8 DE MARÇO:
DIA INTERNACIONAL
DA MULHER E principiamos com uma frase lapidar,
pragmática, que diz :
AS MULHERES CONSTITUEM A METADE
MAIS BELA DO MUNDO
Rousseau, filósofo
humanista suíço
Desconstruindo Amélia
Pitty
Já é tarde, tudo está
certo
Cada coisa posta em seu
lugar
Filho dorme ela arruma o
uniforme
Tudo pronto pra quando
despertar
O ensejo a fez tão prendada
Ela foi educada pra
cuidar e servir
De costume esquecia-se
dela
Sempre a última a
sair...
Disfarça e segue em
frente
Todo dia até cansar
Uooh!
E eis que de repente ela
resolve então mudar
Vira a mesa
Assume o jogo
Faz questão de se cuidar
Uooh!
Nem serva, nem objeto
Já não quer ser o outro
Hoje ela é um também
A despeito de tanto
mestrado
Ganha menos que o
namorado
E não entende porque
Tem talento de
equilibrista
Ela é muita se você quer
saber
Hoje aos 30 é melhor que
aos 18
Nem Balzac poderia prever
Depois do lar, do
trabalho e dos filhos
Ainda vai pra nigth
ferver
Disfarça e segue em
frente
Todo dia até cansar
Uooh!
E eis que de repente
ela resolve então mudar
Vira a mesa
Assume o jogo
Faz questão de se cuidar
Uooh!
Nem serva, nem objeto
Já não quer ser o outro
Hoje ela é um também
Uuh
Disfarça e segue em
frente
Todo dia até cansar
Uooh!
E eis que de repente
ela resolve então mudar
Vira a mesa
Assume o jogo
Faz questão de se cuidar
Uooh!
Nem serva, nem objeto
Já não quer ser o outro
Hoje ela é um também
8 DE MARÇO: DIA
INTERNACIONAL DA MULHER
No ano de 1911, no dia 8
de março, celebrou-se pela primeira vez o “Dia da Mulher”
A ideia da existência de
um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da
Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a
incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de
trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivos de frequentes
protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos
seguintes, em várias partes do mundo; ano a ano, fortaleceu-se o movimento em
defesa da mulher, em igualdade de direitos e deveres com os homens
NO C E JOSE MARTI,
VISLUMBRAMOS, NESTE SÉCULO XXI, AS MULHERES SOB A LUZ DA CENA PÚBLICA, VOZES DE
MULHERES-CONTADORAS E FAZEDORAS DE HISTÓRIAS ...”MULHER”, EM GÊNERO, NÚMERO E
GRAU: MULHERONAS!!!
VOZES E E-FEITOS DE
MULHERONAS: ACEDER À PALAVRA É ACEDER À HISTÓRIA...PALAVRA É FORÇA E PODER!!!
LÍNGUA É “ANIMA”! LÍNGUA
E (É) LIBERDADE!!!
Ao multiplicar os papéis
que assume na sociedade, a mulher impôs ajustes ao idioma, como adequar o
gênero gramatical de termos como “poeta”, "presidente" e
"sargento”
O gênero do gênero ; Revista Língua
Portuguesa
Face aos festejos pelas inumeráveis conquistas alcançadas, é
imprescindível dar prosseguimento aos movimentos pela igualdade de direitos
entre homens e mulheres, com permanente foco para a dignidade humana, pois
ainda há situações de desigualdade que devem ser superadas. Uma delas é a
violência que sofrem as mulheres
Urge lembrar que a
violência contra as mulheres é a violação mais generalizada dos direitos
humanos.
Em determinadas
sociedades, a existência de situações de violência contra a mulher fere a
dignidade da pessoa humana...
Violência é violência! Abaixo os eufemismos lingüísticos,
“violência simbólica “ é expressão douta de agente da violência!!!
LJD
Basta
pensar na camuflada situação de mulheres jovens e adultas, e mesmo idosas,
trabalhando como empregadas domésticas, afastadas da família e alijadas do
mundo, desconhecedoras do valor de ter direitos, sujeitas, à não só à
exploração econômica como também a outros tipos de exploração impingida pelo
pseudo empregador, patrão, senhor absoluto. E faz-se o silêncio, negam-se os direitos e
liberdades fundamentais inerentes à dignidade da pessoa humana
Urge garantir o gozo efetivo
dos direitos humanos por
todas as mulheres sem distinção alguma deve ser a idéia-chave para a igualdade
entre homens e mulheres .Abaixo
todas as formas de violência, “ violência é violência”!!!
NOTA:
A violência simbólica se
baseia na fabricação de crenças no processo de socialização, que induzem o
indivíduo a se enxergar e a avaliar o mundo de acordo com critérios e padrões
definidos por quem detém o poder.
A violência simbólica assenta-se na construção de crenças
coletivas e faz parte do discurso dominante, que por muito tempo silenciou a
mulher ; mas mulheres lutaram contra os ogres devoradores de sonhos alheios,
muitos homens, também, estiveram ao lado dessas mulheres, em defesa da mulher,
crendo em um mundo melhor possível, de justiça e paz
Não
obstante muitas vozes reforçaram o coro dos descontentes, enaltecendo a mulher,
o esplendor da linguagem feminina; assim, registraram-se alguns pensamentos e
idéias libertárias:
Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja
a nossa própria substância.
SIMONE DE BEAUVOIR
Inútil querer me
classificar,eu simplesmente escapulo não deixando. Gênero não me pega mais.
CLARICE LISPECTOR
Mulher é desdobrável. Eu
sou.
ADÉLIA PRADO
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida,
removendo pedras e plantando flores.
CORA CORALINA
Inscrita nas coisas, a ordem masculina se inscreve também nos
corpos através de injunções tácitas, implícitas nas rotinas da divisão do
trabalho ou dos rituais coletivos ou privados. As regularidades da ordem física
e da ordem social impõem e inculcam as medidas que excluem as mulheres das
tarefas mais nobres…, assinalando-lhes lugares inferiores…, ensinando-lhes a
postura correta do corpo…, atribuindo-lhes tarefas penosas, baixas e
mesquinhas.
Violência simbólica:
“violência suave, insensível, invisível às suas próprias vítimas, que se exerce
essencialmente pelas vias puramente simbólicas da comunicação e do
conhecimento, ou, mais precisamente, do conhecimento, do reconhecimento ou, em
última instância, do sentimento
PIERRE BOURDIEU
Viver de (por) amor, sim! Morrer
de (por) amor, não!!!
Leila
Diniz
A lei
Maria da Penha (Lei 11.340), aprovada em 7 de agosto de 2006 trouxe uma série
de benefícios para garantir às mulheres o pleno exercício de seus direitos , cidadãs da sociedade
brasileira, cidadãs do mundo.