segunda-feira, 29 de outubro de 2012

AS LEIS NÃO BASTAM/OS LÍRIOS NÃO NASCEM DAS LEIS(CDA)


PNE 2011-2020: “Esta é mais uma vitória da educação!”, (Em 16/10/2012, PNE em
tramitação da Câmara para o Senado; para, depois, ser (ou não-ser) sancionada pela Presidente da República)

 Extraordinário, mas, paradoxal e inextricavelmente,  ordinário, já previsto...

Mais uma vez fica provado o já sabido, que um dia vou saber, não sabendo eu já sabia” (Guimarães Rosa): somos todos “educandos permanentes”, tal qual nossos alunos lá; nós, aqui, “ficamos com a boca no papel”, a solidão e a angústia da escrita, somada, ainda, a insígnia “polêmica”, que nos é proposta, tudo mais acresce na contingência “Estado da Arte”, metáfora contundente do mundo acadêmico, “con-sonâncias” para “em posições de governo”,         “intelecção a toda prova”....Escreve-se, aqui,   “Plano”,  trata-se de “Lei” e, pois, uma carga semântica emblemática do instituído,  vigor do poder. Como, então,  aceder à voz do próprio  texto, para a novidade do dito; sobrepujar a “Lei”?!  “Esta é mais uma vitória da educação!”; dito proferido  sob o ponto de vista de quem?! Re-edito:       Travessia Ad-infinitum...Prosseguimos, “Educação, a Terceira Margem...”

“A valorização da docência é *“lembrada” em quatro metas”-Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/nova-chance-velhas-necessidades- 20/07/2012 -*Grifo nosso

De tudo que   ficou dito acerca do PNE 2011-2020 , creio que todos almejam uma  escola de excelência de qualidade social para todos, onde todos nós estamos incluidos, e a questão da valorização dos/das profissionais da educação  é tônica, porém não é fim em si mesma; face à interdependência entre  “valorização” e “sucesso escolar “( “valorização docente” , entendida, aqui, como reconhecimento , que não se circunscreve apenas no âmbito da remuneração salarial; outrossim, compreende respeito, confiança,diálogo, mérito) .

Com efeito, valorização e  “sucesso escolar” é o encontro do exitoso processo ensino-aprendizagem  do aluno e do professor, posto que um e outro ensinam e aprendem, inter dialogicamente, conforme seus currículos “ocultos” , aprendizados tácitos, de vida, de experiências,
integrados aos currículos “da escola”, acadêmicos.
Em síntese, propugnar uma dinâmica curricular
mais proativa deve constituir o cerne das questões mais referendadas de um processo sócio(psico) educativo bem mais amplo que a escola, aqui,
 assenta-se a dimensão econômica como investimento de que tanto falamos em nome de um consolidado plano escrito , “nosso PNE 2011-2020”, suas ( e “nossas”) vulnerabilidades e suscetibilidades, que fazem parte dessas con-fabulações, des-compassos, re-(des)tratos da escola, por que somos e  respondemos como lideres e agentes competentes e éticos, “ com as  letras da Lei”, no chão da escola...

 Um saber profissional, segundo Perrenoud, depende de seres humanos capazes de observar
a si mesmos    e ao outro em suas ações e emoções.

O professor  movido de íntima paixão capacita-se , natural e vigorosamente, para a ,     
sempre, melhor de suas aulas,  inundando sua vida pessoal  de  sua profissão, seu ofício
LJD

 LJD

 

 

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