terça-feira, 31 de maio de 2011

NOSSA FESTA JUNINA!!! ARRAIAL DO ZÉ RAIÁ...


BANDEIRINHAS, VOLPI
 OI, PESSOAL, COMO COMBINA-MOS, PORQUE QUEREMOS TODOS SER "FESTA ", PORQUANTO A VIDA  FAZ SUA FESTA PARA AQUELES QUE CUMPREM SEUS DEVERES , OFERECENDO-LHES DIREITOS INALIENÁVEIS, COMO A ALEGRIA QUE FESTEJA A CONVIVÊNCIA DE RESPEITO MÚTUO, PELO AFETO RECEBIDO E OFERTADO, O C E JOSE MARTI FARÁ A SUA FESTA JUNINA, "JUNTOS, FAREMOS TODOS"; ASSIM:

ARRAIAL DO ZÉ RAIÁ
DIA 14 DE JULHO DE 2011

ABERTURA ÀS 19 HORAS, COM TODOS OS "APETRECHOS"  DE NOSSA HISTÓRIA , O ARRAIAL DE TODAS AS GENTES, CORDIAL E INCLUSIVAMENTE!!!

PROCURE O "PROFESSOR CLÉCIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA", ESSE É O NOME, GRANDE MESTRE!!!

PROCURE A SECRETARIA DE NOSSA ESCOLA, COMO  SEMPRE, ESPERAMOS POR VOCÊ!!!

A
DI-
RE-
ÇÃO
DO
C E
JOSE
MARTI

segunda-feira, 30 de maio de 2011

C E JOSE MARTI: AMAR E SER AMADO...

DO C E JOSE MARTI







AOS NOSSOS AMADOS ALUNOS, SEMPRE, PREZANDO A GALANTERIA DO CONVÍVIO


URGENTE!!!
REUNIÃO !


DIA 03/06 - sexta-feira, Reunião com pais - ou responsáveis legais - de alunos de nossa escola - com início às 20 horas e 30 minutos, pontualmente


SABEMOS TODOS DO ÊXITO DE NOSSA REUNIÃO, PORQUANTO RESPEITAMO-NOS E CONFIAMOS NA NOSSA ESCOLA, DEVERAS, PÚBLICA, INCLUSIVA, DEMOCRÁTICA E CIDADÃ




A DIREÇÃO DO C E JOSE MARTI


RIO DE JANEIRO, 30 DE MAIO DE 2011

CALENDÁRIO SINÓPTICO - 2º BIMESTRE DE 2011

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
REGIONAL METROPOLITANA III
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI – U.E. 33069948 U.A. 181731
ATO AUTORIZATIVO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO/ 1987
RECONHECIMENTO: DECRETO Nº 10.009 DE 12 DE JUNHO DE 1987
ENDEREÇO: Av. Prof.º Plínio Bastos, 631 - Olaria – RJ / RJ
CEP.: 21021-350 – Tel.: 233447527 Fax: 23347528
E-mail:colegioestadualjosemarti@gmail.com
 Blogger: http://cejosemarti.blogspot.com/


CALENDÁRIO SINÓPTICO
DO C.E. JOSE MARTI
ATINENTE AO 2º BIMESTRE 


PERÍODO DE 02/05 a 14/07/ 2011
TOTAL DE DIAS LETIVOS NO 2º BIMESTRE / 2011= 53 DIAS LETIVOS
ASSIM, TOTAIS PARCIAIS: MAIO=22 DIAS LETIVOS, JUNHO= 21 DIAS LETIVOS, JULHO=10 DIAS LETIVOS


03/06 - sexta-feira, Reunião com pais - ou responsáveis legais - de alunos de nossa escola - com início às 20 horas e 30 minutos, pontualmente


04/06 – Sábado- REPE - Reunião Pedagógica - com início às 9 horas, pontualmente; convocação geral, todos os segmentos da Unidade Escolar


De 27/06 a 01/07 - de segunda à sexta-feira -AVAL2/2011– avaliação global do respectivo bimestre, intertransmulti-in-disciplinar, com foco para o Currículo Mínimo


07/07 - Quinta-feira - culminância do PAP2/2011-Projeto de Ações sócio (psico)pedagógicas; PROJETO ATINENTE À EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO C E JOSE MARTI: INTER -(IN)- CON- FLUÊNCIAS DO RE- UNI -(DI)- VERSO
C E JOSE MARTI, CON-SUBSTANTIVANDO O IFC/RS  E  5S
Título: FLORESTAS, SOMBRAS E ÁGUAS FRESCAS 
Tema : MEIOS AMBIENTES, BIODIVERSIDADES E SUSTENTABILIDADES... RE- UNI -(DI)- VERSO

15/07 -Sexta-feira- COC2/2011- 2º Conselho de Classe- , com início às 18 horas e 30 minutos, pontualmente



De 18/07 a 31/07 - RECESSO ESCOLAR


01/08 - Segunda-feira - Início do 3º Bimestre/2011- 2º semestre de 2011- Retorno às aulas


05/08 - sexta-feira - Reunião com pais - ou responsáveis legais - de alunos de nossa escola com   início às 20 horas e 30 minutos, pontualmente; consolidado de notas/médias referentes ao desempenho escolar do aluno no semestre/2011
 e
 orientações/diretrizes/perspectivas para o bem-sucedido processo ensino-aprendizagem

06/08 – Sábado- REPE - Reunião Pedagógica - -com início às 9 horas, pontualmente.



NINGUÉM PODE NEGAR QUE UMA REDE […] DE FILIAÇÕES ECONÔMICAS E PSÍQUICAS ESTÁ SENDO TECIDA NUMA VELOCIDADE QUE AUMENTA SEMPRE,QUE ABRAÇA E CONSTANTEMENTE PENETRA CADA VEZ MAIS FUNDO EM NÓS.A CADA DIA QUE PASSA, TORNA-SE UM POUCO MAIS IMPOSSÍVEL PARA NÓSAGIR OU PENSAR DE FORMA QUE NÃO SEJA COLETIVA […] NÓS CHEGAREMOS AO PRINCÍPIO DE UMA NOVA ERA. A TERRA GANHA UMA NOVA PELE. MELHOR AINDA, ENCONTRA SUA ALMA
CHARDIN, 1947, APUD: ZWARG


A DIREÇÃO DO C E JOSE MARTI

domingo, 29 de maio de 2011

a arte contrasta a secura da caatinga brasileira com o potencial alimentar do mandacaru.



