EDUCAÇÃO, NO C. E. JOSE MARTI: DIREITOS HUMANOS COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
Sonho Impossível J. Darion – M. Leigh – Versão Chico Buarque e Ruy Guerra/1972 |
Sonhar Mas um sonho impossível Lutar Quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar quando a regra é vender Sofrer a tortura implacável Romper a incabível prisão Voar num limite improvável Tocar o inacessível chão É minha lei, é minha questão Virar esse mundo Cravar esse chão Não me importa saber Se é terrível demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanhã, se esse chão que eu beijei For meu leito e perdão Vou saber que valeu delirar E morrer de paixão E assim, seja lá como for Vai ter fim a infinita aflição E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossível chão |
AGORA, FINAL E INICIALMENTE, C. E. JOSE MARTI: “TERRITÓRIO LIBERDADE”, por que sentimos um extraordinário enlevo, que se assoma à nossa rotina de valorização do espaço público institucional, através da participação pública, de forma propositiva e responsiva pelo “sujeito inclusivo”; isto é, “sujeito público, acolhedor, hospitaleiro, ser de relações”; todo homem tem responsabilidades sociais para consigo e os outros
A pessoa é uma totalidade aberta a outras totalidades ou, em outras palavras, é um ser relacional. Esta necessidade de relação deriva de duas características humanas: a imperfeição e o amor
SILVA, J. M. da.
Em outras palavras, por não ser “perfeito”, não possuir liberdade absoluta, não bastar a si mesmo, o homem para sobreviver precisa do outro para juntos viverem bem, com- e pelo - “amor”.
Isto posto, importa dizer que nos referimos, aqui, especialmente, ao TERMO DE CESSÂO DE USO Nº 251/2011, de 1º de abril de 2011 que muito bem pode se resumir na seguinte máxima: “A educação somente se efetiva , e se faz eficaz, quando forma o ser humano como ser de relações, dotado pela beleza da dignidade humana, amando e sendo amado
Nesse diapasão, estamos todos nós, professores-educadores, comemorando mais uma política afirmativa do direito inalienável de todas as pessoas- crianças, jovens e adultas- à educação, implementando medidas que visam assegurar um maior equilíbrio social, re-conciliando educação e sustentabilidade por um mundo melhor, sem fronteiras, inclusivo, SENSIBILIZAÇÃO HUMANITÁRIA E AMBIENTAL
Nessa linha, o TERMO DE CESSÂO DE USO Nº 251/2011- compartilhamento de uso de prédio escolar , pela SME e SEEDUC – é acesso e efusão da democracia; são sujeitos com mobilidade para um mundo em mudanças; é movimento pela “comum-unidade”, rompendo fronteiras, irrompendo a democracia que se estende a todo mundo, “ Território Liberdade”
Ora, por muito ainda a dizer sobre essa arraigada aspiração à liberdade , que já nasce com o homem, ele-mesmo seu paladino e seu algoz. Assim sendo, vamos pensar a liberdade sob o viés da arte visual- conceitual- chamada de “instalação”.
Faça você mesmo: Território liberdade (1968) é uma dessas obras de arte, onde está presente o intuito do diálogo e da interação dinâmica com o público, contextos e circunstâncias , seu “criador-operador” é Antônio Dias, expondo, “instalando”, essa Arte, eminentemente, interativa, dialógica e , explorando, re-descobrindo, os caminhos do corpo, por que o público é persuadido a “entrar” na obra, completando-a, participando dela, re-compondo-a, é o permanente “vir-a-ser”; o corpo se movimenta, entre a realidade e a ficção, transitando “de uma coisa para outra”, circula no interstício, no “entre-lugar”, intersecção entre o real e a ficção, interagindo “num território liberdade”, se não, que se deseja livre. Em suma, é a mobilidade de lugares, a fluidez; esse homem é o Homo Sapiens Homo Demens
Eis aqui a obra conceitual – instalação – do artista Antônio Dias, Território Liberdade
Faça você mesmo: Território liberdade é um mapa virtual, um espaço a ser explorado e nomeado , completando-se a bandeira, preenchendo a parte que falta com o explorado, conhecido, descoberto por quem se atreveu à fazer a travessia ( “a terceira margem”, o entre-lugar”)
TERMO DE CESSÃO DE USO Nº 251/2011 E FAÇA VOCÊ MESMO: TERRITÓRIO LIBERDADE
ANTÔNIO DI
"A BANDEIRA INCOMPLETA", QUE DEVE SER COM
PLETADA PELO "VIAJANTE", AQUELE QUE TRANSI
TOU PELO TERRITÓRIO LIVRE, RE- DESCOBRINDO
UM "ENTRE-LUGAR", NOVO LUGAR, SE NÃO, "UM
VELHO LUGAR QUE SE FEZ NOVO" POR VONTADE
E OBRA DO "VIAJANTE"
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