO HÁ DICOTOMIA , SER HUMANO É NATUREZA!!!

LJD


































OLHA MAIS, MAIS...SENTE, VÊ, VIDA...


ECOLOGIA :
A DISCIPLINA DO AMOR!
LJD
Um cronópio encontra uma flor solitária em meio ao campo. Primeiro pensa em arrancá-la, mas pensa que é uma crueldade inútil, se ajoelha perto dela e põe-se a brincar com a flor: acaricia as pétalas, assopra para que a flor dance, zumbe como uma abelha, aspira seu perfume e finalmente se aquieta, deita-se sob a flor e adormece, envolto em uma grande paz. A flor pensa: “É como uma flor
Julio Cortázar

ÁFRICA: SER-TÃO, EXISTIR-TANTO...



ÁFRICA – BRASIL: UM ELO DE HERANÇA ANCESTRAL...MAMA ÁFRICA













PROPOSTA AFRO-PEDAGÓGICA 2010;
ÁFRICA: UM CONTINENTE DE CORAGEM


UMA BOA ÁRVORE É AQUELA QUE SE LEMBRA DA SEMENTE QUE A GEROU”
PROVÉRBIO AFRICANO

2010: introdução de História e Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo escolar
Escopo do “ PROJETO ÁFRICA”
ESTE PROJETO, INTERTÍTULO DO PPP DE NOSSA Unidade Escolar_ Educaçâo pela Ad_miraçâo: uma Escola em- de- Todos os Sentidos _ TRAZ COMO PROPOSTA NUCLEAR O ESTUDO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA E DAS CULTURAS AFRO-BRASILEIRAS, FUNDAMENTADO E BALIZADO PELA LEI FEDERAL 10.639/2003; com efeito, o Projeto torna-se fundamental para a consolidação de um espaço instituinte de dês-construção de “informação-conhecimento” sobre a África sob uma trama de inter-conexões, relações; efetiva-ação do ensino-aprendizagem da história da África, promovendo a transversalidade do tema –base e temas afins emergentes do contexto e/ou circunstância na consecução do Projeto por “Co-respondências históricas -----áfrica –mundo”;relevância para (re)pensarmos tanto as práticas escolares quanto as teorizações educacionais a elas relacionadas, temas recorrentes...
Deleuze e Guattari afirmam que:
A geografia não se contenta em fornecer uma matéria e lugares variáveis para a forma histórica. Ela não é somente humana e física, mas mental, como a paisagem. Ela arranca a história do culto da necessidade, para fazer valer a irredutibilidade da contingência. Ela aarranca do culto das origens, para afirmar a potência de um ‘meio’ (o que a filosofia encontra entre os gregos, dizia Nietzsche, não é uma origem, mas um meio, um ambiente, uma atmosfera ambiente: o filósofo deixa de ser cometa...). Ela a arranca das estruturas, para traçar as linhas de fuga que passam pelo mundo grego, através do Mediterrâneo. Enfim,ela arranca a história de si mesma para descobrir os devires, que não são a história mesmo quando nela recaem (...)