A PROPÓSITO DE NOSSO PAP2/2011:
FLORESTAS, SOMBRAS
 E ÁGUAS FRESCAS

Os dois conjuntos de mandacarus plantados pelo artista paulistano têm esferas vermelhas com iluminação interna, mimetizando os frutos naturais dessa planta.

Festival de Jardins do MAM (Museu de Arte Moderna), que aconteceu no Parque do Ibirapuera, do dia 22 de setembro  a dezembro de 2010,
 em São Paulo; Sob o tema “alimentação”, artistas brasileiros e franceses participam dessa primeira versão fora da França do Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire

DENTRE OS ARTISTAS BRASILEIROS, QUE PARTICIPARAM DA MOSTRA, DESTACAMOS PAZÉ, MIMETIZANDO À PAISAGEM AO REDOR DO MAM ”MANDACARUS”, SEGUNDO O ARTISTA A SIMBOLOGIA SE DÁ PELA FORTALEZA DO MANDACARAU; MAS, PARADOXALMENTE, A FRAGILIDADE QUE ENCERRA O MANDACARU, BASTANDO ULTRAPASSAR OS SEUS ESPINHOS E SE CHEGA A ESSA  NOBRE FRAGILIDADE

DIANTE DESSA TÃO EXPRESSIVA MENSAGEM DA ARTE, INTERPENETRANDO NA NATUREREZA,  QUE SE HARMONIZA COM A CULTURA, À CIDADE, AO URBANO. REPRODUZIMOS A IMAGEM DESSA MAGNÍFICA OBRA DE PAZÉ PARA QUE VOCÊ, ESPECTADOR, LEITOR, INTERAJA COM ELA, DIALOGUE COM ELA, FAZENDO OUTRAS E SIGNIFICATIVAS INFERIÇÕES , ANALOGIAS, FOMENTADAS PELA LINGUACEM IMAGÉTICA, O PODER MULTIMIDIÁTICO DA IMAGEM, O INTERDITO, O METATEXTO

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DO DIA DO DESAFIO, NO C E JOSE MARTI...O CORPO É, NATURALMENTE, UMA FESTA!!!

É próprio do homem sábio alimentar-se e recrear-se com comida e bebida moderadas e agradáveis assim como com os perfumes, a amenidade das plantas verdejantes, o ornamento, a música, os jogos desportivos, os espetáculos e outras coisas deste gênero, de que cada um pode usar sem dano algum para outrem. Com efeito, o corpo humano é composto de muitas partes de natureza diversa, que carecem continuamente de alimento novo e variado, para que o corpo seja igualmente apto para todas as coisas que podem seguir-se da sua natureza, e consequentemente, para que a alma [mente] seja também igualmente apta para entender simultaneamente várias coisas. Esta norma de vida está, pois, perfeitamente de acordo com os nossos princípios e com o uso comum; por isso, este gênero de vida, se é que há outros, é o melhor e deve ser recomendado por todos os meios

Ética, IV, proposição XLV, escólio , Espinosa







quarta-feira, 25 de maio de 2011

DIA DO DESAFIO 2011: PRECISOS E PRECIOSOS MOVIMENTOS DO CORPO, DO CORPO, DA ALMA

O corpo humano é uma unidade,integrado...
Homem Vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci(1490)

O Homem Virtuano é símbolo da simetria básica do corpo humano e, por extensão, para o universo como um todo.

O SER HUMANO SE FAZ TANTO NO MOVIMENTO E NA DINAMICIDADE DO ENCONTRO, QUANTO NO RECOLHIMENTO E NO SILÊNCIO DE SI MESMO. SUA ADAPTAÇÃO À NOVA REALIDADE PRECISA DESSES DOIS MOMENTOS E SE DÁ NA ÁREA DA LIBERDADE. LIBERDADE DE CRIAR UMA NOVA E ORIGINAL MANEIRA DE SER, COM NOVOS PARÂMETROSE VALORES PRÓPRIOS

 


BASTA EU ACORDAR, DIZ FOUCAULT, QUE NÃO POSSO ESCAPAR DESTE LUGAR, O MEU CORPO. POSSO ME MEXER, ANDAR POR AÍ, MAS NÃO POSSO ME DESLOCAR SEM ELE. ( Michel Foucault)

O QUE É AÇÃO NO CORPO É, NECESSARIAMENTE,, AÇÃO NA ALMA (ESPINOSA).
 E
PARA “DANÇAR” A SUA DANÇA E CONSTRUIR UMA DANÇA COLETIVA (O ESTILO DE SER DE CADA GRUPO) PRECISAMOS DE “ESPAÇOS-AMBIENTES” (LIMA)
 
ENTÃO,"MEXENDO  COM O  NOSSO CORPO", MOVIMENTANDO-NOS COM SIGNIFICADOS E EXPRESSÕES HUMANAS PARA  NOS ENCONTRARMOS , PARA ENCONTRAMOS O OUTRO E, JUNTOS, SERMOS MAIS E MELHORES SERES DE AFETO E COGNIÇÃO, FAZENDO , ASSIM, "O MUNDO SE MEXER" PARA NOSSO BEM-ESTAR, FÍSICO, MENTAL E SOCIAL...REGOZIJO PRECISO E PRECIOSO  DO CORPO, DA ALMA
RECUPEREMOS A LIBERDADE DOS MOVIMENTOS DE NOSSOS CORPOS, AMADOS E CUIDADOS, RESPEITADOS, "DISCURSIVOS E IDENTITÁRIOS"...PORTANTO, HOJE, NA ESCOLA , ESPAÇOS-AMBIENTES OFERECEM-SE A  ESSE TEMPO DE MOVIMENTO PELA "PULSÃO DE VIDA", COM LIBERDADE E RESPONSABILIDADE. O GRANDE DESAFIO PRINCIPIA PELO NOSSO FALAR DA DIFERENÇA PELA UNIDADE

