domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA, UMA DATA MUITO ANTIGA, PLENA DE MISTÉRIOS, DEUSAS , DEUSES, LUTAS ...FÉ, MISTÉRIOS...

 
DOMINGO DE PÁSCOA, NO ANO DE 2011, DIA 24 DE ABRIL DE 2011, FERIADO RELIGIOSO CRISTÃO, QUANDO SE CELEBRA A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO, DEPOIS DE SUA MORTE POR CRUCIFICAÇÃO, OCORRIDO NESTA ALTURA DO ANO EM 30 OU 33 D.C.. PÁSCOA É ASSIM A VITÓRIA SOBRE A MORTE



ETIMOLOGIA DA PALAVRA “PÁSCOA”
A palavra “páscoa “ tem origem no hebraico: Pessach
E “Pessach” – através do grego - significa “passagem”




PÁSCOA CRISTÃ E PÁSCOA JUDAICA
A data da páscoa cristã é também uma importante data para os judeus (com o nome de Pesach, significando passagem), comemorando a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito, conduzidos por Moisés e passando pelo Mar Vermelho. A palavra Páscoa advém do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida


Na busca do significado da Páscoa cristã, segundo alguns estudiosos , e dentre muitas hipóteses, é necessário voltar à Idade Média, quando os antigos povos pagãos europeus , nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo, que ela carrega, são símbolos da chegada de uma nova vida. Na mitologia grega, Ostara equivale a Deméter que, na mitologia romana, equivale a Ceres

CERES é a deusa romana – equivalente a deusa grega Demeter -Deusa mãe da Terra; função de proteger, abençoar e garantir a fertilidade; arte de semear, colher e fabricar o pão; potencial de nutrição; Por isso mesmo é considerada uma deusa-mãe. É uma deusa matriarcal, a imagem do poder das entranhas da terra. Diz-se que ela ensinou aos homens as artes de arar, plantar e colher, e às mulheres, como moer o trigo e fazer o pão. Ela também representa a aceitação das mudanças e separações, inclusive aquelas que envolvem muita dor. É, simbolicamente, o amadurecimento do grão que se transforma em árvore e doa seus frutos para os filhos. Por outro lado, sua figura de mãe enlutada, com a vida marcada por mudanças bruscas e separações traumáticas, representa o rancor e a mágoa.


Foi um episódio envolvendo sua filha que marcou mais significativamente a personalidade desta deusa. Ceres morava feliz com sua única filha, Prosérpina. Certo dia, ao colher flores, a garota foi atraída por um lindo narciso... O solo fendeu-se diante dela surgindo Plutão, o deus das trevas e irmão de sua mãe, que havia se apaixonado perdidamente pela jovem. Plutão então puxou-a para seu carro de ouro e levou-a para o seu reino - os infernos. ..Sob a influência de Plutão, Prosérpina aceitou comer um "bago de romã" , a fruta das trevas, que tinha o poder de aprisionar nos infernos para sempre quem a comesse. Desesperada, Ceres, procurou sua filha por nove dias e nove noites sem parar para comer, dormir ou beber água. Também pediu ajuda a Júpiter, seu irmão e pai de sua filha, mas não foi atendida.

Enfurecida e incapaz de aceitar a perda da filha, Ceres ordenou que a terra secasse, recusando-se a devolver-lhe a abundância. Nada a faria mudar e o mundo estava condenado a perecer por falta de alimento. Graças a intervenção do deus da comunicação e mensageiro dos deuses, Mercúrio, Ceres aceitou o acordo: Prosérpina viveria com sua mãe durante nove meses do ano e deveria retornar para o marido nos três outros meses.


Ceres representa a experiência da maternidade, não só a gestação física, mas a experiência da Grande Mãe, da descoberta do corpo como algo precioso e valioso que requer muita atenção. Significa os prazeres simples da vida, a conscientização de que somos parte da natureza.

 Ceres representa uma sabedoria não racional, que vem da natureza, da capacidade de esperar até que as coisas estejam maduras para agir.





A palavra cereal deriva-se do nome da deusa romana Ceres, a deusa da colheita, da agricultura para os romanos


  • A DEUSA DA PRIMAVERA: OSTERA ( OU EOSTRE )
Ostera tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia
OSTERA representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostera é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar com o re-nascimento!!!

Eostre é o nome da deusa; seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica) devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.


Ishtar (deusa Babilônica, equivalente a Eostre- esse nome “Eostre” tem origem anglo-saxã ), tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.


Ishtar (Easter), também chamada Deusa da Lua
  • A LENDA DE EOSTRE

Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar. As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.


Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra..


Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.


A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.

Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.



Em síntese, a Páscoa é a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.


É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pesach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os Persas, Romanos, Judeus e Armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

DE TUDO QUE AQUI SE FALOU, COM TANTAS DEUSAS E DEUSES ENTRANDO NA HISTÓRIA, INFERE-SE, SOBRETUDO, PELOS FORTES  SIMBOLISMOS QUE  RETRATAM  A MAGIA E A FORÇA DA FÉ NA PÁSCOA. NÓS, DA COMUNIDADE ESCOLAR DO C E JOSE MARTI, SOMOS PESSOAS DE FÉ, PERSEVERANDO PELO QUE CREMOS, NA SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE ENTRE TODAS AS PESSOAS. TEMOS ESPERANÇAS QUE ESSA  PÁSCOA PRINCIPIE ACONTECENDO PARA ALÉM DOS  TEMPLOS, DAS IGREJAS,DAS SEARAS, ESPALHANDO-SE POR   TODA  PARTE,  MELHORANDO A SAÚDE, A EDUCAÇÃO , INDO AO ENCONTRO DO DESEMPREGADO, DAS NECESSIDADES DOS ÍNDIOS, DE TODAS AS PESSOAS, DE TODOS OS SERES VIVOS, POIS TUDO ESTÁ INTERCONECTADO, INTERDEPENDENTE; DIVINA E MISTERIOSAMENTE, TRANSFORMANDO, RENOVANDO, RENASCENDO, PORQUE VIVEMOS EM PERMANENTE  PÁSCOA QUE HABITA DENTRO DA GENTE 
LJD
A DIREÇÃO DO C. E. JOSE MARTI










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