MEDIAÇÕES PEDAGÓGICAS: ENTRE A EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS E O TRABALHO; RELAÇÃO TRABALHO-EDUCAÇÃO-MUNDO,- dimensões ética, estética, cognitiva, afetiva, espiritual (anímica) e ecológica, consoante a exploração de temas emergentes, interfaces com o currículo acadêmico e com o currículo oculto, esse compreendendo o conhecimento tácito- vivência –experiência; sendo , então, assim: Compreender a importância do espaço midiático no modo pelo qual percebemos o mundo, o tema do negro no Brasil,o real e a ficção, o real e o virtualSituação de dês-conforto: a transitoriedade, a efemeridade, a “liquidez” do binômio tempo-espaço “apressando” o mundo. Presente-imperativo, século XXI, o sujeito pós-moderno : aceleração na noção de tempo e a diminuição da noção de espaço. O tempo é imediato. O espaço é reduzido pelo encurtamento de distâncias, “Globalização”; super-ego pós-moderno, “tudo vale” e “tudo deve porque pode”, no social, a anomia , extremado individualismo, ânsia de “espetáculo”; a ânsia de prazer ; “Tudo se tornou demdemasiadamente próximo, promíscuo, sem limites; competitividade exacerbada , ascender , vencer ; extremado individualismo; solidão,"virtualização, simulacros"
A idéia-força de nosso “Projeto África” é dês- construir, sobremaneira, a noção de cidadania local e global; local e planetária; nacional e transnacional, pessoal (e /é intrapessoal) e interpessoal; autoestima e altruísmo, estima pelo outro , “Hospitalidade , o “Estrangeiro””
“SE QUERES SER UNIVERSAL, CANTA TUA ALDEIA’, dizia Liev Tolstói (célebre escritor russo-09/09/ 1828 – 20/11/ 1910)
Um repertório de informações provocador e instaurador da inter-tras-in-disciplinaridade, re-unindo as áreas de conhecimentos ; assim, por exemplo: Aprofundar o conhecimento em conceitos como história, economia, sociedade e cultura africana
Chave-mestra da Metodologia: o grupo será o dispositivo privilegiado na/para consecução do projeto, entendendo-se a proeminência do trabalho em equipe; porquanto as ações serão referendadas pela constituição do(s) grupo(s), por suas representações individuais e coletivas descontextualizada do processo ensino aprendizagem
Avaliação: contextualizada ao processo ensino aprendizagem, ao processo de realização do projeto; diagnóstico/prognóstico; continuidade da ação educativo/formativa;
Avaliação formativa processo de interação contínua, interativo, dialógico


VOCÊ, BRASIL, É PARECIDO COM A MINHA TERRA
BALTASAR LOPES

A CARTA DE IDENTIDADE DE UMA NAÇÃO, ANTES DE MAIS, SUA CULTURA...

O continente africano reúne em sua extensão territorial diferenças lingüísticas, culturais, geográficas, econômicas e religiosas. Tal diversidade intensificou-se na medida em que seus habitantes entraram em contato com a cultura imposta pela Europa. No entanto, existe um aspecto comum que perpassa grande parte da trajetória desses países: a violência da colonização...Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes já praticavam o comércio negreiro, transportando escravos para a Arábia e para os mercados do Mediterrâneo oriental, para satisfazer as exigências dos sultões e dos xeques. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, visto que a tribo derrotada era vendida aos mercadores...A África vem a ser o resultado de anos de ocupação e influência das mais diversas culturas do mundo que remodelaram e transformaram seu continente num espaço diversificado e muitas vezes carente de recursos econômicos...
MANUEL VEIGA


A LITERATURA AFRICANA, EM INTERLOCUÇÕES COM A LITERATURA BRASILEIRA
ÁFRICA E BRASIL, LETRAS EM LAÇOS

Não há boca Que não chova a sua gota de corpo & alma
Nem gota
De água doce Que não seja
Um espaço para amar & habitar

