segunda-feira, 31 de outubro de 2011

HALLOWEEN É “MAGIA, ENCANTAMENTO, MISTÉRIO” , ACONTECE ENTRE O PÔR-DO-SOL DO DIA 31 DE OUTUBRO E 1° DE NOVEMBRO

ABRACADABRA , TUDO
DE BOM PARA TODOS
NÓS, BENDITA VIDA,
LINDA,
MARAVILHOSA,
"ENCANTADORA E
ENCANTADA"!!!






A MULTIDIMENSOALIDADE DO HALLOWEEN: 
MÍTICO, MISTÍCO,ESPIRITUALIDADE,
(A-)RELIGIOSIDADE
 ESPIRITUOSIDADE, 
 LUDICIDADE, JOGOSIDADE, FÉ,
CRENÇA, CRENDICE...


A abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoriaO Halloween ocorre basicamente em países anglo-saxônicos, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações

Etimologia da palavra “HALLOWEEN”Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow EveningHallowe'enHalloween

Halloween pelo mundo, ”globalizado, sem fronteiras”:
multiculturalidade não é aculturação; outrossim,
hospitalidade, alteridade, re-conhecimento da
diversidade para (pela) unidade , “desterritorializações  afeto-cognitivas”
LJD
HALLOWEEN SÓ É CONHECIDO COMO “DIA DAS BRUXAS” NOS PAISES DE LÍNGUA PORTUGUESA


Vamos agora, sucintamente, à história do Halloween
  O Halloween, sobretudo nos EUA, marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas
Por que abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não


DIAS DE FINADOS OU DIA DOS MORTOS, NOs países de origem hispânica, PRINCIPALMENTE PELA INFLUÊNCIA E PODER DA IGREJA  CATÓLICA,  COMO NO BRASIL...
A festa de Halloween é o mistério , medo e reverência ( d )a morte,  assim como , salvo suas singularidades, o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados – no Brasil- dia 2 de novembro- , como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, lembrar e homenagear os morto. Em síntese, os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.


Alguns significados dos símbolos , ícones,  do HALLOWEEN:
A vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas. as moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
A aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
O morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
O sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
O gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Unirverso

AS CORES MARCANTES DO HALLOWEEN:
Laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja.
Preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral. Cor do mestre.
Roxo - cor da magia ritualística.

Sagrado é todo o objeto, ato (cerimônia, rito, prece) e intenção que se relacione com o divino
ROMERO, Emílio. As Dimensões

Quando deparamos com determinadas situações-limites nossa existência transcende para o "Absoluto"
Karl Jaspers


Nota

A lanterna vegetal chamada de "Jack-o'-lantern" em inglês, em Portugal chama-se coca e no Brasil existe um personagem de folclore chamado Cuca. Em Portugal, a Abóbora do Dia das Bruxas e é uma tradição ancestral.

AVALIA (N) DOS, SIM!!!

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
 DIRETORIA  REGIONAL METROPOLITANA III
 COLÉGIO ESTADUAL JOSE  MARTI – U.E.  33069948   U.A. 181731
 BLOG : http://cejosemarti.blogspot.com

A-NOTA, PROFESSOR !!!

Transformar a vida é, para nós, narcisos institucionalizados, transformar os ambientes institucionais em tempos para se viver feliz, com uma vida decente, nesta galáxia periférica
Laffinn____________________________________________________________________________
O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos veem com amor o que não é, tem ser
         .Manoel de Barros invoca Padre Antônio Vieira em suas "Paixões Humanas":


AVALIAÇÃO : PORTARIA SEEDUC/SUGEN Nº 174 DE 26 DE AGOSTO DE 2011 - ESTABELECE NORMAS DE AVALIAÇÃO DO  DESEMPENHO ESCOLAR, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.;   Poder Executivo, DO do Estado do RJ, Ano XXXVII, Nº 163, Parte I, terça-feira; 30 de agosto de 2011 - Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2011, ANTONIO JOSE VIEIRA DE PAIVA NETO, Subsecretário de Gestão de Ensino; AVALIAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS

PROJETO  ATINENTE À AVALIAÇÃO , UM INTERTÍTULO DO PPP DA U.E- EDUCAÇÃO PELA AD-MIRAÇÃO; UMA ESCOLA EM TODOS OS SENTIDOS - : NOS  DES-EMBARAÇOS DOS DES-A-FIOS  DA AVALIAÇÃO
CON(TRA)DIÇÕES-: GESTÕES DE IDEAIS E IM-POSSIBILIDADES;  INDG-GIDE-PDCA-IFC/RS

DES-COM-PASSOS COM A GIDE; DAS  INTER-AÇÕES COM O(S) OUTRO(S);  AS INTEGR- A -ÇÕES: U.E.-COMUNIDADE LOCAL- ÓRGÃOS CENTRAIS ; PROFESSOR-PROFESSOR (PESSOAL-PROFISSIONAL), PROFESSOR-ALUNO; ALUNO-ALUNO, ESCOLA. FAMÍLIA


TEXTOS DINAMIZADORES, SINÉRGICOS
            
  •  O INCÊNDIO DE CADA UM ( Texto adaptado), Afonso Romano Sant’Ana
Há um momento de sedução típico de cada um. Quando o indivíduo está assentado no que lhe é mais próprio e natural. E isto encanta.  Claro, esses são exemplos até esperados. Mas há outros modos de o corpo de uma pessoa embandeirar-se como se tivesse achado o seu jeito único e melhor de ser. Digo, o corpo e a alma. Mas nem todos podemos ser tão espetaculares. Nem por isso o pequeno acontecimento é menos comovente. (...) Cada um tem um momento, um gesto, um ato em que se individualizabrilha. Nisto nos parecemos com os animais e peixes ou quem sabe com as nuvens. Animais e peixes tem isto: tem trejeitos raros e sedutores, cada um segundo sua espécie. Até as nuvens como eu dizia, tem seu momento de glória. (...) Então é disso que eu estou falando. Dessa coisa simples e única, quando o que cada um tem de seu relampeja a olhos vistos. Quando isto se dá, quebra-se a monotonia e o indivíduo se transcedentaliza. (...) Isto é o que importa: o incêndio de cada um. Cada qual deve ter um jeito de deflagrar sua luz aprisionada. As flores fazem isto sem esforço. Igualmente os pássaros. Todos tem seu momento de revelação. É aguardar que o outro alguma hora vai se manifestar.

  • As dúvidas e inquietações são como os ventos. Sopram e fazem nosso espírito transcender em seu discurso. Discurso que tem a pretensão de ser preciso. Escrever é preciso. Preciso de precisão. Exige cortar os excessos.  Navegar no curso ou transcender no discurso também se faz preciso.  Preciso de necessidade. Mas, tal como do navegador se exige que saiba conduzir no contravento e navegar na contracorrente, solicita-se de quem escreve que saiba fazê-lo no contraponto. Escrever e discursar requerem explicitar o contraditório. “Tendências contrárias não rompem a unidade, equilibram-se, ao contrário, para garantir a atuação do conjunto
    SCHÜLLER, D.

  • Avaliar é decidir. Decidir é dominar. Dominar é ter poder. Não temos um salário digno, perdemos nosso status e, o que nos resta e ao que nos agarramos com firmeza é o nosso poder de decidirmos sobre a vida dos alunos e, assim, domina-los. Não importa se minha aula é chatíssima, se o conteúdo que “ensino” não é nem um pouco significativo. Como vou dar uma nota ao aluno, aprovando-o ou reprovando-o, ele é obrigado a assistir a aula. Como se assistir a toda e qualquer aula fosse o critério absoluto para uma educação de qualidade.
                       GALLO

  • QUALIDADE DA EDUCAÇÃO REFERE-SE A UM PROJETO DE SOCIEDADE, ALICERÇADO   NUM PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL, EM REDE DIS-CURSIVA COM O PLANO (SOCIOPSICO) PEDAGÓGICO ( LJD )