COM EFEITO, O DIA, OU MELHOR, A NOITE  DO DESAFIO 2011 NO C. E. JOSE MARTI, INICIA COM UMA BOA OPÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICO-MENTAL..." DIS-CURSOS, PALAVRAS DE CORPO E ALMA, SINERGIA ...FALEMOS DO (PELO) NOSSO CORPO, NOSSO PRIMEIRO E  MAIS INTIMO AMBIENTE A CUIDAR PARA SER "SUSTENTÁVEL", SAUDÁVEL, EM INTERAÇÃO COM OUTROS CORPOS, COM O PLANETA, COM O COSMO.
AFINAL " NINGUÉM ATÉ AGORA DETERMINOU O QUE PODE UM CORPO" (Espinosa)
NÃO  OBSTANTE, NESSA NOITE DE "MOVIMENTOS DE CORPO E ALMA", ESTAMOS, AINDA, ANUNCIANDO AS LINHAS-MESTRA DE NOSSO PAP2  2011, CONSOANTE UM DOS INTERTÍTULOS DO PPP DE NOSSA ESCOLA , ATINENTE À “CIDADANIA AMBIENTAL.  - INTER -(IN)- CON- FLUÊNCIAS DO RE- UNI -(DI)- VERSOE, POR CONVERGÊNCIAS E ENTENDIMENTOS, TAMBÉM, PROSSEGUIMOS DIALOGANDO , "MEXENDO",  COM O ÍNDICE DE FORMAÇÃO DE CIDADANIA  E RESPONSABILIDADE SOCIAL
 LJD     
ESPERAMOS , ESPECIALMENTE, POR VOCÊ, NESSA NOITE DE DESAFIOS, QUANDO PARTICIPAREMOS TODOS, COM MUITA ESPIRITUOSIDADE E ALEGRIA, DE COMPETIÇÕES QUE POTENCIARÃO A BENFAZEJA  E SAUDÁVEL ENERGIA DE NOSSOS CORPOS, EM MOVIMENTOS. VAMOS PRESENTEAR COM SINGELOS, MAS CALOROSOS, BRINDES, OS "VENCEDORES" DAS ATIVIDADES PROGRAMADAS PARA "MEXENDO COM O  CORPO, MEXERMOS ( RESPONSÁVEL E  SAUDAVELMENTE) COM O MUNDO"
LJD

C E JOSE MARTI: EDUCAÇÃO DE (PELO) CORPO INTEIRO!!!
O ÚNICO MÉTODO ATÉ HOJE CIENTIFICAMENTE SEGURO DE MANTER O HOMEM QUE ESTÁ ENVELHECENDO BIOLOGICAMENTE MAIS JOVEM DO QUE CORRESPONDE A SUA IDADE É O TREINAMENTO CORPORAL WEINECK


SAÚDE NÃO É APENAS A AUSÊNCIA DE DOENÇAS E ENFERMIDADES E SIM UM ESTADO DE COMPLETO BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL (OMS- ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE- 1978).

segunda-feira, 23 de maio de 2011


ENEM PARA VOCÊ, ALUNO-TRABALHADOR DO C E JOSE MARTI

  ENEM : O MAIOR EXAME DA EDUCAÇÃO DO BRASIL


O ENEM é um exame responsável por avaliar o aprendizado dos alunos do ensino médio todos os anos em todo o país. Esse exame ajuda o governo brasileiro a ter controle sobre a melhoria do ensino do Brasil, através de Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental. Isso serve para que a política promova alterações que possam ser feitas com relação ao ensino brasileiro.

COMEÇA , HOJE, SEGUNDA-FEIRA- 23 DE MAIO- A INSCRIÇÃO NO ENEM, COM PRAZO ATÉ 10 DE JUNHO PRÓXIMO.

INSCRIÇÕES DE 23/05/2011 A 10/06/2011

ATENÇÃO!!!
O ENEM É A SUA OPORTUNIDADE DE ENTRAR NUMA UNIVERSIDADE, POIS O ENEM DÁ ESSE ACESSO, ATRAVÉS DO SISU (SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA). PORTANTO, VOCÊ DEVE SE INSCREVER E EMPENHAR-SE PARA O SEU BEM-SUCEDIDO DESEMPENHO NO ENEM.

_O ENEM NÃO SE RESTRINGE AOS ALUNOS DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO!!! O ENEM, TAMBÉM, É UMA EXCELENTE OPORTUNIDADE PARA OS ALUNOS DA 1ª E 2ª SÉRIES DO ENSINO MÉDIO CONCLUIREM O ENSINO BÁSICO ( OU SEJA, A CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO), BASTANDO PARA TANTO ATINGIREM A MÉDIA PARA TAL APROVAÇÃO E DEVIDA CERTIFICAÇÃO. DIANTE DISSO, NOSSA ESCOLA ESPERA POR VOCÊ, ALUNO DA 1ª SÉRIE E/OU DA 2ª SÉRIE, NA SECRETARIA DE NOSSA ESCOLA, ONDE VOCÊ SE INSCREVERÁ PARA FAZER O ENEM E, CONFORME O GRAU DE SEU DESEMPENHO NO EXAME, A SUA CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO E... PORTAS ABERTAS PARA O SEU INGRESSO NA UNIVERSIDADE...VOCÊ , ALUNO-TRABALHADOR, ESCREVE A SUA HISTÓRIA, NO C. E. JOSE MARTI, A ESCOLA-DA-NOITE,
EXPONENCIALMENTE, UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA, CIDADÃ, INCLUSIVA!!!

EM SUMA, NOSSA ESCOLA PARTICIPA, EFETIVA E EFICAZMENTE, DO ENEM! POR ISSO, NA SECRETARIA DE NOSSA ESCOLA, VOCÊ FAZ A SUA INSCRIÇÃO, DANDO ASSIM PROSSEGUIMENTO AOS SEUS ESTUDOS, COM O APOIO INTEGRAL E PERMANENTE DE TODOS OS PROFISSIONAIS DE NOSSA ESCOLA. OS PROFESSORES ACOMPANHARÃO VOCÊ, ESPECIALMENTE, ORIENTANDO, COMPLEMENTANDO, POTENCIANDO OS SEUS ESTUDOS, COLABORANDO PARA O SEU SUCESSO EDUCACIONAL E, POIS, PESSOAL, PROFISSIONAL E SOCIAL.

ENFIM, SABEMOS TODOS QUE A EDUCAÇÃO É UM DOS MAIS PODEROSOS INSTRUMENTOS DE MUDANÇAS SOCIAIS, SENDO VOCÊ UM DESSES AGENTES-PARTÍCIPES DE TRANSFORMAÇÕES, DECIDINDO-SE POR UM MUNDO DE JUSTIÇA E PAZ

A INSCRIÇÃO NO ENEM 2011 É FEITA NO SITE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS –INEP: http://enem.inep.gov.br/


CORDIALMENTE,


A DIREÇÃO DO C. E. JOSE MARTI

quinta-feira, 19 de maio de 2011

1º DIA TEMÁTICO 2011: EDUCAÇÃO E VALORES; INCLUIR É COISA SÉRIA!!!