CORSINO FORTES, CORSINO FORTES E JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Pão & Fonema (1987), obra de maior notoriedade da bibliografia ‘fortiana’
( Corsino Fortes), integra o quadro da epopéia moderna da literatura africana; nas páginas iniciais do livro Pão e Forma, encontra-se uma preposição ( função de apresentar o tema central do poema ) a epopéia no século XX :
Ano a ano
crânio a crânio
Rostos contornam
o olho da ilha
com poços de pedra
abertos
no olho da cabra
E membros de terra
Explodem
Na boca das ruas
Estátuas de pão só
Estátuas de pão sol
Ano a ano
crânio a crânio
tambores rompem
a promessa da terra
Com pedras
Devolvendo às bocas
As suas veias
De muitos remos
(FORTES, 1980, p.3)
O segundo canto, intitulado “Mar & Matrimónio ...as condições presentes obrigam partir, entretanto, o futuro possibilitará o regresso:
E com membros loucos de marulho
Dobrei as calças
Sobre o alto mar
E parti
De coração a bombordo
Mas antes muito antes
De hipotecar
Meu litro de sangue
E partir
Plantei o polegar
Junto da tua árvore
oh ídolo de pouco terra
(FORTES, 1980, p.26)
No terceiro canto, cujo titulo é “Pão & Património”, o leitor está preste a ingressar no
“Paraíso”:
Do nó de ser ao ónus de crescer
Do dia ao diálogo
Da promoção à substância
Romperam-se
As artérias
Em teu patrimônio
Agora povo agora pulso
Agora pão agora poema
Ilha
Ihéu ilhota
Noite
Noite alta
E o batuque não pára
Em nossas ancas
AGORA, POVO, AGORA
(FORTES, 1980, p.45)
VOCÊ: BRASIL
Eu gosto de você, Brasil,
porque você é parecido com a minha terra.
Eu bem sei que você é um mundão
e que a minha terra são
dez ilhas perdidas no Atlântico,
sem nenhuma importância no mapa.
Eu já ouvi falar de suas cidades:
A maravilha do Rio de Janeiro,
São Paulo dinâmico, Pernambuco, Bahia de Todos-os-Santos.
Ao passo que as daqui
Não passam de três pequenas cidades.
Eu sei tudo isso perfeitamente bem,
mas Você é parecido com a minha terra.

E o seu povo que se parece com o meu,
que todos eles vieram de escravos
com o cruzamento depois de lusitanos e estrangeiros.
E o seu falar português que se parece com o nosso falar,
ambos cheiros de um sotaque vagaroso,
de sílabas pisadas na ponta da língua,
de alongamentos timbrados nos lábios
e de expressões terníssimas e desconcertantes.
É a alma da nossa gente humilde que reflete
A alma das sua gente simples,

Ambas cristãs e supersticiosas,
sortindo ainda saudades antigas
dos sertões africanos,
compreendendo uma poesia natural,
que ninguém lhes disse,
e sabendo uma filosofia sem erudição,
que ninguém lhes ensinou.

E gosto dos seus sambas, Brasil, das suas batucadas.
dos seus cateretês, das suas todas de negros,
caiu também no gosto da gente de cá,
que os canta dança e sente,
com o mesmo entusiasmo
e com o mesmo desalinho também...
As nossas mornas, as nossas polcas, os nossos cantares,
fazem lembrar as suas músicas,
com igual simplicidade e igual emoção.

Você, Brasil, é parecido com a minha terra,
as secas do Ceará são as nossas estiagens,
com a mesma intensidade de dramas e renúncias.
Mas há no entanto uma diferença:
é que os seus retirantes
têm léguas sem conta para fugir dos flagelos,
ao passo que aqui nem chega a haver os que fogem
porque seria para se afogarem no mar...

Nós também temos a nossa cachaça,
O grog de cana que é bebida rija.
Temos também os nossos tocadores de violão
E sem eles não havia bailes de jeito.
Conhecem na perfeição todos os tons
e causam sucesso nas serenatas,
feitas de propósito para despertar as moças
que ficam na cama a dormir nas noites de lua cheia.
Temos também o nosso café da ilha do Fogo
que é pena ser pouco,
mas — você não fica zangado —
é melhor do que o seu.

Eu gosto, de Você, Brasil.
Você é parecido com a minha terra.
O que é é tudo e à grande
E tudo aqui é em ponto mais pequeno...
Eu desejava ir-lhe fazer uma visita
mas isso é coisa impossível.
Eu gostava de ver de perto as coisas
espantosas que todos me contam
de Você,
de assistir aos sambas nos morros,
de esta cidadezinha do interior
que Ribeiro Couto descobriu num dia de muita ternura,
de me deixar arrastar na Praça Onze
na terça-feira de Carnaval.
Eu gostava de ver de perto um lugar no Sertão,
d de apertar a cintura de uma cabocla — Você deixa? —
e rolar com ela um maxixe requebrado.
Eu gostava enfim de o conhecer de mais perto
e você veria como é que eu sou bom camarada.

