quarta-feira, 21 de abril de 2010

Joaquim José da Silva Xavier Morreu a 21 de abril. Pela independência do Brasil


Dia de Tiradentes e da(s) Inconfidência(s) Mineira(s)

Joaquim José da Silva Xavier
Morreu a 21 de abril
Pela independência do Brasil
Foi traído e não traiu jamais
A inconfidência de Minas Gerais

Samba-enredo da Escola de Samba Império Serrano, em 1949, são Mano Décio da Viola, Penteado e Stanislaw Silva; tempos depois, a cantora Elis Regina regravou a música, fazendo também imenso sucesso.

Ai palavras, ai palavras, que
extraordinária potência a vossa

O Romanceiro da Inconfidência, CECÍLIA MEIRELES

TIRADENTES: nasceu em 1746, em Minas Gerais, na cidade de P.ombal, atualmente Tiradentes
TIRADENTES:morreu no Rio de Janeiro. Foi o principal líder da Inconfidência Mineira, "movimento libertário " que ocorreu em 1789, na então Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais

A INCONFIDÊNCIA MINEIRA E TIRADENTES E ...
INCONFIDÊNCIA = FALTA DE FÉ, FALTA DE FIDELIDADE AO REI

A História das Minas Gerais colonial é marcada por uma série de eventos e motins que abalaram e dificultaram o controle da metrópole portuguesa sobre esta região da colônia Brasil
A INCONFIDÊNCIA MINEIRA FOI A REVOLTA OCORRIDA EM 1789, NO INTERIOR DE MINAS GERAIS, BRASIL, CONTRA O DOMINÍO PORTUGUÊS.NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII. A COROA PORTUGUESA INTENSIFICOU SUA OPRESSÃO CONTRA O BRASIL , ATINGINDO EXPRESSIVAMENTE AS CLASSES ABASTADAS DE MINAS GERAIS QUE.DESCONTENTES, COMEÇARAM A SE REUNIR E DISCUTIR AS NECESSIDADES DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E DO ESTABELECIMENTO DA REBÚBLICA INSPIRADOS PELA IDEIAS ILUMINISTAS DA FRANÇA E DA RECENTE INDEPENDÊNCIA NORTE-AMERICANA
A PARTIR DE MAIO DE 1789 ,OS LÍDERES DO MOVIMENTO FORAM PRESOS E ENVIADOS PARA O RIO DE JANEIRO ONDE RESPONDERAM PELO CRIME DE INCONFIDÊNCIA (FALTA DE FIDELIDADE AO REI), PELO QUAL FORAM CONDENADOS. TODOS NEGARAM SUA PARTICIPAÇÃO NO MOVIMENTO, MENOS JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER,O ALFERES CONHECIDO COMO TIRADENTES,QUE ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DE LIDERAR O MOVIMENTO .
TIRADENTES, O DE MAIS "BAIXA CONDIÇÃO SOCIAL", FOI O ÚNICO CONDENADO À MORTE POR ENFORCAMENTO, SUA CABEÇA FOI CORTADA E LEVADA PARA VILA RICA.O CORPO FOI ESQUARTEJADO E ESPALHADO PELOS CAMINHOS DE MINAS GERAIS (21 DE ABRIL DE 1789);ERA O CRUEL EXEMPLO QUE FICAVA PARA QUALQUER OUTRA TENTATIVA DE QUESTIONAR O PODER DA METRÒPOLE, PORTUGAL
  • DO OUTRO LADO DA HISTÓRIA...
    As Inconfidências...
    Foram quatro Inconfidências que ocorreram na capitania das Minas Gerais durante o período pombalino. São elas: a Inconfidência de Curvelo de1760-1763; a Inconfidência de Mariana de 1769; A Inconfidência de Sabará de 1775 e, por fim, uma nova Inconfidência em Curvelo, no ano de 1776. Essas quatro Inconfidências revelam conflitos de âmbito local entre as elites mineiras, confrontos entre régulos ( Chefe ou rei de um pequeno território considerado bárbaro ou semibárbaro ) em disputas por cargos públicos e outras vantagens. As Inconfidências inauguram uma nova modalidade de contestação política nas Minas setecentistas.
As Inconfidências ocorridas nas Minas durante o consulado pombalino resultaram, de um lado, das profundas reformas levadas a cabo por Pombal e, de outro, das características intrínsecas à capitania e as formas de reação da população local às determinações da Coroa Portuguesa
  • As inconfidências desenroladas nas Minas Gerais entre os anos de 1760 a 1776 não foram movimentos políticos que se opuseram à monarquia enquanto instituição, e muito menos ocorreu qualquer questionamento dos laços que uniam os dois lados do Atlântico. Muito antes pelo contrário. O que se queria era a restauração do bom governo, como tinha sido o de dom João V...Os movimentos consistiram apenas brados contrários à tirania do governo de dom José I...As Inconfidências, que tiveram como palco as Minas Gerais durante o período pombalino, foram as primeiras ocorrências daquele gênero nas Minas Gerais e ao que parece, tiveram influência nos movimentos de contestação política que ocorreram nos últimos anos do período colonial, pois inauguram um novo espectro político de contestação.
    SACRÍLEGAS PALAVRAS, de Leandro Pena Catão

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