DEMOCRACIA
A palavra democracia
vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do
povo. Não quer dizer governo pelo povo. Pode estar no governo uma só pessoa, ou
um grupo, e ainda tratar-se de uma democracia – desde que o poder seja
do povo. O fundamental é que o povo escolha o indivíduo ou grupo que
governa, e que controle como ele governa.
O social e o desejo. O SOCIAL NASCE DO DESEJO
O caráter
democrático da política moderna depende dos direitos, mais que da
representação; que esses direitos são de teor cada vez mais social; que na Grécia
o político e o social estavam próximos ou unidos. Falta acrescentar que esses
direitos remetem a algo que chamaremos de desejo.
A democracia é o regime do desejo. Ela assim é vista por seus críticos, mas também por
parte de seus defensores. O desejo é a matéria-prima dos direitos. Seria errado
imaginar que estes surjam de um céu límpido e esplêndido. Eles nascem do
desejo.
Este
trecho faz parte do livro A Democracia -Publifolha, 2001, Renato Janine
Ribeiro
Democracia
é um processo coletivo contínuo em que aprendemos a viver uns com os outros –
muito mais do que um conjunto de valores estimulantes ou de mecanismos simples,
como eleições e o ato de votar. É algo que se faz e não que se herda. E, até
que esse processo de aprendizado penetre nas principais instituições
da
sociedade, é prematuro chamar de a nossa sociedade democrática.”
Peter
Senge
A
energia indispensável ao desenvolvimento da democracia não pode vir ‘de cima’,
não pode partir de uma autoridade invisível e transcendente. Ela precisa nascer
na horizontalidade, no plano em que as pessoas se encontram, conversam e se
entendem de modo natural, e os resultados desse sistema de compensações se
entrelaçam e se ampliam em rede”.
Humberto
Mariotti
A
regeneração democrática supõe a regeneração do civismo, a regeneração do civismo
supõe a regeneração da solidariedade e da responsabilidade, ou seja, o desenvolvimento
da antropo-ética.
Edgar
Morin
Urge, portanto, A despeito da crise de valores, da descrença em dias melhores que se
abate sobre a atual sociedade “da liquidez”,
da exacerbada transitoriedade, da competição, das profundas
transformações no comportamento individual e coletivo, face às mudanças paradigmáticas,
silenciosamente, em “dis-cursos”, boas e/ou más, parecem apontar na direção a uma re-construção por um jeito de viver
democrático, de sentir democrático, de estar no mundo democraticamente, vivendo
e convivendo, consigo mesmo e com o outro, na justiça e na paz, livres e
responsáveis
LJD
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