Havia então de botar uma fala
ao poeta Manuel Bandeira
de fazer uma consulta ao Dr. Jorge de Lima
para ver como é que a poesia receitava
este meu fígado tropical bastante cansado.
Havia de falar como Você
Com um i no si
— “si faz favor —
de trocar sempre os pronomes para antes dos verbos
— “mi dá um cigarro!”.

Mas tudo isso são coisas impossíveis, — Você sabe?
Impossíveis”.
JORGE BARBOSA, JORGE BARBOSA E MANUEL BANDEIRA



Esqueci-me de falar de Guimarães Rosa, mas ele tinha, realmente, que surgir na resposta à pergunta anterior. Quando eu li pela primeira vez os contos dele (comecei pela "A Terceira Margem do Rio") foi uma fascinação; foi um momento importante na minha vida. Em relação à pergunta que estava a fazer, eu acho que não sei se existe isso de dentro e fora, essa fronteira que nós fazemos entre o acontecimento verdadeiro e o acontecimento inventado ou ficcionado. Eu acho que exactamente o segredo da inspiração é quando nós quebramos esta barreira. Quando aquilo que é a realidade (ou a verdade) passa a ser alguma coisa que é olhada como se fosse uma coisa inventada e visa-versa. Por exemplo, imagina alguma coisa que se passou concretamente: eu vi uma pessoa; eu vi um acidente; eu vi alguém chorando ou rindo. Quando isso me comove, me toca,imediatamente entro em estado de ficção, isto é, aquela pessoa, podendo ser real porque está ali e eu a vi, assisti, fui testemunha. Mas eu entro para o meu lado de escritor quando configuro aquela pessoa e aquele acontecimento numa ordem e num quadro ficcional. O segredo está exactamente nessa situação de delinear a fronteira enquanto olhamos o mundo, naquele momento que nem é dia nem é noite
MIA COUTO, MIA COUTO E GUIMARÃES ROSA


CAPOEIRA: A PUREZA E A LUDICIDADE DA “LUTA “ AFRO-BRASILEIRA
CAPOEIRA: LUTA, JOGO, BRINCADEIRA, FILOSOFIA, ARTE, FOLCLORE, ESPORTE...?!
CAPOEIRA: A GRAMÁTICA DO CORPO E A DANÇA DAS PALAVRAS
Maria Jose Somerlate Barbosa
CAPOEIRA: a consolidação dos estudos afro-brasileiros, a partir dos anos de 1930 dá novos rumos às interpretações acerca do jogo da capoeira. O paradigma da “raça” é substituido pelo da “cultura”.em nosso país, a “ ressemantização” dos símbolos nacionais, relêem-se a cultura popular e à mestiçagem; os estudos sobre o folclore começam a adquir uma grande visibilidade, culminando com o Movimento Folclórico Brasileiro, entre os anos 1940 e 1960 (Vilhena, 1997). Busca-se a “Essência” da Brasilidade, sob a ótica dicotômica, em que o Nordeste se torna símbolo de tradição, e o Sudeste de modernidade (Dantas, 1988).
Nesse cenário, a Bahia, se torna o locus da capoeira, considerada mais “pura” ( mais tradicional, mais angolana”), a capoeira é, então, integrada ao domínio do folclore.A capoeira deixa de ser vista como uma atividade de delinqüentes(‘vadiação”) e começa a ser descrita como um grande cerimonial, tal como o que ocorre com o candomblé.
A capoeira “é, mais do que uma arma de luta individual, uma brincadeira coletiva”, segundo Édison Carneiro (1950: 68)..Por volta do ano de 1942, enfatiza-se o aspecto esportivo dessa atividade que tem muitas outras leituras, conforme as relações capoeiristas e capoeiras...

