A SOCIEDADE DO CONTROLE
NA SOCIEDADE DO CONTROLE VIVEMOS TODOS!!!
Ser pós-moderno é encontrar-se em
um
ambiente de aventuras, poder, alegria,
desenvolvimento, sem transformação
Perry Anderson
No discurso, a pós-modernidade une toda a humanidade.
Entretanto, trata de uma união
paradoxal, uma união da desunião, contradições,
ambiguidade , angustias, patologias psicossociais
Vivemos, hoje, em uma sociedade repleta de conquistas da modernidade,
como celular, Internet, biomedicina,
genética, químico-física quântica junto as tantas maravilhas, as guerras frias, nucleares, biológicas, lixos
tóxicos.
Nosso mundo do
século XXI , por um lado, oferece-nos
promessas de poder, inclusão, desterritorialização, alegria, crescimento, em suma, transformação de nós mesmos e do mundo;
contudo , este mesmo mundo é coercitivo, sedutor, controlador, vigilante de
todas as nossas ações, de nossas vidas que pode ser destruída por interesse e conveniência
desse mundo controlador, vigilante a ceu aberto, contando para isso com os
aparatos maravilhosos da eletrônica, das mídias
Nesse ponto, vem-nos o alerta de Marx-:
Tudo que é sólido se desmancha no ar!
.
SOCIEDADE DO CONTROLE
Uma sociedade que controla à distância, onde “ os soberanos, os controladores”, antes,
preferem forjar situações para alcançarem seus objetivos à exposição de suas identidades de “controladores, fiscais”,
eufemisticamente, agindo na defesa do bem-comum, quando querem mesmo a defesa
de seus próprios interesses, individualistas,
particularistas...Mas (quase) tudo acontece de forma dissimulada, com
enredos ardilosamente engendrados, com-fabulações entre os interessados pelo
poder, atuando por uma penumbra sem
valores,alheios àqueles que dizem respeito ao bem-comum, à coletividade, tudo
re-des-feito de modo a impedir a visibilidade, a dizibilidade, restando o flash,
o clip, o fragmento, tudo, sempre, focado, escolhido, por seus quesitos co-respondentes aos fins
pretendidos ;os meios, portanto, justificam-se pelo êxito dos fins desejados e
alcançados, em síntese, é o espetáculo encenado, vilões travestidos de
mocinhos, paladinos da “justiça deles-mesmos”, senhores e senhoras absolutos,
os “controladores” e seus maravilhosos aparatos eletroeletrônicos, tecnologia high
tech, admirável mundo louco, onde hospitalidade e estranhamento impõem condições de convívio, de acesso ao meio
físico e ao conhecimento; por isso, nas
palavras de Jacques Derrida:
“Há pessoas sem estatuto... Sem documento...
Pois é,
sem documento, sem estatuto político,
sem identidade nacional”
Sábias palavras...
ResponderExcluirSábias MULHERES!!!