TELA NAIF DE CARLUCIO BICUDO |
12 DE OUTUBRO-DIA DE NOSSA SENHORA DA APARECIDA, A PADROEIRA DO BRASIL
O FERIADO NACIONAL, DECRETADO EM 1980, DEVE-SE À HOMENAGEM A SANTA, A DEVOÇÃO DO POVO BRASILEIRO A NOSSA SENHORA DA APARECIDA , PORÉM, VEM LÁ DO SÉCULO XIII
MAS...POR NOSSA SENHORA!!!ANTES VAMOS REZAR PELA PALAVRA QUE ILUMINA...FAZ-SE MAIS FORTE E BELA A ORAÇÃO..."COM-CIÊNCIA" E RELIGIÃO, “COM - UN (H) I ÃO”...!!!
Desde o descobrimento do Brasil, uma nova força encheu de esperanças a coroa portuguesa, para conseguir êxito na colonização das terras descobertas. Era a “ força espiritual”, ou melhor, a ganância por terra, poder e glória, representada pelos padres da Companhia de Jesus (jesuítas) que, apesar de recém-fundada, tinha conquistado a confiança do rei Dom João III, que decidiu dar-lhes “auxílio e proteção”, em troca pelo “serviço prestado” com a catequese; os jesuítas entregaram-se ao trabalho da catequese, a “evangelização”, conversão do indígena ao catolicismo, era , pois, o “ideal cristão” em terra brasileira, sob o jugo da monarquia portuguesa, Brasil-Colônia
Dentre os jesuítas, estavam Padre Manoel da Nóbrega, Padre Navarro, Padre Galvão e Padre José de Anchieta
Nosso país nasceu sob o signo da Cruz, fiel ao evangelho do SENHOR JESUS e submissa a hierarquia eclesiástica apostólica romana
*( Nem) Isso e (Nem) Aquilo !!!
Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. “Já estive várias vezes no espaço”, gabou-se o cosmonauta, “e nunca vi nem Deus, nem anjos”. “E eu já operei muitos cérebros inteligentes”, respondeu o neurologista, “e também nunca vi um pensamento”.
O mundo de Sofia, Jostein Gaardner
*TÍTULO ATRIBUÍDO POR MIM
A fé é do corpo
Pastores acreditam que a fé vem do que há de menos corpóreo em nós. Neurocientistas têm tentado mostrar que a fé aparece em nós exclusivamente por causa de nosso corpo, que tanto quanto nossos sentimentos amorosos, os sentimentos religiosos estão em função de nossa química interna. Mas há outra dimensão interpretativa para a nossa fé, que também dá atenção ao corpo. Essa dimensão nada tem a ver com pastores e neurocientistas, ela é criada pela filosofia....
Uma vez educados fisicamente, somos educados cultural e religiosamente...
Gerações e gerações transmitiram o que seria a religião por meio do rito, sem perder nada no caminho. Mas, em algum momento, quando o rito apareceu estranho para uma nova geração, justamente por alguma falha educacional, então uma narrativa foi exigida. O que se poderia fazer é o que foi feito; criaram-se histórias capazes de dar um adorno explicativo para o ritual que, antes, nada solicitava – nada melhor para isso que algum mito sobre amor, guerra, traição e honra. Os Jogos Olímpicos podem servir de exemplo. Sua prática e ritual devem ter sobrevivido muito tempo antes de alguém começar a contar sobre como os deuses participavam ou não daquilo tudo...
Essas práticas pagãs conviveram muitos séculos com as práticas nascentes do cristianismo no caldeirão de cultura gerado pelo Império Romano...( a religião cristã) buscou ampliar seus ritos, observando e aproveitando tudo dos romanos.
(...) Em todo o Império Romano tornado oficialmente cristão, onde havia um altar pagão este foi modificado e abrigou um santo cristão
(...) E eis que os santos receberam a fé por movimentos corporais pagãos incrustados, agora, em indivíduos que estavam começando a aprender a serem cristãos.
Danças foram substituídas por cantos, procissões, genuflexões, sinais da cruz no peito e outros movimentos. Mais tarde, com a Igreja, a própria “missa” passou a compor um elenco de movimentos estudados e ensinados. Algo da instituição do teatro em seu casamento com a prática da corporal física de jogos, englobadas sob a palavra “ritual”, nada além de um quase sinônimo da palavra “fé”.
Não há sentimento religioso que consiga sobreviver sem o engajamento do corpo... O sinal da cruz com as mãos não é um sinal para a cruz, é um sinal do corpo para o corpo, para que ele, por esta cinestesia, coloque todos os neurônios em função do sentimento religioso que desperta. Essa cinestesia desperta tudo que tem de despertar. Ela é a fé
A religião é fundamentalmente uma prática corporal...