                                                   
RE-UNIÃO EXTRAORDINÁRIA


  A MUDANÇA É IMUTÁVEL
HERÁCLITO

                                              
                                                                        RIO DE JANEIRO, 31 DE OUTUBRO DE 2011
A DIREÇÃO DO C. E. JOSE MARTI
LÚCIA DUARTE
GIDE- OGT- ADRIANA PEDRA

sábado, 22 de outubro de 2011

C. E. JOSE MARTI REVIVIFICA A CIDADANIA, "COM AUTONOMIA", A LIBERDADE EM COMPAINHA



Con-voc - a - ção  ao sonho,
realidade possível, êxtase,  satisfação

         
OS PROJETOS EFICAZES E EFICIENTES SÃO AQUELES QUE POSSIBILITAM À ESCOLA O CUMPRIMENTO DO SEU PAPEL SOCIAL
                                                                            

Direitos e Deveres : um binômio indissociável
                                                                        


                                                                            
A inclusão representa, de fato, uma mudança subjetiva e nos valores para as escolas e para a sociedade como um todo (MITTLER)

Autonomia é liberdade , que implica responsabilidade, compartilhamento, versatilidade, inovação, para além da formação acadêmica, a formação pessoal



  

A Escola precisa considerar como um de seus suportes principais a nova dinâmica de organização do trabalho, pela qual se interligam o poder global e o local
                                                                                                
 A ESCOLA, INTERCONECTADA AO SISTEMA DE ENSINO DO QUAL É PROTAGONISTA, DEVE EXPLICITAR SUA POSIÇÃO POLÍTICO-SOCIAL, EM DIÁLOGO PERMANENTE COM A SOCIEDADE, QUE É A MAIS EMINENTE CERTIFICADORA DA QUALIDADE DO TRABALHO DE SEUS PROFISSIONAIS

 
Felizes. orgulhosos, envaidecidos mesmo!



A escola a que queremos bem é aquela onde trocamos ideias, conversamos, aprendemos e ensinamos, somos felizes, experimentando, vivenciando, o poder e a honra próprios da natureza do saber, conhecer, distinguir, ser “inteiro”, íntegro


TODO  PROJETO SÓ TEM SIGNIFICADO PLENO QUANDO POSTO EM PRÁTICA E O QUE ESTÁ INSTITUIDO, “PRONTO”, GANHA NOVOS CONTORNOS, NOVAS MARCAS, TRAÇOS DISTINTIVOS, RESULTANTES DAS SINGULARIDADES DE SEUS APLICADORES, DELE SE APROPRIANDO  COMO USUÁRIOS E COMO PRODUTORES.
O Projeto Autonomia no C. E. jose Marti: a ousadia de criar o novo, o inovador preparando o aluno para conviver numa sociedade instável, mas politicamente compreendida, para nela buscar alternativas próprias, isso é: "ética, autonomia, responsabilidade, solidariedade, respeito ao bem comum

A Direção do C. E. Jose Marti

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

COLÓQUIO SOBRE EDUCAÇÃO SOCIOPEDAGÓGICA PELOS VIESES DA GESTÃO COMPARTILHADA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
 DIRETORIA  REGIONAL METROPOLITANA III
 COLÉGIO ESTADUAL JOSE  MARTI – U.E.  33069948   U.A. 181731
 BLOG : http://cejosemarti.blogspot.com

Por  Outras  Palavras…
Outras Práticas...

"Há palavras que fazem bater mais depressa o coração…"
 [Almada Negreiros]



  • Em educação, assim como em qualquer campo social, existe uma luta sendo travada, onde estão em jogo diferentes posturas e concepções, que, em última análise, refletem os diferentes compromissos dos sujeitos. Neste sentido é praticamente impossível que haja um consenso absoluto do grupo com relação a todos os aspectos de trabalho
Vasconcellos
  • O docente raramente atua sozinho, Ele se encontra em interação com outras pessoas, a começar pelos alunos. A atividade docente nao e exercida sobre um objeto, sobre o fenômeno a ser conhecido ou uma obra a ser produzida. Ela e realizada concretamente numa rede de interações com outras pessoas, num contexto onde o elemento humano e determinante e onde estão presentes simbolos, valores, sentimentos, atitudes, que são passiveis de interpretação e decisão. Essas interações são mediadas por diversos canais: discurso, comportamentos, maneiras de ser, etc. Elas exigem, portanto, dos professores, nao um saber sobre um objeto de conhecimento nem um saber sobre uma pratica e destinado principalmente a objetiva-la, mas, a capacidade de se comportarem como sujeitos, como atores e de serem pessoas de interação com pessoas
Tardiff

