quinta-feira, 25 de outubro de 2012

25 DE OUTUBRO: DIA DA DEMOCRACIA!!!




DEMOCRACIA

A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou um grupo, e ainda tratar-se de uma democracia – desde que o poder seja do povo. O fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que governa, e que controle como ele governa.

O social e o desejo. O SOCIAL NASCE DO DESEJO
O caráter democrático da política moderna depende dos direitos, mais que da representação; que esses direitos são de teor cada vez mais social; que na Grécia o político e o social estavam próximos ou unidos. Falta acrescentar que esses direitos remetem a algo que chamaremos de desejo.
A  democracia é o regime do desejo. Ela assim é vista por seus críticos, mas também por parte de seus defensores. O desejo é a matéria-prima dos direitos. Seria errado imaginar que estes surjam de um céu límpido e esplêndido. Eles nascem do desejo.
Este trecho faz parte do livro A Democracia -Publifolha, 2001, Renato Janine Ribeiro

 Democracia é um processo coletivo contínuo em que aprendemos a viver uns com os outros – muito mais do que um conjunto de valores estimulantes ou de mecanismos simples, como eleições e o ato de votar. É algo que se faz e não que se herda. E, até que esse processo de aprendizado penetre nas principais instituições
da sociedade, é prematuro chamar de a nossa sociedade democrática.”
Peter Senge

 A energia indispensável ao desenvolvimento da democracia não pode vir ‘de cima’, não pode partir de uma autoridade invisível e transcendente. Ela precisa nascer na horizontalidade, no plano em que as pessoas se encontram, conversam e se entendem de modo natural, e os resultados desse sistema de compensações se entrelaçam e se ampliam em rede”.
Humberto Mariotti

 A regeneração democrática supõe a regeneração do civismo, a regeneração do civismo supõe a regeneração da solidariedade e da responsabilidade, ou seja, o desenvolvimento da antropo-ética.
Edgar Morin

 Urge, portanto, A despeito da crise de valores,  da descrença em dias melhores que se abate sobre a atual sociedade “da liquidez”,  da exacerbada transitoriedade, da competição, das profundas transformações no comportamento individual e coletivo, face às mudanças paradigmáticas, silenciosamente, em “dis-cursos”, boas e/ou más, parecem apontar na  direção a uma re-construção por   um jeito de viver democrático, de sentir democrático, de estar no mundo democraticamente, vivendo e convivendo, consigo mesmo e com o outro, na justiça e na paz, livres e responsáveis
LJD

Nenhum comentário:

Postar um comentário