terça-feira, 16 de outubro de 2012

A MALDADE E A INTOLERÂNCIA EXTREMADAS


O caso de Malala, a menina paquistanesa que simplesmente quer estudar.

Malala, uma menina de 14 anos, paquistanesa, só quer ( ou queria ) estudar e ser médica. Mas, no país que ela vive, as mulheres não podem estudar, não podem ter nenhuma formação e informação, só podem cuidar das tarefas domésticas e andar com o rosto coberto por causa do regime Talibã e religião fundamentada no Islã.

Malala tornou-se um ícone do Paquistão, a jovem heroína que lutava pela educação do seu povo, uma luta que corajosamente travava quase que sozinha, quando essa luta deveria ser do governo paquistanês, como envergonhada disse a parlamentar Rubina Khalid: "Não podíamos protegê-la e ela estava a lutar por aquilo por que devíamos ter sido nós a lutar. Devíamos ter sido nós na linha da frente, não ela."
Malala chegou na noite de segunda-feira (15) à Inglaterra e foi levada direto para o Hospital Rainha Elizabeth, na cidade de Birmingham. Malala criou um blog para denunciar as dificuldades de viver no Vale do Swat, uma região controlada pelo talibã, o grupo radical que proíbe a educação para mulheres.

Sua coragem enfureceu os militantes islâmicos. Na semana passada, dois homens armados interceptaram a van escolar que transportava Malala e outras alunas, e abriram fogo. O caso gerou protestos dentro e fora do Paquistão.

No hospital britânico, cercada de segurança, Malala se recupera. Mas o talibã já fez novas ameaças contra a menina, e voltar para casa pode não ser mais uma opção.

Os ingleses acompanham com expectativa esta batalha contra os terroristas talibãs. As relações do Reino Unido com o Paquistão - que é uma peça importante desse conflito - são especiais.Grande parte dos imigrantes na Inglaterra é de origem e família paquistanesa, já que o Paquistão - junto com a Índia - foi uma colônia britânica. Tudo que acontece lá tem uma repercussão imediata no Reino Unido.

DIVERSIDADES, TENSÕES E ESTRIDÊNCIAS; CADA ÉPOCA E CADA GRUPO SOCIAL TEM SEU REPERTÓRIO DE FORMAS DE DISCURSO NA COMUNICAÇÃO SOCIOIDEOLÓGICA
O CULTO DA INFORMAÇÃO, ROSZAK THEODORE

A palavra taliban traduz-se por estudante. Também por estudante de teologia. Como é estranho isto, não? Estudantes universitários de teologia que matam crianças em nome de uma lei impiedosa. Trata-se, no entanto, de um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão e governou o Afeganistão entre 1996 e 2001.

Em 2011, Malala recebeu do primeiro ministro do país o prêmio nacional da paz pela coragem em incentivar outras garotas a frequentarem a escola.
A tentativa de assassinato recebe o repúdio mundial dos países civilizados. Espera-se que o sacrifício da menina Malala não seja em vão.
Mais uma vez o poeta é arauto de uma triste mensagem dum fato que parece impossível acontecer em pleno século 21. repugnante é saber que se prevalecem duma ira psicopata. e de que "tudo é feito em nome de um Deus (Psicopata)..."


O Poder do Discurso
Por mais que aparentemente o discurso seja pouco importante, as interdições que o atingem logo e depressa revelam a sua ligação com o desejo e com o poder. E o que há de surpreendente nisso, já que o discurso - como a psicanálise nos demostrou - não é simplesmente o que manifesta (ou oculta) o desejo; é também o que é o objecto do desejo; e já que - a história não cessa de nos indicar - o discurso não é simplesmente o que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, aquilo pelo que se luta, o poder do qual procuramos apoderar-nos.
Michel Foucault, in 'A Ordem do Discurso'
 

 AH, ESQUECERAM DA MENINA QUE QUISERAM SILENCIAR POR DECLARAR SEU AMOR À EDUCAÇÃO?!
EM QUAIS " ESPELHOS, AMIGOS EDUCADORES, FICARAM PERDIDAS AS NOSSAS FACES"?!
MALALA DEVE ESTAR PRESENTE EM TODAS AS SALAS DE  AULA, SEJAMOS, ORA, SEUS ARAUTOS,
ANUNCIANDO UM MUNDO NOVO POSSÍVEL , COM AS PALAVRAS JUSTIÇA,  SOLIDARIEDADE E LIBERDADE
LJD

 

 

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