quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIA DO AMIGO: UM GRITO, UM DESABAFO E O QUE IMPORTA É NÃO ESTAR VENCIDO

AMIGO(A):
NÃO QUERO TER RAZÃO,  QUERO SER FELIZ...
Hoje, 20 de julho, é o Dia do Amigo e, especialmente, tenho o dever de agradecer a você, amigo(a), pelos dias de nossas vidas, compartilhadas, pactuadas entre dores e sorrisos, fizemos um(a) ao(a) outro(a) muito bem, sem nos imiscuirmos dos pesadumes da vida, não nos furtarmos nem mesmo a sermos amigos(as) de descrentes, cuidamos deles; um , ao menos um, livramos da morte, literalmente, demos casa , comida e roupa lavada, demos remédios, curamos o físico, mas...a alma....ah, a alma !!! Não a curamos, tão aniquilada morreu antes , muito antes, nem sabemos quando feneceu, foi ao revés da carne, não agüentou. Alma, almazinha, cingiu, desmedrou, partiu...Ah, amiguinho, que peninha de você!!! Seu nome?! Nós sabemos mais , era de batismo , era de pia, de pai e mãe; hoje, qual será seu nome, se não, pior, quais serão seus nomes, tantas “facetas”?! Diminuir a memória é renunciar a alma... Amigo(a), esse dia , em especial, consagro a você, tomando de empréstimo as geniais palavras de Ferreira Gullar: “Não quero saber do sofrimento, quero é felicidade. Não gosto de fazer lamúrias. Uma vez, discuti feio sobre determinada situação. Fiquei sozinho em casa, cheio de razão e triste pra cacete. Então, pra que querer ter sempre razão? Não quero ter razão, Quero é ser Feliz!”

Enfim, somos amigos(as), assim nos evocamos, reconhecemos um(a) ao(a) outro(a), distinguimo-nos; enquanto  aquele , o inominável...como se chama?! A identidade esquecida é uma identidade perdida, é simulacro, como disse  Fredric Jamenson, “cópia idêntica de algo cujo original jamais existiu”. Mas valeu ,  nós ficamos bem, amigo(a), não queremos ter razão, queremos ser felizes! E somos porque somos amigos(as); ele, anomia!!!
DES-A-R-MANDO-SE, DESTECIDO...AVE!

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