  



 


 
 06 DE MAIO (SEEDUC)- EDUCAÇÃO E VALORES- PROJETO AFIM, DO C E JOSE MARTI: INCLUSÃO É COISA SÉRIA!!! 

  
SE O HOMEM É FORMADO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS, É NECESSÁRIO FORMAR AS CIRCUNSTÂNCIAS HUMANAMENTE"

JOSE SARAMAGO


SAMURAI

DJAVAN
AI....
QUANTO QUERER
CABE EM MEU CORAÇÃO
AI....
CRESCEI, LUAR
PRA ILUMINAR AS TREVAS
FUNDAS DA PAIXÃO...
DIZEM QUE O AMOR
ATRAI...


O HUMANO SE VIVE SEMPRE NUM CONVERSAR(...)SENDO O AMOR A EMOÇÃO QUE FUNDA A ORIGEM DO HUMANO, E SENDO O PRAZER DO CONVERSAR NOSSA CARACTERÍSTICA, RESULTA EM QUE TANTO NOSSO BEM ESTAR COMO NOSSO SOFRIMENTO DEPENDEM DO NOSSO CONVERSAR(...)

Fragmento extraído de " A ONTOLOGIA DA REALIDADE" DE H. MATURANA, 2001

NÃO HÁ PERDÃO   PARA    OS    ATOS   DE ÓDIO. O PUNHAL QUE SE CRAVA EM NOME DA LIBERDADE, SE CRAVA NO PEITO DA LIBERDADE
JOSE MARTÍ




sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 DE MAIO DE 2011, COMEMORAM-SE OS 123 ANOS DA ASSINATURA DA LEI ÁUREA PELA PRINCESA ISABEL...REVERBERAM-SE, NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, O MÁGICO, O MÍTICO, A FÉ...

É A RESPEITO DO OUTRO QUE SE INVENTAM HISTÓRIAS, É PELO OUTRO QUE SE DERRAMAM LÁGRIMAS, É AO OUTRO QUE SE ERIGEM MONUMENTOS; APENAS OS OUTROS POVOAM OS CEMITÉRIOS; A MEMÓRIA SÓ CONHECE, SÓ PRESERVA E RECONSTITUI O OUTRO; E TUDO ISSO É FEITO A FIM DE QUE MINHA PRÓPRIA MEMÓRIA DAS COISAS DO MUNDO E DA VIDA SE TORNE, POR SUA VEZ, MEMÓRIA ESTÉTICA.
MIKHAIL BAKHTIN


13 DE MAIO : a data comemora, se não a vitória do movimento abolicionista, o fato de a princesa Isabel assinar em 1888 a célebre lei Áurea

Depois da abolição, a lei Áurea serviu para libertar 700 mil escravos que ainda existiam no Brasil em 1888, e proibir a escravidão no país.

Dia 13 de maio: abolição, revolução frustrada... um ato de bondade da Princesa Isabel...; uma dádiva do regime monárquico que cercava a princesa..., ou um movimento antiescravocrata que se levantava pelo país, e que podia levar o governo às ruínas...?!

Abolição: a resistência dos escravos, que somavam quase um milhão, o grande número de fugas, motins, e a construção e o desenvolvimento de centenas de quilombos indicavam que a escravidão estava prestes a ruir muito antes de 1888. Ilustram tal fato as revoltas como a dos Malês, do Queimado e dos Alfaiates, que se levantaram contra o regime.

A abolição, dessa forma, faz parte de uma das mais amplas mobilizações populares revolucionárias já ocorridas no país. Foi o resultado contraditório da mobilização revolucionária realizada pelos negros e demais setores oprimidos contra regime do chamado Segundo Império e a classe social que lhe servia de base, os latifundiários do açúcar e do café.

A lei Áurea não resolveu diversas questões essenciais acerca da inclusão dos negros libertos na sociedade brasileira. Depois da lei Áurea, o Estado brasileiro não tomou medidas que favorecessem sua integração social, abandonando-os à própria sorte.

Neste Dia da Abolição da Escravidão, 13 de maio, os afrodescendentes de todo o país fazem mais que um dia de comemoração , promovendo um dia especial de reflexão sobre as suas conquistas e a permanente luta contra o racismo, contra todo tipo de exclusão , política, econômica, cultura  midiática, tecnológica, social. E matéria afim , com o dia 13 de maio, é Estatuto da Igualdade Racial, instituído em 20 de julho de 2010.


Por derradeiro, em tempos de “comemoração” e “reflexão” sobre a abolição da escravatura, a luta deve ser em defesa da “raça humana”, para o reino da justiça e da paz, pela felicidade global, planetária, enfim, o que há de-vir: o re-uni-di-verso
LJD
 Ora, ficamos com as palavras em versos de Castro Alves, o “Poeta dos Escravos”


Navio Negreiro“ escrito por Castro Alves em 1868, foi um marco do escritor na defesa da libertação dos escravos. O ano de 1868, quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, entretanto, não vingou de todo, e Castro Alves faz a denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica; em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida.

Navio Negreiro
Castro Alves
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.


II
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...


III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!


IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...


V
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...


VI
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!


Castro Alves (1847-1871) poeta do Romantismo brasileiro; conhecido como “Poeta dos Escravos”

Navio negreiro (também conhecido como "navio tumbeiro") é o nome dado aos navios de carga para o transporte de escravos, especialmente os escravos africanos, até o século XIX.

