sexta-feira, 27 de julho de 2012


Dia 30 de julho, início do 2º semestre do ano letivo de 2012, nosso reencontro , nas palavras de Jean-Pierre Vernant, ilustre historiador francês do século XX, fornece-nos  uma interessante síntese sobre a atividade-fim da escola, a in-formação integral do aluno-cidadão:  Aprendo algo sobre mim mesmo quando faço história: estou longe de mim e me reencontro,  e é esse vaivém entre o passado e presente que o homem se constitui”    

Se soubesse como gosto das suas cheganças, você chegaria correndo todo dia
Chico Buarque


ESCOLA-DA-NOITE: um elevado repositório de grandiloquência  de  muitas e diversificadas manifestações das mais humanas  “in-confessadas con-fabulações”; nossas escolas, há muito,  “abandonadas” por nossas crianças,  nossos  jovens; ou terão sido eles os “abandonados”, os excluídos, pela escola?! Que evasão é  essa, tão antiga e, ainda, tão aflitiva nesse tempo de tantas e persuasivas chamadas da escola, da “Educação Para (e Por) Todos”?

A par dessas e outras incontáveis perguntas, urge melhorar, continuamente, a escola e, para tanto, o foco está na sinergia, na empatia, das relações pessoais, com responsabilidade social e cidadania, ética e competência

SEM OBRIGAR (-SE), MAS POR VONTADE, POR ESCOLHA, POR  PRAZER E UTILIDADE, É QUE SE VAI À ESCOLA!
Tanto temos falado, tanto temos escrito, desejado,  prometido, pedido, e até  mesmo suplicado; tanto temos dito e desdito, feito e desfeito;  como, então, explicar  tanto  “abandono”, se não, admitindo que sem “gente motivada, desejante, e “desejada”,  não há aparato tecnológico, eletrônico,  que se sobreponha, ou se iguale, em valor à pessoa envolvente, envolvida, comprometida, sinérgica, interessante, cativante, convincente, competente, pessoa, enfim, dotada de ética e estética
É imperativo, sim, admitir que as pessoas-profissionais afetuosos, dedicados, que se “comprometem” com políticas públicas de inclusão social , envolvidos com (pelo) bem-comum,    São o recurso sem o qual todos os outros recursos se dispersam, evadem-se, assim como nossos “alunos evadidos”, ou melhor, “abandonados pela escola”
LJD

As emoções definem o espaço relacional no qual ocorrem nossas ações, o que se diz, pela linguagem. Então, o mesmo gesto, o mesmo movimento vai ter um caráter ou outro segundo a emoção que o origina. O mesmo discurso vai ter um caráter ou outro segundo a emoção a partir do qual ele foi gerado, de onde ele se faz. As culturas são redes fechadas de conversações que produzem a configuração do emocionar, é nessa rede fechada de conversações que vai formar o caráter da cultura. Por isso é a emoção que guia, no fundo, o fluir histórico.
Humberto Maturana



O PROJETO PRESENÇA  FOMENTA, PROMOVE,  UM QUESTIONAMENTO, UM REPENSAR, REFLEXIVA E  RIGOROSAMENTE, ACERCA  DA EVASÃO ESCOLAR E, POIS, O  DIREITO INALIENÁVEL À EDUCAÇÃO, EFICAZ E EFICIENTE; MAIS QUE O PODER IMPERATIVO DO ESTADO SOBRE SUA OBRIGATORIEDADE; OUTROSSIM, A PARTIR DE POLÍTICAS PÚBLICAS CERTIFICADORAS DE QUE A ESCOLA É ESPAÇO PULSANTE,  PREPONDERANTE , VIGOROSO, PARA A MAIS PLENA REGULAMENTAÇÃO SOCIAL. DESEJAMOS QUE, NESSE RETORNO, O PROJETO PRESENÇA , PRINCIPIANDO POR NOSSA COMUNIDADE ESCOLAR,  TRAGA-NOS  AS CONSTANTES E DESEJADAS PRESENÇAS  DE PAIS, MÃES, AVÔS,  IRMÃOS, AMIGOS, DOS MAIS PRÓXIMOS AOS MAIS DISTANTES, À NOSAA ESCOLA, CORDIAL, HOSPITALEIRA, INCLUSIVA, DEMOCRÁTICA, CIDADÃ



C. E. JOSE MARTI, TRABALHANDO, COM PERSEVERANÇA, FÉ  E ESMERO,  PELO  FIM DA EVASÃO ESCOLAR, UM EMPREENDIMENTO DE VALORAMENTO À EDUCAÇÃO, LIVRE DE TRAVESTIMOS SEMÂNTICOS, PELA TRANSPARÊNCIA E GRANDIOSIDADE  DEVIDAS À PALAVRA “EDUCAÇÃO”, PARA (POR) TODOS NÓS!
LJD

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