  • Discursos eloqüentes sobre valores, desvinculados de uma prática consentânea, conduzem irremediavelmente ao descrédito, à sensação de desamparo, ou ao desenvolvimento de atitudes cínicas que eivam o terreno educacional.
Machado

  • Nosso mundo pessoal é uma gigantesca síntese de toda a realidade que assimilamos e de todos os significados que proferimos


  • Nossas interações com os outros são profundamente afetadas por nossas teorias intuitivas cotidianas sobre como outras mentes funcionam
Bruner
  • Nossa consciência da realidade física parece tão tangível, tão concreta e real que em geral acreditamos que o mundo deve existir exatamente como percebemos
Schiffman

“(...) A todos esses que em mim atingiram zonas assustadoramente inesperadas (...) e que a mim me vaticinaram a mim mesmo a ponto de eu neste instante explodir em: eu. Esse eu que é vós pois não aguento ser apenas mim, preciso dos outros para me manter de pé (...)” .
Clarice Lispector

A GESTÃO INTEGRADA DA ESCOLA- GIDE-
DO C.E. JOSE MARTI

A INTERLOCUÇÃO - INVESTIGAÇÃO-AÇÃO - NA EDUCAÇÃO CONFLUI NA PRÁTICA DA GESTÃO COMPARTILHADA
LJD


RIO DE JANEIRO, 20 DE OUTUBRO DE 2011
A DIREÇÃO DO C. E. JOSE MARTI
LÚCIA DUARTE

MUAMAR KADAFI, MORRE EM 20 DE OUTUBRO DE 2011, FIGURA CONTROVERSA, ENIGMÁTICA, PARADOXAL: DITADOR LÍBIO, QUE SE TORNOU O DESAFIADOR NACIONALISTA DA ORDEM OCIDENTAL OU O (ANTI) IMPERIALISTA ?! A HISTÓRIA DE KADAFF, AINDA, ESTÁ PARA SER ESCRITA...

SE VOCÊ QUER UMA IMAGEM DE COMO SERÁ O FUTURO,
IMAGINE UM COTURNO MILITAR ESMAGANDO A CABEÇA DE UM HOMEM – PARA SEMPRE
 GEORGE ORWELL.

O fim de Kadafi e o futuro da África
Com a  morte de Kadaff, a  África está entrando numa nova fase de intervenção externa, entre as tantas de sua história .As consequências para a sonhada democracia  pouco, ou nada, se podem prever; historicamente, toda intervenção externa está  fadada aos ditames dos interventores., enredando guerras sem fim, lutas pelo poder, miséria do povo, riqueza dos dominadores . Logo, a morte de Kadaff não é alívio, outrossim,  soma de preocupações, perguntas sem respostas, para todos que respeitam a vida,  o seu semelhante, sonhando, trabalhando para um mundo  equitativo e equânime, um mundo de justiça e paz. Enfim, face ao cenário configurado, que favorecimentos para a democracia  podem advir,  , sobretudo  do Ocidente
LJD
A morte de Muamar Kadafi, que governou a Líbia durante quase 42 anos (ele tomou o poder em golpe de Estado em 1º de setembro de 1969), repercutiu ontem entre as vítimas de supostos atentados maquinados pelo ex-governante, como também entre líderes europeus, africanos e das Américas. Vários deles, como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU)
“Em todo o mundo, diversos líderes reagiram à morte de Kadafi. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou que a morte do ditador era ‘uma etapa fundamental na liberação da Líbia’.  O premiê britânico lembrou as vítimas do atentado de Lockerbie, em 1988. O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, disse esperar "o fim da violência na Líbia.
Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, a morte de Kadafi representa uma transição histórica para o país, acrescentando que o caminho a ser percorrido pela Líbia e seu povo será difícil e cheio de desafios. A Rússia, a Alemanha e a Espanha também reagiram à notícia, desejando que seja o início de uma nova era para o povo líbio.”
Ao lado das perguntas sobre o fato em si ficam outras sobre o futuro da África nessa nova circunstância internacional. O continente africano tem sido palco de uma nova série de intervenções de diversas naturezas.
“A China tem se concentrado em construir infra-estrutura e extrair matéria prima. Também, em alguns casos, exporta mão de obra. A Índia tem preferido favorecer a expansão de algumas mega-corporações onde tenha participação. O Brasil também participa desse jogo, privilegiando os países de língua portuguesa, mas também presente em outros, inclusive em países da Liga Árabe, não esquecendo que também houve venda de armamentos nessas negociações. Mas até aqui estamos falando de intervenções econômicas.
Já as potências ocidentais, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos (com ajuda da Itália), através da OTAN ou não, privilegiaram o que sempre fizeram: a intervenção militar. A França foi particularmente agressiva nesse particular, intervindo diretamente na Costa do Marfim e “puxando”, por assim dizer, a intervenção na Líbia.

