sábado, 11 de fevereiro de 2012

“-O grande mal sou eu. Não sou nem minha melhor amiga nem minha pior inimiga”

Seus ombros não suportam o mundo”!!!
Whitney Houston, cantora e atriz,  morreu   aos 48 anos -  em 12/02/2012 - Ela foi encontrada morta na banheira de um quarto do hotel Beverly Hilton, nos Estados Unidos

Whitney Houston, em 2002,  falando de  seus problemas de abuso de drogas, álcool e violência doméstica, proferiu, profetizou,    sobre ela mesma a seguinte “sentença” :

“-O grande mal sou eu. Não sou nem minha melhor amiga nem minha pior inimiga”

 Whitney amargou um drama pessoal marcado  também,  pela vida amorosa e  divórcio conturbados com Bobby Brown depois de 14 anos de união.; afirmou Houston sobre seu marido,  malfadado amor, ele, sim, a   “ droga mortal”

 “ - Ele (Brown) era minha droga. Não fiz nada sem ele".

Whitney Houston é  entrevistada   por Oprah Winfrey, em 2009, fazendo  confissões que  nos fazem sentir à flor da pele a dor de uma mulher apaixonada – e apaixonante – sensível, imensuravelmente; parafraseando Drumond: “Seus ombros não suportavam o mundo”

Sem subterfúgios,  Whitney assumiu a dependência da cocaína e falou nas agressões do marido revelando pormenores chocantes. Corria o ano de 2009 e anunciava-se o regresso de Whitney

Assista ao vídeo, é comovente, é desassossego, é dor ,  forte demais , é “lição de vida e morte”!!!

As confissões de Whitney mexem com todos nós, tirando do conforto até aqueles que “ não  sabem reconhecer quando são amados... um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção”, incompetente para amar, para ser amado, quando o amor é “ser ou não ser”,  feliz ou infeliz, vida ou morte

"Tenho uma filha de 16 anos, coisa que transforma a vida de uma mulher. E quando você ouvir minhas músicas vai entender os processos por quais passei", disse a cantora

Whitney Houston revelou ainda que só conseguiu superar os seus problemas com a droga devido ao apoio da mãe, Cissy Houston, que a forçou a entrar num programa de reabilitação, recorrendo para isso a uma ordem judicial e entrando à força em casa da filha

 «Ele cuspiu-me na cara, a minha filha assistiu (...) passou por mim e empurrou-me contra a parede (...) bati-lhe na cabeça com o telefone e ele caiu logo no chão. A minha filha vinha  descendo as escadas e só dizia Papá! Papá!», contou a Oprah.
“O amor  pode ser, e frequentemente  é, tão
atemorizante quanto a morte. [...] Assim, a
tentação de apaixonar-se é grande e poderosa,
mas também o é a atração de escapar.”
Diante desta atração e medo, o homem faz suas escolhas...
BAUMAN, Zigmund. “Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos ( Na “Sociedade Líquida”)
LJD

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