UM SORRISO NÃO TEM COR!!!
UM SORRISO TEM A GRAÇA
DO DIVINO HOMEM HUMANO
LJD
E todas as histórias nos interessam,  em fatos e con-versões;  então,  nesse dia 13 de maio, pelas vibrações de amor incondicional,  razão e emoção, reverberação do mítico, da fé, entram na história os Pretos Velhos ,   entidades com arquétipos ( provenientes do inconsciente coletivo, modelo ideal, produções imaginárias do indivíduo)   subliminares da  humildade, da imensa sabedoria,do conhecimento; o Preto Velho  tem a  característica de ex-escravo, idoso, vivido, experiente, sensível, acolhedor, iluminado e sábio conselheiro, potenciando a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.
LJD
     PRETO VELHO
Secos e Molhados
AQUELE PRETO, TÃO PRETO
COM AQUELA BARBA BRANCA, TÃO PRETA
E AQUELE OLHAR TÃO MEIGO
DE QUEM ESPERA GANHAR
UM SORRISO INCOLOR

Samba-Enredo 1964 Mangueira

HISTÓRIA DE UM PRETO VELHO
ERA UMA VEZ UM PRETO VELHO
QUE FOI ESCRAVO
RETORNANDO A SENZALA
PARA HISTORIAR O SEU PASSADO
CHEGANDO A VELHA BAHIA
JÁ NO CATIVEIRO EXISTIA
PRETO VELHO FOI VENDIDO
MENINO A UM SENHOR
QUE AMENIZOU A SUA GRANDE DOR
QUANDO NO CÉU A LUA PRATEAVA
QUE FASCINAÇÃO
PRETO VELHO NA SENZALA
ENTOAVA UMA CANÇÃO
Ô ... Ô... Ô...
Ô ... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô...
Ô ... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô...
CONSEGUIU TORNAR REALIDADE
O SEU IDEAL A LIBERDADE
VINDO PARA O RIO DE JANEIRO
ONDE O PROGRESSO DESPONTAVA
ALTANEIRO
FOI PERSONAGEM OCULAR
DA FIDALGUIA SINGULAR
TERMINANDO A HISTÓRIA
CANSADO DA MEMÓRIA
PETRO VELHO ADORMECEU
MAIS O LAMENTO DE OUTRORA
QUE VAMOS CANTAR AGORA BIS
JAMAIS SE ESQUECEU
Ô ... Ô... Ô...
Ô ... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô...
Ô ... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô... Ô..


O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA, RAZÃO E FÉ



Por tais ditas e desditas, hoje, 13 de maio de 2011, não podemos deixar de aludir aos vigorosos e con-sagrados discursos-ensinamentos do Papa Wojtyla - João Paulo II - diante dos “novos conhecimentos”, em busca da harmonia e concordância entre a fé e a razão. Assim, em um de seus veementes discursos, João Paulo II na reunião da Pontifícia Academia das Ciências, de 3 de Outubro de 1981, em que, dentre outros respeitáveis cientistas, esteve presente Stephen Hawking(Físico inglês que ocupa a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge, e é considerado o mais brilhante físico teórico desde Albert Einstein.) o Papa declarou:


Todas as hipóteses científicas, como a de um átomo primitivo, do qual derivaria o conjunto do universo físico, deixam em aberto o problema respeitante ao início do universo. A ciência, por si só, não pode resolver uma questão como esta: é preciso saber que o homem se eleva acima da física e da astrofísica, e a isto se chama metafísica; é preciso, sobretudo, reconhecer aquilo que tem origem na revelação de Deus
Papa Wojtyla - João Paulo II

O séc. XX vai mostrar que a História é descontínua e não progressiva, pois cada sociedade tem sua própria História e não é apenas partícipe ou etapa de uma História universal das civilizações. Foram vários os acontecimentos que fizeram emergir uma desconfiança no otimismo científico e tecnológico do século anterior: as duas guerras mundiais, o bombardeio de Hiroxima e Nagasaki; os campos de concentração nazista; as guerras da Coréia, do Vietnã, do Oriente Médio, do Afeganistão; as invasões comunistas da Hungria e da Checoslováquia; as ditaduras sangrentas da América Latina; a devastação dos mares, florestas e terras, a poluição do ar; os perigos cancerígenos de alimentos e remédios; o aumento de distúrbios e sofrimentos mentais, etc.

EPISTEMOLOGIA e CONHECIMENTO CIENTÍFICO: Refletindo sobre a construção histórica da ciência através de uma docência investigativa, Profaª. Drª. Joscely Maria Bassetto Galera




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domingo, 8 de maio de 2011

MÃE: O FEMININO SAGRADO!!!







PARABÉNS A TODAS AS MÃES, ADOLESCENTES, JOVENS, ADULTAS, IDOSAS,  QUE AMAM E CUIDAM DE SEUS FILHOS, DOS FILHOS "DOS OUTROS" QUE SÃO SEUS TAMBÉM; MÃES CUIDADORAS, QUE  CUIDAM  DE SI, POIS,  AMAM-SE  TAMBÉM, MULHERES-MÃES, TRABALHADORAS, EMPREENDEDORAS, TECELÃS DA VIDA, PONTO POR PONTO, SUA OBRA MAIOR: O  FILHO QUE  LHE DÁ NOME, BATIZANDO-A , CHAMANDO-A DE "MÃÃÃÃÃEEEEEEEE"

A DIREÇÃO DO C E JOSE MARTI

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PAP1/2011: MO (VI) MENTO, VIDA, PERMANENTE DE-VIR


Tocando em Frente
Almir Sater e Renato Teixeira
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DO TEXTO AO METATEXTO; LINGUAGENS E METALINGUAGENS

ECLODE NA INTERNET O MOVIMENTO “DO MOVIMENTO DA POESIA”, EM PALAVRA, MOVIMENTO, SOM E COR



POESIA VISUAL: O TRIUNFO DAS IMAGENS E DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA (?! )


UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS ?!


A POESIA TERIA “EVOLUÍDO” DE SUA FORMA ORAL PARA A ESCRITA E DESTA PARA A IMPRESSA, ATÉ ATINGIR O ESTÁGIO DE SUA DIGITALIZAÇÃO E DIFUSÃO PELA WEB NOS TEMPOS ATUAIS.
POESIA VISUAL BRASILEIRA, ANTONIO MIRANDA


DO VERBO( VERBUM= PALAVRA) AO PIXEL

NOTA: um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels formam a imagem inteira.


Etimologicamente, a palavra “palavra” tem raízes comum com a palavra “verbum”; daí , pode-se inferir da parábola bíblica: Deus criou o mundo nomeando-o, ou seja, pelo poder e força da palavra, “ele-Deus”- dominava as palavras, confundia-se mesmo com elas tamanha era seu domínio sobre a palavra; essa a seu serviço, ao seu desejo, ao seu querer, então, a “criação do mundo”. Não obstante, sabemos que a palavra- que é mistério e revelação – constrói e desconstroi, promove o bem e o mal, liberta ou aprisiona. Sobre esse universo da palavra incontáveis estudiosos já falaram, enfatizando as sutilezas, enredos e desenredos da palavra, em constante movimento:
NO PRINCÍPIO ERA O VERBO E O VERBO ERA DEUS E O VERBO ESTAVA COM DEUS E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.( Parábola bíblica - JO 1:14)
NÃO EXISTE LINGUAGEM SEM ENGANO
ITALO CALVINO Dito isso, prosseguimos, ora, com a poesia visual, assim:


POESIA VISUAL & MOVIMENTO: DAS PÁGINAS IMPRESSAS AOS MULTIMEIOS , INTERDISCIPLINARIDADE MÁXIMA!!!