TUDO POR DINHEIRO?!
Já há notícias de negociações entre a França, a Grã-Bretanha e o Conselho Nacional de Transição na Líbia em torno do petróleo daquele país...
A propósito, vamos falar aqui, suscintamente, sobre a Líbia; assim, quiçá, encontramos alguns fios dessa trama, uma urdidura tecida por mãos de fadas e/ ou por mãos de bruxos(as)...
Situada no norte da África, a Líbia é um país desértico, sem rios permanentes, com clima quente e seco. A maioria da população (90%) vive na costa do mar Mediterrâneo, única região que recebe chuva. O litoral abriga a capital, Trípoli, e ruínas de antigas ocupações grega e romana, algumas declaradas patrimônios da humanidade. O restante do território é praticamente inabitado, existindo apenas algumas comunidades ao redor de oásis. O país dispõe de grandes reservas de petróleo - base da economia -, mas seu comércio é prejudicado pelo isolamento internacional do regime implantado pelo coronel Muammar Kadafi em 1969. O padrão de vida de sua população é um dos melhores da África: o país possui o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente
Libia foi provincia turca até 1911 e colonia italiana desde 1911 até a Segunda Guerra Mundial.
O territorio é milenarmente uma federação de tribos beduinas e a parte urbana foi aquela em grande parte desenvolvida pelos italianos. A Libia ja era bem conhecida nos tempos do Imperio Romano e a influencia italiana permanece até hoje, muitos libios de classe media falam italiano.



A HISTÓRIA DA LÍBIA
REPRODUÇÃO DO BLOG DA PROFESSORA  Edilza  Fontes http://edilzafontes.blogspot.com/2011/03/histtoria-da-libia.html
Líbia: antigo assentamento de povos tão díspares quanto os fenícios, os romanos e os turcos, a Líbia recebeu seu nome dos colonos gregos, no século II antes da era cristã.

Durante grande parte de sua história, a Líbia foi povoada por árabes e nômades berberes, e somente na costa e nos oásis estabeleceram-se colônias. Fenícios e gregos chegaram ao país no século VII a.C. e estabeleceram colônias e cidades. Os fenícios fixaram-se na Tripolitânia e os gregos na Cirenaica. Os cartagineses, herdeiros das colônias fenícias, fundaram na Tripolitânia uma província, e no século I a.C. o Império Romano se impôs em toda a região, deixando monumentos admiráveis (Leptis Magna).

A Líbia permaneceu como província romana até ser conquistada pelos vândalos em 455 d.C. Após ser reconquistada pelo Império bizantino, continuador do romano, a região passou a ser dominada pelos árabes em 643. Os árabes estenderam a área cultivada em direção ao interior do deserto do saara.

Durante pouco mais de três séculos, os berberes almôadas mantiveram o domínio sobre a região tripolitana, enquanto a Cirenaica esteve sob o controle egípcio.

Em 1551, Solimão I, o Magnífico, incorporou a região ao Império Otomano[5], estabelecendo o poder central em Trípoli. A autoridade turca, entretanto, mal passava da região para além da costa.

Dois séculos mais tarde, o reinado da dinastia Karamanli, que dominou Trípoli durante 120 anos, contribuiu para assentar mais solidamente as regiões de Fezã, Cirenaica e Tripolitânia, e conquistou maior autonomia, sendo apenas nominalmente pertencente ao Império Otomano, a região servia de base para corsários, o que motivou intervenção norte-americana, a primeira Guerra Berbere ocorreu entre 1801 e 1805.

Em 1835, o Império Otomano restabeleceu o controle sobre a Líbia, embora a confraria muçulmana dos sanusis tenha conseguido, em meados do século, dominar os territórios da Cirenaica e de Fezã (interior do país).

