terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SORRIA, VOCÊ ESTÁ NO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO...


A SOCIEDADE DO CONTROLE

NA SOCIEDADE DO CONTROLE VIVEMOS TODOS!!!

Ser pós-moderno é encontrar-se em um

ambiente de aventuras, poder, alegria,

desenvolvimento, sem  transformação
Perry Anderson

No discurso, a pós-modernidade une toda a humanidade. Entretanto,  trata de uma união paradoxal, uma união da desunião, contradições,  ambiguidade , angustias, patologias psicossociais  

Vivemos, hoje,  em uma sociedade repleta de conquistas da modernidade, como celular, Internet,  biomedicina, genética, químico-física  quântica  junto as tantas maravilhas,  as guerras frias,  nucleares, biológicas,   lixos tóxicos.

Nosso  mundo do século XXI , por um lado,   oferece-nos promessas de poder, inclusão, desterritorialização,  alegria, crescimento, em suma,  transformação de nós mesmos e do mundo; contudo , este mesmo mundo é coercitivo, sedutor, controlador, vigilante de todas as nossas ações, de nossas vidas que pode ser destruída por interesse e conveniência desse mundo controlador, vigilante a ceu aberto, contando para isso com os aparatos maravilhosos da eletrônica, das mídias

Nesse ponto, vem-nos o alerta de Marx-:

Tudo que é sólido se desmancha no ar!

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SOCIEDADE DO CONTROLE
Uma sociedade que controla à distância, onde  “ os soberanos, os controladores”, antes, preferem forjar situações para alcançarem seus objetivos à exposição  de suas identidades  de “controladores, fiscais”, eufemisticamente, agindo na defesa do bem-comum, quando querem mesmo a defesa de seus próprios interesses, individualistas,
particularistas...Mas (quase) tudo acontece de forma dissimulada, com enredos ardilosamente engendrados, com-fabulações entre os interessados pelo poder, atuando por uma  penumbra sem valores,alheios àqueles que dizem respeito ao bem-comum, à coletividade, tudo re-des-feito de modo a impedir a visibilidade, a dizibilidade, restando o flash, o clip, o fragmento, tudo, sempre, focado, escolhido,  por seus quesitos co-respondentes aos fins pretendidos ;os meios, portanto, justificam-se pelo êxito dos fins desejados e alcançados, em síntese, é o espetáculo encenado, vilões travestidos de mocinhos, paladinos da “justiça deles-mesmos”, senhores e senhoras absolutos, os “controladores” e seus maravilhosos aparatos eletroeletrônicos, tecnologia high tech, admirável mundo louco, onde hospitalidade e estranhamento impõem condições de convívio, de acesso ao meio físico e ao conhecimento; por isso,  nas palavras de Jacques Derrida:

“Há pessoas sem estatuto... Sem documento...
Pois é, sem documento, sem estatuto político,
sem identidade nacional”


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