A poesia midiática contemporânea- Pós-moderna- é a poesia do ler/ver/ouvir, é a (re)criação do poema concreto, com seu figurativismo lingüístico.

Em outras palavras, na pós-modernidade, difunde-se o poema concreto revigorado pela tecnologia, articulando-se, especialmente, a arte poética e a arte computacional.
Em tempo:
A expressão “Poesia Concreta” designa um dos vetores de força mais relevantes do sistema literário brasileiro ao longo de toda a segunda metade do século XX, com fortes elos de ligação com o movimento modernista de 22. Segundo Haroldo de Campos – um dos primeiros pensadores no campo do concretismo – com a necessidade do visual, o verso, medido ou livre, já não atenderia às necessidades da sensibilidade moderna, não passaria de um momento já obsoleto na “evolução crítica de formas”, cujo produto é a Poesia Concreta.
Falves, o Papa da Poesia Pop, Alexandro Gurgel


Ademais, sob o “imperativo da Globalização”, a supremacia da desterritorialização, o ciberespaço leva a poesia visual a todos os cantos do mundo_ “multiculturalismo, hibridismo” _ intercâmbio que enriquece e renova a poesia visual, livre dos limites do binômio tempo- espaço. Em síntese, a sociedade pós-moderna redefine noções de espaço e de tempo, de natural e de artificial, de real e de virtual; as novas dinâmicas espaço-temporais abolem fronteiras e lugares físicos, em nome dos espaços dos fluxos, potencializa-se o ciberespaço e ...


NO CIBERESPAÇO, A CIBERLITERATURA


‘A ciberliteratura recebe outras denominações, como:“geração automática de texto, literatura algoritmica, literatura generativa e texto virtual””

A CIBERLITERATURA compreende os hipertextos literários, o processo de leitura e escrita de poesias visuais

A Ciberliteratura é Ciberarte, ou seja, “a in-formação estética- e ética, por príncipios- que transita no ciberespaço
LJD

No século XXI, com a expansão da informática, criações literárias, poéticas espalham-se pela rede computacional. E a literatura é ressignificada, sobre uma nova noção de criação, cujo instrumento operacional é o computador.Nesse novo cenário, a poesia visual destaca-se na internet, um mundo novo fortemente informatizado está impregnado na vida e na arte de nosso tempo


Face a tantas transformações, a poesia visual revitaliza-se através de diversas manifestações, como: Ciberpoesia; Poesia Intersignos; Poesia Concreta; Poesia Neoconcreta; Poema-Objeto,. Poema-Processo,.. - rompem fronteiras, tornam-se mais públicas, democráticas, emergindo nos espaços extra-livros, figuram na internet. Poesias visuais disseminam-se nos muros, nas paredes das cidades, das aldeias, das vilas, ruas e ruelas, a poesia irrompe meio a paisagens, re-compondo cenários, modificando-lhes a estética, ressignificando conceitos, pré-conceitos; enfim, criações poéticas circulam pelo mundo afora . A poesia visual é o “ espetáculo multimédia’, “passando a intervir diferentes artes e habilidades”


Rubens Jardim homenageia o poeta Paulo Leminski, - transferência de um código verbal “Herrar é Umano” para um código visual “espetáculo da imagem”, uma “instalação da obra de arte”.


DO BERÇO DA POESIA VISUAL À CIBERLITERATURA

Os primórdios da poesia visual: “mais de três mil anos de poesia visual encontrada em varias culturas (Dick Higgins - 1984)

Simias de Rodes, que viveu no século III a.C, é, possivelmente, o primeiro autor de caligramas ( “poesia visual”)

Desde a Grécia Antiga, há registros da materialidade visual da poesia, encontrados poemas que exploram a visualidade, ou seja, o poema busca formar uma figura com a própria disposição das palavras; o desenho formado pelos signos verbais




O OVO, de Símias de Rodes - 325 a. C.)



O Ovo
Acolhe
da fêmea canora
este novo urdume que, animosa
Tirando-o de sob as asas maternas, o ruidoso
e mandou que, de metro de um sopé, crescesse em número
e seguiu de pronto, desde cima, o declive dos pés erradios
tão rápido nisso, quanto as pernas velozes dos filhotes de gamo
e faz vencer, impetuosos, as colinas no rastro da sua nutriz querida,
até que, de dentro do seu covil, uma fera cruel, ao eco do balido, pule
mãe, e lhes saia célere no encalço pelos montes boscosos recobertos de neve.
Assim também o renomado deus instiga os pés rápidos da canção a ritmos complexos.
do chão de pedra pronta a pegar alguma das crias descuidosas da mosqueada
balindo por montes de rico pasto e gruta de ninfas de fino tornozelo
que imortal desejo impele, precipites, para a ansiada teta da mãe
para bater, atrás deles, a vária e concorde ária das Piérides
até o auge de dez pés, respeitando a boa ordem dos ritmos,
arauto dos deuses, hermes, jogou-a à tribo dos mortais,
e pura, ela compôs na dor estrídula do parto.
do rouxinol dórico
benévolo.
(O OVO, de Símias de Rodes. Tradução de José Paulo Paes)

O mundo árabe é fértil também em exemplos de textos alegóricos organizados figurativamente. O “rabo do gato” de Lewis Carroll, e ainda os Caligramas de Apollinaire podem considerar-se igualmente figurações redundantes (o significante adquire disposição visual que coincide com o significado).

COM EFEITO, NO PERÍODO DENOMINADO BARROCO, O INÍCIO EFETIVO DE UM PERCURSO DA VISUALIDADE

A arte Barroca originou-se na Itália (séc. XVII) , mas logo foi para outros países da Europa , chegando também ao continente americano. O Barroco é Estilo comprometido com a emoção genuína e, ao mesmo tempo, com a ornamentação vivaz, grandiosa. No Brasil, esse movimento teve sua maior influência entre 1601 e 1768( Brasil Colonial) com os seguintes eventos marcantes: 1601: publicação de Prosopopéia, de Bento Teixeira Pinto;1768: publicação das Obras poéticas, de Cláudio Manuel das Costa, que assinala o início do Arcadismo no Brasil.