LADAINHA: “A polifonia das vozes—representada pelas letras das cantigas, pelos sons dos instrumentos, pelo barulho dos corpos se locomovendo e pelas palmas dos observadores—6 uma das caracteristicas mais proeminentes da capoeira” (Maria Jose Somerlate Barbosa)

Dona Isabel que história é essa
Dona Isabel que hitória é essa
De ter feito a abolição
De ser princesa boazinha
Que libertou a escravidão
Eu to cansado de conversa
Eu to cansado de ilusão
Abolição se fez com sangue
Que inundava esse país
Que o negro transformou em luta
Cansado de ser infeliz
Abolição se fez bem antes
E ainda por se fazer agora
Com a verdade da favela
Não com a mentira da escola
Dona Isabel chegou a hora
De se acabar com essa maldade
De se ensinar pros nossos filhos
O quanto custa a liberdade
Viva Zumbi nosso rei negro
Que feise herói lá em Palmares
Viva a cultura desse povo
A liberdade verdadeira
Que já corria nos Quilombos
E já jogava capoeira
Ieee viva Zumbi,
Ieee viva Zumbi, camará
Ieee rei de Palmares,
Ieee rei de Palmares, camará
Ieee libertador,
Ieee libertador, camará

MAS… E, VOCÊ, QUAL É SEU PONTO DE REFERÊNCIA NA RODA DO JOGO E DO MUNDO?!

Fugimos prás grandes cidades, bichos do mato em busca do mito De uma nova sociedade, escravos de um novo rito Mas se tudo deu errado, quem é que vai pagar por isso?
(...)
A favela é a nova senzala,(...)
Revanche, Composição: Lobão e Bernardo Vilhena

“ALAFIA”… É A SOMA DE TUDO QUE UM SER HUMANO POSSA DESEJAR



NOTA IMPORTANTE
Lei 10.639/2003, obriga a inclusão no currículo oficial da Redende Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira”, e Parecer 003/2004 do Conselho Nacional de Educação, ademais, a nova Lei 11645/2008, a qual modificou alguns aspectos da Lei 10639/2003
LJD

Joaquim José da Silva Xavier Morreu a 21 de abril. Pela independência do Brasil


Dia de Tiradentes e da(s) Inconfidência(s) Mineira(s)

Joaquim José da Silva Xavier
Morreu a 21 de abril
Pela independência do Brasil
Foi traído e não traiu jamais
A inconfidência de Minas Gerais

Samba-enredo da Escola de Samba Império Serrano, em 1949, são Mano Décio da Viola, Penteado e Stanislaw Silva; tempos depois, a cantora Elis Regina regravou a música, fazendo também imenso sucesso.

Ai palavras, ai palavras, que
extraordinária potência a vossa

O Romanceiro da Inconfidência, CECÍLIA MEIRELES

TIRADENTES: nasceu em 1746, em Minas Gerais, na cidade de P.ombal, atualmente Tiradentes
TIRADENTES:morreu no Rio de Janeiro. Foi o principal líder da Inconfidência Mineira, "movimento libertário " que ocorreu em 1789, na então Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais

A INCONFIDÊNCIA MINEIRA E TIRADENTES E ...
INCONFIDÊNCIA = FALTA DE FÉ, FALTA DE FIDELIDADE AO REI

A História das Minas Gerais colonial é marcada por uma série de eventos e motins que abalaram e dificultaram o controle da metrópole portuguesa sobre esta região da colônia Brasil
A INCONFIDÊNCIA MINEIRA FOI A REVOLTA OCORRIDA EM 1789, NO INTERIOR DE MINAS GERAIS, BRASIL, CONTRA O DOMINÍO PORTUGUÊS.NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII. A COROA PORTUGUESA INTENSIFICOU SUA OPRESSÃO CONTRA O BRASIL , ATINGINDO EXPRESSIVAMENTE AS CLASSES ABASTADAS DE MINAS GERAIS QUE.DESCONTENTES, COMEÇARAM A SE REUNIR E DISCUTIR AS NECESSIDADES DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E DO ESTABELECIMENTO DA REBÚBLICA INSPIRADOS PELA IDEIAS ILUMINISTAS DA FRANÇA E DA RECENTE INDEPENDÊNCIA NORTE-AMERICANA
A PARTIR DE MAIO DE 1789 ,OS LÍDERES DO MOVIMENTO FORAM PRESOS E ENVIADOS PARA O RIO DE JANEIRO ONDE RESPONDERAM PELO CRIME DE INCONFIDÊNCIA (FALTA DE FIDELIDADE AO REI), PELO QUAL FORAM CONDENADOS. TODOS NEGARAM SUA PARTICIPAÇÃO NO MOVIMENTO, MENOS JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER,O ALFERES CONHECIDO COMO TIRADENTES,QUE ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DE LIDERAR O MOVIMENTO .
TIRADENTES, O DE MAIS "BAIXA CONDIÇÃO SOCIAL", FOI O ÚNICO CONDENADO À MORTE POR ENFORCAMENTO, SUA CABEÇA FOI CORTADA E LEVADA PARA VILA RICA.O CORPO FOI ESQUARTEJADO E ESPALHADO PELOS CAMINHOS DE MINAS GERAIS (21 DE ABRIL DE 1789);ERA O CRUEL EXEMPLO QUE FICAVA PARA QUALQUER OUTRA TENTATIVA DE QUESTIONAR O PODER DA METRÒPOLE, PORTUGAL
  • DO OUTRO LADO DA HISTÓRIA...
    As Inconfidências...
    Foram quatro Inconfidências que ocorreram na capitania das Minas Gerais durante o período pombalino. São elas: a Inconfidência de Curvelo de1760-1763; a Inconfidência de Mariana de 1769; A Inconfidência de Sabará de 1775 e, por fim, uma nova Inconfidência em Curvelo, no ano de 1776. Essas quatro Inconfidências revelam conflitos de âmbito local entre as elites mineiras, confrontos entre régulos ( Chefe ou rei de um pequeno território considerado bárbaro ou semibárbaro ) em disputas por cargos públicos e outras vantagens. As Inconfidências inauguram uma nova modalidade de contestação política nas Minas setecentistas.
As Inconfidências ocorridas nas Minas durante o consulado pombalino resultaram, de um lado, das profundas reformas levadas a cabo por Pombal e, de outro, das características intrínsecas à capitania e as formas de reação da população local às determinações da Coroa Portuguesa
  • As inconfidências desenroladas nas Minas Gerais entre os anos de 1760 a 1776 não foram movimentos políticos que se opuseram à monarquia enquanto instituição, e muito menos ocorreu qualquer questionamento dos laços que uniam os dois lados do Atlântico. Muito antes pelo contrário. O que se queria era a restauração do bom governo, como tinha sido o de dom João V...Os movimentos consistiram apenas brados contrários à tirania do governo de dom José I...As Inconfidências, que tiveram como palco as Minas Gerais durante o período pombalino, foram as primeiras ocorrências daquele gênero nas Minas Gerais e ao que parece, tiveram influência nos movimentos de contestação política que ocorreram nos últimos anos do período colonial, pois inauguram um novo espectro político de contestação.
    SACRÍLEGAS PALAVRAS, de Leandro Pena Catão

50 anos de Brasília; 1960-2010, Brasília-Brasílias, Modernidade-pós-modernidade...


"Os Candangos" - Brasília – Brasil
A escultura Os Guerreiros, mais conhecida como Os Candangos, está localizada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Erguida em 1959, a escultura de Bruno Giorgi é uma homenagem aos 80 mil trabalhadores responsáveis pela construção da capital. A obra mede oito metros de altura e é toda feita em bronze.

"Os Candangos "- Homenagem aos construtores de Brasília. O Congresso Nacional na Praça dos Três Poderes em Brasília.

Dia 21 de abril de 1960, às 9 horas da manhã , surgia Brasília, esplendorosa, imperiosa, majestosa, enigmática, pronta para receber histórias, algumas belas, outras não tão belas e, ainda, outras malfadadas histórias; entretanto, todas as histórias

"BRASÍLIA MONUMENTAL" -palavras do arquiteto - grandiosíssimo artista brasileiro Oscar Niemeyer, referindo-se à grandiosidade de Brasíia , sua obra, "pelo espaço público"

BRASÍLIA: Planalto Central do país, a maior epopeia brasileira do século XX !

BRASÍLIA: Distrito Federal !!!


BRASÍLIA: declarada um Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Unesco, em 1987.

