A LIBERDADE É DEFENDIDA COM DISCURSOS E ATACADA COM METRALHADORAS.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
NÃO HÁ PERDÃO PARA OS ATOS DE ÓDIO. O PUNHAL QUE SE CRAVA EM NOME DA LIBERDADE, SE CRAVA NO PEITO DA LIBERDADE
JOSE MARTÍ
(...) Em meio a carros blindados do Exército, uma cena de contraste: uma menina fazia 15 anos no sábado. Vestida de branco, ela passou pela barreira policial.(...)
(...) Já era quase fim da madrugada quando encontramos os convidados voltando da festa de aniversário. Todos foram revistados, mas disseram que nada atrapalhou a comemoração que já tinha sido preparada com muita antecedência.
Fonte: em 28 nov. 2010 ... Em meio a carros blindados do Exército, uma cena de contraste: uma menina fazia 15 anos no sábado. Vestida de branco, ela passou pela barreira policial. Na madrugada, mais tiros. ... Bette: Doutor Ronaldo, Complexo do Alemão completamente tomado pela polícia? “Perfeitamente. ...
fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/
A Cidade
Chico Science & Nação Zumbi
O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são boas.
E a cidade se apresenta centro das ambições,
Para mendigos ou ricos, e outras armações.
Coletivos, automóveis, motos e metrôs,
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade se encontra prostituída,
Por aqueles que a usaram em busca de saída.
Ilusora de pessoas e outros lugares,
A cidade e sua fama vai além dos mares.
No meio da esperteza internacional,
A cidade até que não está tão mal.
E a situação sempre mais ou menos,
Sempre uns com mais e outros com menos.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (haha)
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (ê)
Num dia de Sol, Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
Sangue De Bairro
Chico Science & Nação Zumbi
Besouro, Moderno, Ezequiel.
Candeeiro, Seca Preta, Labareda, Azulão.
Arvoredo, Quina-Quina, Bananeira, Sabonete.
Catingueira, Limoeiro, Lamparina, Mergulhão, Corisco!
Volta Seca, jararaca, cajarana, Viriato.
Gitirana, Moita-Brava, Meia-noite, Zambelê.
Quando degolaram minha cabeça, passei mais dois
minutos vendo meu corpo tremendo, e não sabia o que
fazer.
Morrer, viver, morrer, viver!
Ney Matogrosso
Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Baião da Penha
Banda João de Barro
Álbum: Otras
Demonstrando a minha fé
Vou subir a Penha a pé
Pra fazer minha oração
Vou pedir à padroeira
Numa prece verdadeira
Que proteja o meu baião
Penha, Penha
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, Venha
Trazer paz para o meu lar
Nossa senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
O poder de te exaltar
Mas dê benção padroeira
Pra essa gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar
Penha, Penha
Eu vim aqui me ajoelhar
Venha, Venha