UM PARENTESES:
Falar do Barroco brasileiro (séc. XVII ao começo do séc. XVIII) exige falar dos seus dois maiores expoentes na literatura: Padre Antônio Vieira (1608-1697), que tem como sua maior obra o Sermão da Sexagésima, e Gregório de Matos (1623-1696), o "Boca do Inferno" . Gregório de Matos era um poeta eclético, polivalente, crítico contundente, finíssima ironia, transgessor, “subversivo mesmo”, opunha-se à igreja ( à Contra-reforma), à política “politicalha”, aos maus governos; em suma, Gregório de Matos ( baiano) viveu à frente de seu tempo, contestador eloquente; uma carga semântica muito forte marca os versos de Gregório de Matos que, com sua excepcional sensibilidade lexical, escreveu ( panfletou) todas as problemáticas de seu tempo- Brasil colonial

Neste ponto, convém recapitular: na literatura ocidental, desde a Antigüidade Clássica, registram-se exemplos esporádicos de exploração visual nos poemas. Mas é por volta de 1450, no Barroco, que se verifica o início efetivo de um percurso da visualidade; no barroco, sobressai o jogo do claro-escuro, tensões- contrastes - inerentes ao estilo barroco, respondendo pelo movimento –um movimento ligado à visualidade do poema barroco, assim:


Bento Teixeira (1560-1618), poeta brasileiro Barroco



ARTE E SOCIEDADE, UM BINÔMIO INDISSOCIÁVEL
Nesse resumido panorama da história da poesia visual, a evidência do permanente movimento da arte, “ a relação entre a sociedade e a arte, sobretudo pela possibilidade de ruptura e de desconstrução que ela pode desencadear através da experiência e da vivência, para o criador e para o público receptor”


Nos últimos anos do século XX e início do século XXI, com o mundo vivendo a grande revolução técnico-científica, irrompe a ciberliteratura, intensifica-se a articulação entre as diversas formas de linguagens, as quais o homem utiliza para fins comunicacionais, isto é, inclusão, socialização, Por esse viés, entendemos que a história da humanidade corresponde à história das (re) elaborações de linguagens. E essas linguagens repercutem no mundo, (re)transformando-o ; da mesma forma o mundo (re) transforma as linguagens


Assim, reverberando a interseção entre as comunicações e as artes, a ciberliteratura promovida pelo ciberespaço tem desdobramentos (quase) infinitos, favorecendo escritor e leitor. Para esse “novo leitor” abre-se a possibilidade (se não, o “dever”) de interagir com a obra, por vezes, uma interação tão intensa que se “defrontam”, revezam, autor e leitor. Essa e outras transformações ocorridas no terreno (quase) infinito do ciberespaço tem implicações no universo conceitual da literatura. Com efeito, nossas referencias com a materialidade do livro reformulam-se, porquanto a materialidade divide seu espaço com a virtualidade, da materialidade do livro impresso à imaterialidade do livro no ciberespaço


PELAS INFOVIAS DO CIBERESPAÇO ANDAM HIPERTEXTOS, LIVROS ELETRÔNICOS

O fluxo seqüencial do texto na tela [do computador], a continuidade que lhe é dada, o fato de que suas fronteiras não são mais tão radicalmente visíveis, como no livro que encerra, no interior de sua encadernação ou de sua capa, o texto que ele carrega, a possibilidade para o leitor de embaralhar, de entrecruzar, de reunir textos que são inscritos na mesma memória eletrônica: todos esses traços indicam que a revolução do livro eletrônico é uma revolução nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de ler.
A aventura do livro, Chartier, R.


NOTA:
Hipertexto- a palavra “hipertexto “ está sendo empregada , aqui, no sentido de “texto digitalizado e disponível em redes de computadores”


A palavra “ hipertexto” não se restringe ao universo midiático, pois sua existência- definição- é anterior às novas mídias: hipertexto pois faz parte da própria lógica humana do pensamento. cognições que surgem por conexões.


Michel Foucault, em seu livro Arqueologia do Saber, afirma que as fronteiras de um livro não são precisas, pois está envolto em um sistema de referências a outros livros, outros textos, outras sentenças: é um nó em uma rede... uma rede de referências.


(N) AVE PALAVRA... NÓS EM NÓS TODOS!!!

A REDE, OS FIOS, OS NÓS, AS TEIAS...DES-A-FIOS
Sem a pretensão de dar a essa postagem feição de artigo acadêmico,aqui, ficam à mostra os fios por tecer; então, não os deixe escapar, teça-os, prosseguindo com a rede, tecida individual e coletivamente.A rede se tece junto (Complexus: o que é tecido junto), ela será o resultado da qualidade das (inter) relações “de nós”, ora, então, busque aprofundar a reflexão que o hipertexto impõe à literatura contemporânea- e/ou pós-moderna – os des-a-fios do hipertexto, um novo paradigma — não excludente — indicando como a cultura impressa e a cultura digital coexistem e se afirmam pelas suas especificidades.magia e técnica

Os nós da rede são importantes, mas sempre serão resultantes das conexões estabelecidas entre si: o fortalecimento da rede será o resultado da qualidade das relações entre os nós. Por isso, dize-se que a biosfera é um sistema complexo (do latim – complexus: o que é tecido junto) e que para entender os sistemas vivos é necessário o pensamento complexo, de modo a se enxergar o conjunto, o todo, o sistema completo, a biosfera, a teia da vida.


OS LIVROS ELETRÔNICOS (E-BOOKS) E A LITERATURA CYBERPUNK QUE SE OFERECE, SEM ESQUECER TODA A TRAJETÓRIA DO LIVRO IMPRESSO

Mas isso já é assunto para outra postagem, sem a intenção de conclusão; outrossim, de fomentar discussões, reflexões, assegurando a continuidade do que aqui delineamos, para ser alinhavado por cada leitor, desperto para a palavra, para o mundo, em permanentes mo(vi)mentos


E, por ora,voltamos nosso pensamento ao fortalebimento de nosso desejo de que se faça pelo verbum bendito a tão almejada e alardeada divisão equitativa dos bens materiais, bens sociais, assim na na terra como no ciberespaço...: (N)AVE-PALAVRA

Do papiro ao pergaminho atè chegar ao livro impresso, que surge a partir da segunda metade do século XV, quando Guttemberg tornou-se percussor das modernidades técnicas gráficas.



