GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃODIRETORIA REGIONAL METROPOLITANA III
COLÉGIO ESTADUAL JOSE MARTI – U.E. 33069948 U.A. 181
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PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2012 - DE 01/02/2012 A O3/02/2012
LEITURAS DINAMIZADORES, SINERGIA COLETIVA
IDEIA FORÇA: CARTO-GRAFIAS IN –EX- TENSAS
GIDE 2012 - PDCA -(VÍDEO EXPLICATIVO)
INTRODUÇÃO: RE (DES) TRATOS- FUNDA-MENTA-ÇÕES
RECORRÊNCIAS: MATRIZES E CURRÍCULO(S) . MÉTODO-LOGIAS, AVALIAÇÃO(ÕES), RESULTADOS
ESCOVA
Escova. eu tinha vontade de fazer como os dois homens que vi sentados na terra escovando osso. No começo achei que aqueles homens não batiam bem. porque ficavam sentados na terra o dia inteiro escovando osso .depois aprendi que aqueles homens eram arqueólogos. e que eles faziam o serviço de escovar osso por amor. E que eles queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão. Logo pensei de escovar palavras. porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram conchas de clamores antigos eu queria ir atrás dos clamores antigos que estariam guardados dentro das palavras. eu já sabia também que as palavras possuem no corpo muitas oralidades remontadas e muitas significâncias remontadas. eu queria então escovar as palavras para escutar o primeiro esgar de cada uma. Para escutar os primeiros sons, mesmo que ainda bígrafos. começei a fazer isso sentado em minha escrivaninha. passava horas inteiras, dias inteiros fechado no quarto, trancado a escovar palavras. logo a turma perguntou: o que eu fazia o dia inteiro trancado naquele quarto? eu respondi a eles, meio entresonhado, que eu estava escovando palavras. eles acharam que eu não batia bem. então eu joguei a escova fora.
Manoel de BarrosMARRECAS SELVAGENS
Algumas atravessam o lago voando na superfície, tão rasteiras no seu vôo que os pés vão roçando as águas, deixando atrás de si um leve sulco que logo desaparece. Mas outras fazem a travessia no fundo do lago: submergem completamente para só ressurgirem na outra margem. Então soltam gritos, as asas pesadas de lodo, arrastando ainda nos pés restos de plantas aquáticas. Eu olhava para as marrecas que escolhiam o fundo." Lygia Fagundes Telles
Em outras palavras, a modernidade é a impossibilidade de permanecer fixo. Ser moderno significa estar em movimento. Não se resolve necessariamente estar em movimento – como não se resolve ser moderno. É-se colocado em movimento ao ser lançado na espécie de mundo dilacerado entre a beleza da visão e a feiúra da realidade – realidade que se enfeitou pela beleza da visão. Nesse mundo, todos os habitantes são nômades, mas nômades que perambulam a fim de se fixar. Além da curva, existe, deve existir, tem de existir uma terra hospitaleira em que se fixar, mas depois de cada curva surgem novas curvas, com novas frustrações e novas esperanças ainda não destroçadas.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da Pós-Modernidade. [...] o discurso dos estudantes e professores quanto o das ciências estão impregnados e são atravessados por diferentes lógicas, devaneios, fantasias, delírios, interesses, valores, ideologias e idiossincrasias. Ou seja, somos todos sujeitos encarnados que tecem redes entrelaçando múltiplos contextos de formação [...].
Ferraço
RJ, 01/02/2012
A DIREÇÃO DO C. E. JOSE MARTI
LÚCIA DUARTE ALBERTO NUNES
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