GOVERNO DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO- SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL
METROPOLITANA III- COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTIRE-CORTES DA HISTÓRIA, PERMANÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES; MEMÓRIAS PESSOAL, COLETIVA...UNIVERSAL
Em sintonia, e emotização, com o tema-gerador, neste sábado letivo, especialmente, foram convidados pais-responsáveis de nossos jovens alunos-trabalhadores, fortalecendo os laços entre a escola e a família; entendendo, vivenciando, a escola e família como "instituições co-operantes"
Com efeito, assim trabalhando, em parceria, escola e família, avaliamo-nos individual e coletivamente, ra-( re-) tificamos um dos núcleos fortes da rede de entrelaçamento social desejada por nossa escola, permanentemente, em diálogo pela gestão democrática e participativa, disseminando os laços sociais, com- sentidos de proximidade, de solidariedade e de justiças cognitiva e social.
Desse modo, sublinhamos a "Era da Responsabilidade", como alerta Alain Etchegoyen , um imperativo desse século para a realização de nossos direitos e deveres, livre de intervenções, de coerções, de subterfúgios; outrossim, plenos de liberdade , por que respondemos individual e coletivamente, con-vivendo com respeito e integridade. Sobre esse pensamento, diz-nos , muito e bem, Ítalo Calvino, em As Cidades Invisíveis, através de seus viajantes Marco Polo e kublai Khan: Marco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra. – Mas qual é a pedra que sustenta a ponte? – perguntou Kublai Khan. – A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra – responde Marco – . ,as pela curva que estas formam. Kublai Khan permanece em silêncio, regletindo. Depois arrematou: – Por que falar das pedras? Só o arco me interessa. Polo responde: – Sem pedras o arco não existe.
Enfim, urge a re-união entre o intelecto cognitivo e o intelecto afetivo-emocional , pelo amor, para a harmonia social, para a paz; desejo esse que vem de muito longe, haja vista o mestre franciscano São Boaventura Bagnoregio que viveu no Século XIII (1217-1274), lembrando-nos da perspectiva dialógica que (re) anima a sabedoria humana, a vida preci(o)sa...
―Ninguém creia que lhe baste a leitura
sem a unção, a especulação sem a devoção, a investigação sem a admiração,
a atenção sem a alegria, a atividade sem a piedade,
a ciência sem o amor, a inteligência sem a humildade,
o estudo sem graça divida, a pesquisa sem a sabedoria humana‖.
(São Boaventura Bagnoregio)
A
ESCOLA COMO- (A) VIDA , MEMÓRIAS; ESTREITANDO LAÇOS QUE TECEM A VIDA
COLETIVA
Cordial e atenciosamente
Lucia de J. Duarte
Diretora
Geral do Colégio Estadual Jose Marti
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