ERA UM LIVRO GROSSO, MEU DEUS, ERA UM LIVRO PARA SE FICAR VIVENDO COM ELE, COMENDO-O, DORMINDO-O(...) ÀS VEZES SENTAVA-ME NA REDE, BALANÇANDO-ME COM O LIVRO ABERTO NO COLO, SEM TOCÁ-LO, EM ÊXTASE PURÍSSIMO
Felicidade Clandestina, Clarice Lispector

Livro: um objeto de culto, de uma felicidade que, no caso de uma personagem de Clarice Lispector, chega a ser tomado como “felicidade clandestina”, arrebatamento de um momento, de um acontecimento, de sentimento intimo: o narrador-personagem ressalta o prazer do objeto livro em substituição ao próprio prazer da leitura


Frente a essa deleitosa, voluptuosa ,"memória afetiva" em relação ao objeto-livro Descortinaram-se novos horizontes para uma discussão sobre o objeto-livro e o sujeito-leitor, trocas simbólicas, signos que constroem trilhas a serem perseguidas pelos leitores durante a leitura.


O conto Felicidade Clandestina pode ser concebido como um hino de amor a leitura, incluindo-se nesse amor o prazer físico da leitura, a alegria pela posse do livro, o gosto pela antecipação da leitura
Gilda Mello e Souzada


O título do conto“Felicidade Clandestina” é claramente justificado no desfecho, na última frase do conto, “possuir um livro que tinha dono”, algo que não lhe pertencia”: “Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante”


Em síntese, a predicação -o adjetivo- atribuído à felicidade, clandestina, contrapõe-se ao sentido habitual da palavra “felicidade”, causando um estranhamento no leitor, que deve , portanto, estar desperto , atento, ao chamado “metadiscurso”, para o processamento da significação pelo leitor, que deve ir além do verbete da palavra, da significação dicionarizada da palavra “felicidade”, relendo-a no contexto, no metatexto, inferindo um “contra-verbete”, caminhando do verbete para o contra-verbete da referida palavra, do significado que é estável e universal para o movimento, a dinâmica, da língua que se efetiva no discurso; é imprescindível interpenetrar no texto, nas suas entrelinhas, na direção do discurso do narrador ( nesse conto, em 1ª pessoa, narradora-personagem) ; a narradora polemiza: “A felicidade ia ser sempre clandestina para mim.”


Impresso ou eletrônico, trata-se de compreender o ato da leitura como uma interação dinâmica entre leitor e texto (escritor), envolvendo o tempo da escritura- leitura numa atmosfera de prazer e fruição , para atingir o branco-materializado ou não- da escrita, encontram-se escritor e leitor, na des-continuidade do “emoldurado em desenhos, em palavras, em linguagens e metalinguagens, silêncios elocutórios


ANTES DE COMEÇAR A ESCREVER, EU OLHO, ASSUSTADO, PARA A PÁGINA BRANCA DE SUSTO
Mário Quintana

(...)NÃO VENHO DAR OS PARABÉNS A TI, MAS A MIM E A TODOS OS CONVIVAS DE TUA POESIA. IMAGINA QUE EM UMA GALÁXIA ESTEJAM REPRODUZIDAS TODAS AS FORMAS TERRESTRES – A ANTIMATÉRIA DE QUE FALAM ESTES DESCABELADOS ROMÂNTICOS DA REALIDADE, OS FÍSICOS MODERNOS. A TUA CONTRA-IMAGEM SE ACHA NESSE ESPAÇO INCERTO DO COSMO E VAI REPETINDO DE CERTO MODO OS TEUS GESTOS TERRESTRES. QUERO DIZER-TE O SEGUINTE: A TUA POESIA ME PARECE UMA TENTATIVA DE REPRODUÇÃO DA ANTI-MATÉRIA, DA TUA CONTRA-IMAGEM, DO TEU RETRATO CÓSMICO. (...) OS OBJETOS QUE TE IMPRESSIONAM SÃO COMUNS: A CANETA COM QUE ESCREVES, OS TELHADOS, AS TABULETAS, A VITRINE DO BRIQUE. TEUS ANIMAIS SÃO OS PRÓXIMOS DO HOMEM: O BOI, CAVALO. AS SENSAÇÕES QUE TE FAZEM PULSAR SÃO AS MAIS COTIDIANAS: COMO A DE UM GOLE D’ÁGUA BEBIDO NO ESCURO. OS SONS QUE TE EMPOLGAM SÃO OS RITORNELOS DE INFÂNCIA OU FUNDO SUSPIRO QUE SE SOME NO RALO MISTERIOSO DA PIA. OS MITOS QUE TE ASSOMBRAM SÃO OS MAIS FAMILIARES: ANJO DA GUARDA, MENINO JESUS, FRANKESTEIN...
CARTA PARA MÁRIO QUINTANA, ESCRITA POR PAULO MENDES CAMPOS, QUANDO QUINTANA COMPLETOU 60 ANOS EM 30 DE JULHO DE 1966
LJD

POESIA DE ALAN RIVEL

LEGO, POESIA DOS IRMÃOS CAMPOS




CIgarra, MARCELO SAHAR

MULHER,  ALICE RUIZ














A PALAVRA É CAPAZ DE REGISTRAR AS FASES TRANSITÓRIAS MAIS ÍNTIMAS, MAIS EFÊMERAS DAS MUDANÇAS SOCIAIS
BAKHTIN


NO PRINCÍPIO, TODOS VIVIAM EM COMUNIDADE E SOLIDARIEDADE. ESTAVAM TÃO INTEGRADOS E ORGANIZADOS, QUE DECIDIRAM CONSTRUIR A TORRE DE BABEL. QUERIAM DESENVOLVER AINDA MAIS A COMUNHÃO E A COMUNICAÇÃO, REALIZANDO A UTOPIA DA TRANSPARÊNCIA, INTEGRANDO SINGULARIDADE E UNIVERSALIDADE. O CÉU, OU DEUS, ERA A METÁFORA DA UNIVERSALIDADE ESCONDIDA EM CADA UM E TODOS. DE REPENTE, TUDO DE CONFUNDE, TODOS SE DESENTENDEM. EMBARALHAM-SE AS ESTAÇÕES, OS DIAS E NOITES, O DITO E A DESDITA
IANNI