domingo, 4 de dezembro de 2011

TERMO DE CESSÃO DE USO Nº 251/2011 , FAÇA VOCÊ MESMO: TERRITÓRIO LIBERDADE

EDUCAÇÃO, NO C. E. JOSE MARTI:  DIREITOS HUMANOS COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO

Sonho Impossível
J. Darion – M. Leigh – Versão Chico Buarque e Ruy Guerra/1972
Sonhar
Mas um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão


AGORA, FINAL E INICIALMENTE, C. E. JOSE MARTI: “TERRITÓRIO LIBERDADE”, por que sentimos  um extraordinário enlevo, que  se assoma à nossa rotina de valorização  do espaço público institucional, através da   participação pública, de forma propositiva e responsiva pelo “sujeito inclusivo”; isto é, “sujeito público, acolhedor, hospitaleiro, ser de relações”; todo homem tem responsabilidades sociais para consigo e os outros

A pessoa é uma totalidade aberta a outras totalidades ou, em outras palavras, é um ser relacional. Esta necessidade de relação deriva de duas características humanas: a imperfeição e o amor
SILVA, J. M. da.

Em outras palavras, por não ser “perfeito”, não possuir liberdade absoluta,  não bastar a si mesmo, o homem para sobreviver precisa do outro para juntos viverem bem, com- e pelo - “amor”.
Isto posto, importa dizer que nos  referimos, aqui, especialmente, ao TERMO DE CESSÂO DE USO Nº 251/2011, de 1º  de abril de 2011 que muito bem pode se resumir na seguinte  máxima: “A educação somente se efetiva , e se faz eficaz, quando forma  o ser humano como ser de relações, dotado pela  beleza da  dignidade humana, amando e sendo amado
Nesse diapasão, estamos todos nós, professores-educadores, comemorando mais uma política afirmativa do direito inalienável  de todas as pessoas- crianças, jovens e adultas- à educação,  implementando  medidas que visam assegurar um maior equilíbrio social, re-conciliando educação e sustentabilidade por um mundo melhor, sem fronteiras,  inclusivo, SENSIBILIZAÇÃO HUMANITÁRIA E AMBIENTAL

Nessa linha, o  TERMO DE CESSÂO DE USO Nº 251/2011- compartilhamento de uso de prédio escolar , pela SME e SEEDUC – é acesso e efusão  da democracia; são sujeitos com mobilidade para um mundo em mudanças; é  movimento pela  “comum-unidade”, rompendo  fronteiras, irrompendo a democracia que se estende a todo mundo, “ Território Liberdade”  

Ora, por muito ainda a  dizer sobre essa  arraigada aspiração à liberdade , que já nasce com o homem, ele-mesmo seu  paladino e seu algoz. Assim sendo, vamos pensar a liberdade sob o viés da arte visual- conceitual- chamada de “instalação”.   
Faça você mesmo: Território liberdade (1968) é uma dessas obras de arte, onde está presente   o intuito do diálogo e da interação dinâmica com o público, contextos e circunstâncias , seu “criador-operador” é  Antônio Dias, expondo, “instalando”, essa  Arte, eminentemente,  interativa, dialógica e , explorando, re-descobrindo,  os caminhos do corpo, por que o  público é persuadido a “entrar” na obra, completando-a, participando dela, re-compondo-a, é o permanente “vir-a-ser”; o corpo se movimenta,  entre a realidade e a ficção, transitando “de uma coisa para outra”, circula no interstício, no “entre-lugar”, intersecção entre o real e a ficção, interagindo “num território liberdade”, se não, que se deseja livre. Em suma, é  a mobilidade de lugares, a fluidez; esse homem é o Homo Sapiens Homo Demens

Eis aqui a obra conceitual – instalação – do artista Antônio Dias, Território Liberdade
Faça você mesmo: Território liberdade é um mapa virtual,  um espaço a ser explorado e nomeado , completando-se a bandeira, preenchendo a parte que falta com o  explorado,  conhecido, descoberto por quem se atreveu à fazer a travessia ( “a terceira margem”, o entre-lugar”)
 TERMO DE CESSÃO DE USO Nº 251/2011  E  FAÇA VOCÊ MESMO: TERRITÓRIO LIBERDADE

 FAÇA VOCÊ MESMO: TERRITÓRIO LIBERDADE, OBRA DE
ANTÔNIO DI


                                                                     "A BANDEIRA INCOMPLETA", QUE DEVE SER COM
                                                                       PLETADA PELO "VIAJANTE", AQUELE QUE TRANSI
                                                                        TOU PELO TERRITÓRIO LIVRE, RE- DESCOBRINDO
                                                                        UM "ENTRE-LUGAR", NOVO LUGAR, SE NÃO, "UM
                                                                         VELHO LUGAR QUE SE FEZ NOVO" POR VONTADE
                                                                         E OBRA  DO "VIAJANTE"

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