Mas..."O que é Brasília e o que é Distrito Federal?!"
Dentre tantas e diferentes , e até divergentes , histórias que buscam explicar as causas e as finalidades para a construção de Brasília- capital do pais- ora, ficamos assim :
Brasília foi o resultado do desejo de um presidente da república - Juscelino Kubitschek - que resolveu abraçar, de corpo e alma, a construção da nova capital. Porém, Desde a primeira constituição republicana já constava um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do país

O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, onde se localiza a capital federal

Até a criação de Brasília, a capital federal localizava-se na cidade do Rio de Janeiro, antecedida por Salvador

  • Viés trágico da construção ...“50 anos de progresso em 5 anos de governo” dizia o slogan emblemático de Juscelino Kubistchek, o presidente ...

  • E ficam nossas LOUV-A-ÇÕES AOS CANDANGOS

Aos candangos - operários que ergueram os poderes e os palácios da nova capital - não lhes foi permitido habitar a cidade que erigiram, e muitos deles viram, mais uma vez, seus eldorados transformarem-se em pó. O pó vermelho do Planalto Central a enterrar-lhes os ossos, a empurrar-lhes para fora do Plano Piloto, a derrubar-lhes os barracos.

Livro-blog; autora: Amneres


  • BRASÍLIA: símbolo de contrastes do país ...
  • AS MAL TRAÇADAS LINHAS ...BRASÍLIA E...BRASÍLIAS...

De acordo com o IBGE, o Distrito Federal é a unidade da federação mais desigual do país. "Pequeno pedaço" muito rico, representado pelo Plano Piloto, e o restante da região, "geralmente segregado e esquecido

José Galbinski, Arquiteto da Universidade de Brasília (UnB)


21/04/2010 - 07h57 - Folha on line:
Para Oscar Niemeyer, desigualdade social é o principal problema de Brasília

  • A TRANSFORMAÇÃO DE NOSSO MUNDO SOCIAL NUM UNIVERSO MAIS JUSTO E SOLIDÁRIO É QUE PODERÁ MUDAR A ARQUITETURA. E, SE UM DIA ISSO OCORRER, NÓS, ARQUITETOS, SEREMOS CONVOCADOS PARA REALIZAR GRANDES OBRAS PÚBLICAS

Oscar Niemeyer-21/04/2010 - 07h57- Folha on line












AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA SAERJ 2010

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA SAERJ 2010

MÊS DE ABRIL DE 2010 :

27 /04- LÍNGUA PORTUGUESA; E 28/04 - MATEMÁTICA

INÍCIO: 19 HORAS


  • ATOS DA SECRETÁRIA
    RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 4.437 DE 29 DE MARÇO DE 2010
    INSTITUI O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA
    EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
    - SAERJ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

    RECORTES DO DIÁRIO OFICIAL- Rio de Janeiro, quarta-feira - 31 de março de 2010- Fls.35

    Art. 2º-Os alunos serão avaliados nas disciplinas de Português e Matemática, por meio de prova padrão a ser aplicada a todos os alunos de um mesmo ano/série, assegurando-se a todos igualdade de condições no processo avaliativo
    Art. 4º- Como incentivo aos alunos, para que se apropriem da importância da avaliação externa para verificação de suas aprendizagens e se sintam motivados a participar, pode-se adotar diferentes sistemas de premiação.
    Art. 5º- O prêmio a ser oferecido e o quantitativo de alunos premiados serão fixados em resolução editada pela Secretaria de Estado de Educação


  • Rio de Janeiro, 29 de março de 2010
    TEREZA PORTO
    Secretária de Estado de Educação


C. E. JOSE MARTI: RELAÇÕES PLURAIS PELA SINGULARIDADE
DA AVALIAÇÃO-PROJETO INTERTITULAR DO CEJM :
NOS DES- EMBARAÇOS DOS DES-A-FIOS DA AVALIAÇÃO

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PÁSCOA, CON- SAGR-A-ÇÃO AO AMOR