Em 1911, sob o pretexto de defender seus colonos estabelecidos na Tripolitânia, a Itália declarou guerra ao Império Otomano e invadiu o país. Fato que iniciou a Guerra Ítalo-Turca. A seita puritana islâmica dos sanusis liderou a resistência, dificultando a penetração do Exército italiano no interior. A Turquia renunciou a seus direitos sobre a Líbia em favor da Itália no Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912). Em 1914 todo o país estava ocupado pelos italianos que, no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto.
Com a eclosão da primeira guerra mundial, os italianos ocuparam os portos de trípoli e de homs (al-khums), no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto.
Após a guerra, a itália teve de enfrentar a resistência liderada por sidi omar al-mukhtar, que só terminou em 1931 quando o líder da rebelião foi capturado e enforcado] e em 1939, a líbia foi incorporada ao reino da itália.
A descoberta, em 1961, de jazidas de petróleo, do qual a líbia detém a nona maior reserva mundial, constituiu, no entanto, fator decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras, o que provocou graves conflitos políticos com os estados unidos ,  reino unido  e com o egito. em 1963, aboliu-se a organização federativa.
Em 1977, a líbia passou a se chamar jamahiriya árabe popular e Socialista ("Jamahiriya" é um neologismo que significa Estado das Massas)Durante a Primeira Guerra Mundial, os líbios recuperaram o controle de quase todo o território, à exceção de alguns portos. Terminada a guerra, os italianos empreenderam a reconquista do país. Em 1939 a Líbia foi incorporada ao reino da Itália. A colonização não alterou a estrutura econômica do país, mas contribuiu para melhorar a infra-estrutura, como a rede de estradas e o fornecimento de água às cidades.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o território líbio foi cenário de combates decisivos. Entre 1940 e 1943 houve a campanha da Líbia entre o Afrikakorps do general alemão Rommel e as tropas inglesas. Findas as hostilidades, o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Essa nações mantiveram a Líbia sob forte governo militar até que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a independência do país no primeiro dia de 1952, data a partir da qual foi adotado o nome Reino Unido da Líbia. O líder religioso dos sanusis, o emir Sayyid Idris al-Sanusi, foi coroado rei com o nome de Idris I (1951-1969).

Depois de sua admissão na Liga Árabe, em 1953, a Líbia firmou acordos para a implantação de bases estrangeiras em seu território. Em 1954, houve a concessão de bases militares e aéreas aos norte-americanos. A influência econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido, autorizados a manter tropas no país, tornou-se cada vez mais poderosa. A descoberta de jazidas de petróleo em 1959 constituiu no entanto fator decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras, o que provocou graves conflitos políticos com aquelas duas potências e com o Egito. Em 1961 tem início a exploração do petróleo.

A nova história da Líbia começou em 1969, quando um grupo de oficiais radicais islâmicos derrubou a monarquia e criou a Jamairia (República) Árabe Popular e Socialista da Líbia, muçulmana militarizada e de organização socialista. O Conselho da Revolução (órgão governamental do novo regime) era presidido pelo coronel Muammar al-Khadafi. O regime de Muammar Khadafi, chefe de Estado a partir de 1970, expulsou os efetivos militares estrangeiros e decretou a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país.

Em 1972, a Líbia e o Egito uniram-se numa Confederação de Repúblicas Árabes, que se dissolveu em 1979. Em 1984, a Líbia e o Marrocos tentaram uma união formal, extinta em 1986.
Khadafi procurou desencadear uma revolução cultural, social e econômica que provocou graves tensões políticas com os Estados Unidos, Reino Unido e países árabes moderados (Egito, Sudão). Apoiado pelo partido único, a União Socialista Árabe, aproveitou-se da riqueza gerada pela exploração das grandes reservas de petróleo do país para construir seu poderio militar e interferir nos assuntos dos países vizinhos, como o Sudão e o Chade (Tchad). O Chade foi invadido pela Líbia em 1980.