A fé é do corpo, Paulo Ghiraldelli Jr.-filósofo, escritor e professor da UFRRJ-25/06/2010
Mitos, Ciência e Religiosidade
Começo hoje com a definição de mito dada por Joseph Campbell, uma das grandes autoridades mundiais em mitologia: "Mito é algo que nunca existiu, mas que existe sempre". Sabemos que mitos são narrativas criadas para explicar algo, para justificar alguma coisa. Na prática, não importa se o mito é verdadeiro ou falso; o que importa é sua eficiência... O mito que funciona tem alto poder de sedução, apelando para medos e fraquezas, oferecendo soluções, prometendo desenlaces alternativos aos dramas que nos afligem diariamente...
A fé num determinado mito reflete a paixão com que a pessoa se apega a ele. No Rio, quem acredita em Nossa Senhora de Fátima sobe ajoelhado centenas de degraus em direção à igreja da santa e chega ao topo com os joelhos sangrando, mas com um sorriso estampado no rosto. As peregrinações religiosas movimentam bilhões de pessoas por todo o mundo. É tolo desprezar essa força com o sarcasmo do cético. Querendo trazer a ciência para um número maior de pessoas, eu me questiono muito sobre isso.
Como escrevi antes neste espaço, os que creem veem o avanço científico com uma ambiguidade surpreendente: de um lado, condenam a ciência como sendo materialista, cética e destruidora da fé das pessoas. "Ah, esses cientistas são uns chatos, não acreditam em Deus, duendes, ETs, nada!"
De outro, tomam antibióticos, voam em aviões, usam seus celulares e GPSs e assistem às suas TVs digitais. Existe uma descontinuidade gritante entre os usos da ciência e de suas aplicações tecnológicas e a percepção de suas implicações culturais e mesmo religiosas. Como resolver esse dilema?
(...) O ateísmo é radical demais; melhor optar pelo agnosticismo, que duvida, mas não nega categoricamente o que não sabe
(...) A existência de divindades: não vejo evidência delas, mas não posso descartar sua existência por completo, por mais que duvide dela. Essa coexistência do existir e do não-existir é incômoda tanto para os céticos quanto para os crentes. Mas talvez seja inevitável.
A ciência caminha por meio do acúmulo de observações e provas concretas, replicáveis por grupos diferentes. A experiência religiosa é individual e subjetiva, mesmo que, às vezes, seja induzida em rituais públicos. Como escreveu o psicólogo americano William James, a verdadeira experiência religiosa é espiritual e não depende de dogmas. Apesar de o natural e o sobrenatural serem irreconciliáveis, é possível ser uma pessoa espiritualizada e cética.
Einstein dizia que a busca pelo conhecimento científico é, em essência, religiosa. Essa religião é bem diferente da dos ortodoxos, mas nos remete ao mesmo lugar, o cosmo de onde viemos, seja lá qual o nome que lhe damos.
Folha de São Paulo , artigo do Caderno Mais, 11 de Abril de 2010; Mitos, Ciência e Religiosidade, Marcelo Gleiser - escritor, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover
E O ENCONTRO É COM-SAGRADO!
REZEMOS A NOSSA SENHORA DA APARECIDA
OS PODERES EXTRAORDINÁRIOS, MILAGROSOS, DA SANTA TEM INÍCIO, CONTA UMA DAS SUAS MUITAS HISTÓRIAS...
Em 1717 , QUANDO os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu, sem sucesso era a pescaria, até que, depois de muitas redes vazias, a rede lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Mas, jogando a rede uma vez mais, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem . As redes. até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. os pescadores, então, limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de nossa senhora da conceição, de cor escura.Durante, aproximadamente 15 anos, a santa ficou na casa de um dos pescadores, Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. e o vigário de Guaratinguetá construiu e inaugurou uma capela a nossa Senhora da Aparecida, em julho de 1745. Com o passar dos anos, mais e mais devotos acorriam aos pés da virgem. A fileira dos devotos da santa foi acrescida, formavam-se romarias, súplicas a santa por milagres espalharam-se pelo Brasil afora. Em 1955, teve início à construção da basílica nova; atualmente, ampliada e reconstruida, a basílica é o Santuário Nacional, localizado em São Paulo, a “cidade de Aparecida do Norte”
O Santuário Nacional de Nossa Senhora da Aparecida localiza-se em Aparecida, no estado de são paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro
ORA, ENFIM, DE TUDO QUE UM POUCO AQUI FICOU, OREMOS...PALAVRA É FORÇA E PODER !!!
Oração à Nossa Senhora Aparecida
Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida.
Vós que nos amais e nos guiais todos os dias,
vós que sois a mais bela das Mães,
a quem eu amo de todo o meu coração.
Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça.
Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre,
até a hora da minha morte.
“Nossa senhora me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino...do meu caminho, cuida de mim...”
“Cuida de todos nós, ave-palavra, amém”
LJD
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