domingo, 1 de novembro de 2009

CUBA, UMA ILHA – UMA PORÇÃO DE ESPERANÇAS CERCADA DE EXPECTATIVAS POR TODOS OS LADOS

JOSE MARTI- 1853-1895 -------------------












FIDEL CASTRO-13 DE AGOSTO DE 1926- *



CUBA, ÚNICO PAÍS COMUNISTA DA AMÉRICA LATINA, COMEMORA, NESTE ANO DE 2009, O ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA , LIDERADA POR FIDEL CASTRO , QUE, NA SUA LUTA, RECEBEU FORTE INFLUÊNCIA DO “COMPANHEIRO” ERNESTO CHE GUEVARA (CONHECIDO COMO “CHE”)


FIDEL ALEJANDRO CASTRO RUZ (NASCEU EM BIRÁN, 13 DE AGOSTO DE 1926) , AINDA MUITO JOVEM, DESTACOU-SE COMO SÁBIO POLÍTICO REVOLUCIONÁRIO CUBANO; ---HOMEM - SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA FRENTE A WASHINGTON, PARA SEUS PARTIDÁRIOS, OU DITADURA PURA E SIMPLES, SEGUNDO SEUS ADVERSÁRIOS
Após a revolução (1959) , Fidel Castro aproxima-se da União Soviética e na década de 1960, os
Estados Unidos implanta um bloqueio econômico à Cuba, influenciando também na expulsão do país da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Com a queda do muro de Berlim e o fim dos regimes socialistas na Europa Oriental, Cuba começou a passar dificuldades sem os investimentos soviéticos
Fidel Castro foi presidente de
Cuba desde a Revolução Cubana (1958/1959-2008), que derrubou o governo pró-americano do general Fulgêncio Batista ; contudo, em 19 de fevereiro de 2008, Fidel Castro anunciou sua renúncia ao cargo de presidente de Cuba e à chefia do Partido Comunista Cubano. O sucessor de Castro, no comando de Cuba, atualmente, é seu irmão mais jovem Raúl Castro.

  • “Hoje a Revolução tem pela frente um novo desafio: garantir no futuro, em quantidade, a força de trabalho necessária às novas necessidades que os tempos vindouros trarão para o povo cubano.”
    O Militante, Manuela Bernadino, 01/01/2009

  • ENTREVISTA À CARTA MAIOR, DOMINGO, 01 DE NOVEMBRO DE 2009 - CARLOS TABLADA: - “REPENSAR O NOSSO SOCIALISMO É A MELHOR FORMA DE CELEBRAR A REVOLUÇÃO CUBANA”

    Carlos Tablada, professor da Universidade de Havana e redator da revista Alternatives Sud, do Centro Tri-continental (CETRI), além de Fundador do Fórum Mundial de Alternativas e membro do júri do Prêmio Casa das Américas.
    (...) A Revolução Cubana se caracterizou sempre por uma grande vitalidade, por uma busca constante de novos caminhos. A outra coisa que não nos fez perder foi o internacionalismo. Quando Cuba surge como uma nação, surge junto uma posição internacionalista, tanto cultural como política. E é precisamente esse internacionalismo que nos ajudou a não nos perdermos e seguirmos a busca de um caminho próprio. E, por outra parte, é necessário avaliar as condições tão difíceis sob as quais nos desenvolvemos, nós estamos submetidos a um bloqueio criminal, econômico político e financeiro. Os Estados Unidos perseguem aos empresários e os ameaça se negociam com Cuba. Um barco mercante que entra em Cuba tem que esperar seis meses para poder entrar em um porto norte-americano. Tu imaginas, nós compramos na Europa várias coisas. Fora as agressões militares, biológicas e o terrorismo que aplicaram. Tudo isso deixou feridas já reconhecidas e se não fossem elas, nosso desenvolvimento teria sido maior.



  • Cuba festeja 50 anos de uma Revolução que marcou o século 20
    "Mudanças, pouco a pouco, dentro do socialismo", prometeu Raúl Castro em 2007, abrindo esperanças de abertura numa economia 90%controlada pelo Estado.Amigos e inimigos acreditam que, aposentado e sem aparecer em público há dois anos e meio, Fidel Castro exerce sua ainda poderosa influência na evolução ou paralisia das mudanças, como zeloso guardião de uma Revolução que, concordam uns e outros, deixou sua marca no século 20.
    Hoje, Cuba conta com índices de saúde de primeiro mundo, mortalidade infantil de 5,3 para cada mil nascidos vivos - igual à do de Canadá e inferior à dos Estados Unidos-, expectativa de vida de 77 anos, descobertas científicas, títulos mundiais no esporte e uma vasta cultura.”
    Último Segundo, Opinião, 22/12/2008

Cuba comemora 50 anos de Revolução dividida entre transição e continuidade. Uma célebre declaração, em 8 de janeiro de 1959, de Fidel Castro, em 2009, re-vigora-se, por tamanha verdade sobre Cuba, hoje, há 50 anos da revolução:

  • Estamos num momento decisivo da nossa história. A tirania foi derrotada. A alegria é imensa. E, no entanto, há ainda muito para fazer. Não nos enganemos acreditando que para diante tudo será fácil. Talvez no futuro tudo seja mais difícil.

LJD













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