FÉ CEGA, FACA AMOLADA

AGORA NÃO PERGUNTO MAIS PRA ONDE VAI A ESTRADA
AGORA NÃO ESPERO MAIS AQUELA MADRUGADA
VAI SER, VAI SER, VAI TER DE SER, VAI SER FACA AMOLADA
O BRILHO CEGO DE PAIXÃO E FÉ, FACA AMOLADA
DEIXAR A SUA LUZ BRILHAR E SER MUITO TRANQUILO
DEIXAR O SEU AMOR CRESCER E SER MUITO TRANQÜILO
BRILHAR, BRILHAR, ACONTECER,

BRILHAR FACA AMOLADA
IRMÃO, IRMÃ, IRMÃ, IRMÃO DE FÉ FACA AMOLADA
PLANTAR O TRIGO E REFAZER O PÃO DE CADA DIA
BEBER O VINHO E RENASCER NA LUZ DE TODO DIA
A FÉ, A FÉ, PAIXÃO E FÉ, A FÉ, FACA AMOLADA
O CHÃO, O CHÃO, O SAL DA TERRA,

O CHÃO, FACA AMOLADA
DEIXAR A SUA LUZ BRILHAR NO PÃO DE TODO DI
DEIXAR O SEU AMOR CRESCER NA LUZ DE CADA DIA
VAI SER, VAI SER, VAI TER DE SER,

VAI SER MUITO TRANQUILO"
MILTON NASCIMENTO



quinta-feira, 1 de abril de 2010

À MEDIDA DE GRANDEZA ÉTICA E ESTÉTICA DA HUMANIDADE DO HOMEM


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE ENSINO METROPOLITANA III – CR - 26
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI – U. A. 181731; UE33069948
ATO AUTORIZATIVO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO DE 1987
RECONHECIMENTO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO DE 1987
Av. Professor Plínio Bastos, 631 - Olaria - CEP.: 21021-350– RJ / RJ; Tel.:23347527 ( E-MAIL COLEGIOESTADUALJOSEMARTI@GMAIL.COM
BLOG: aaejosemarti@yahoo.com.br
C.E.JOSE MARTI, A
ESCOLA-DA-NOITE: "O PENSAMENTO
PARECE UMA COISA À TOA,MAS COMO É
QUE A GENTE VOA, QUANDO COMEÇA A
PENSAR..."
TEXTOS MOTIVACIONAIS DA REUNIÃO GERAL / 2010, em 31 DE MARÇO DE 2010
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI; A ESCOLA-DA-NOITE, ESCOLA EX-POENTE

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada.Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Lya Luft


Eu dizia que efetuar algo de sua potência é sempre bom. É o que diz Spinoza. Mas isso traz problemas. É preciso especificar que não existem potências ruins. O que é ruim não é... O ruim é o menor grau de potência. E este grau é o poder. O que é a maldade? É impedir alguém de fazer o que ele pode, é impedir que este alguém efetue a sua potência. Portanto, não há potência ruim, há poderes maus. E talvez todo poder seja mau por natureza. Não, talvez seja muito fácil dizer isso. Mas mostra bem a idéia da ... A confusão entre poder e potência é arrasadora, porque o poder sempre separa as pessoas que lhe estão submissas, separa-as do que elas podem fazer. Tanto que foi deste ponto que partiu Spinoza. Como você citou: "A tristeza está ligada aos padres, aos tiranos..."
GILLES DELEUZE

NÃO FAÇO NADA SEM ALEGRIA.
JE NE FAY RIEN SANS GAYETÉ- FRASE DE MONTAIGNE, NA ORTOGRAFIA FRANCESA DO SÉCULO XVI

Renova-te!/Renasce em ti mesmo!/Multiplica teus olhos para veres mais!/ Multiplica teus braços para semeares tudo!"...
Cecília Meireles

A PÁSCOA É, POR EXCELÊNCIA, A REVIVIFICAÇÃO DO PRINCÍPIO BÁSICO DA EXISTÊNCIA: O AMOR
LJD

A DIREÇÃO DO C.E. JOSE MARTI, HOSPITALIDADE PELO AMOR