Depois da Guerra do Yom Kippur, a Líbia levou seus parceiros árabes a não exportar petróleo para os Estados que apoiaram Israel. Opôs-se à iniciativa do presidente egípcio Anwar al-Sadat, de restabelecer a paz com Israel, e participou ativamente, junto com a Síria, da chamada "frente de resistência" em 1978. Seu apoio à Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se intensificou, e a cooperação com os palestinos se estendeu a outros grupos revolucionários de países não árabes, que receberam ajuda econômica líbia.

A rejeição a Israel, as manifestações anti-americanas e a aproximação com a União Soviética, por parte da Líbia, geraram sérios conflitos na década de 1980. As relações da Líbia com os Estados Unidos se deterioraram quando, em 1982, os Estados
Unidos impuseram um embargo às importações de petróleo líbio. Em resposta a vários atentados contra soldados americanos na Europa e às acusações de que o governo líbio patrocinava ou estimulava o terrorismo internacional, o presidente Ronald Reagan ordenou, em abril de 1986, um bombardeio da aviação americana a vários alvos militares em Trípoli e Bengazi, em que pereceram 130 pessoas. Kadhafi, que perdeu uma filha adotiva quando sua casa foi atingida, manteve-se como chefe político, mas sua imagem internacional deteriorou-se rapidamente.

Para tirar o país do isolamento diplomático, no início da década de 1990 o chefe líbio dispôs-se a melhorar o relacionamento com as potências ocidentais e com as nações vizinhas. Em 1989, a Líbia associou-se à União de Magreb, um acordo comercial dos Estados do norte da África. Em 1991, durante a Guerra do Golfo Pérsico, a Líbia adotou uma posição moderada, opondo-se tanto à invasão do Kuwait quanto ao posterior uso da força contra o Iraque. Apesar de sua neutralidade no conflito, a Líbia se manteve sob crescente isolamento internacional até meados da década. Em 1992 os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, com a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, impuseram pesados embargos ao comércio e ao tráfego aéreo líbio, porque o governo se negava a extraditar os dois líbios suspeitos de terem colocado uma bomba num avião de passageiros norte-americano que explodiu sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988, e matou 270 pessoas (Atentado de Lockerbie). Este tipo de sanção repetiu-se nos anos seguintes, mas Khadafi desrespeitou o bloqueio aéreo militar viajando para Nigéria e Níger, bem como enviando peregrinos a Meca em aviões de bandeira líbia.

Em 1993 a Líbia rompeu relações com o Irão, reagindo contra o crescimento do fundamentalismo islâmico. Em 1994, os líbios retiram-se do Chade. As relações de Khadafi com os palestinos se deterioraram, à medida que estes se mostraram dispostos a negociar uma paz com Israel, e em setembro de 1995 o dirigente líbio anunciou a expulsão de 30 mil palestinos que trabalhavam na Líbia. A medida foi suspensa depois da deportação de 1500 pessoas, e em outubro de 1996 Khadafi anunciou que estas seriam indenizadas. O regime líbio tem enfrentado uma crescente resistência de parte de grupos religiosos islâmicos, e em 1997 seis oficiais do exército foram fuzilados, acusados de espionagem. Tentando melhorar sua imagem internacional, Khadafi admitiu a possibilidade de conceder a extradição dos dois agentes acusados do atentado de Lockerbie, desde que não sejam julgados nos Estados Unidos da América ou no Reino Unido.

Revolução contra o actual regime ditatorial
Em fevereiro de 2011, manifestações contra o governo de Muammar al-Gaddafi provocaram a morte de dezenas de civis.
comunicação por telefone é difícil e o país cortou por completo o acesso dos computadores à internet. A embaixada de diversos países, incluindo Brasil e Portugal tem tomado medidas para retirar cidadãos de seus respectivos países de solo Líbio. A imprensa internacional não foi autorizada a entrar no país e o aeroporto de Tripoli teve suas pistas bombardeadas, dificultando aterrisagens e decolagens, tornando muito crítica a situação do país. Relatos provenientes de testemunhas que falaram por telefone à estação de televisão britânica BBC, contam que atiradores abrem fogo indiscriminadamente sobre pessoas que não representam nenhuma ameaça. 'Eles não fazem distinção (entre civis e militares), estão atirando para limpar as ruas. (Os atiradores) não são humanos, não sei o que são. Vi uma mulher ser morta apenas por ter ido à varanda de sua casa. Ela não estava fazendo nada, não estava protestando. Apenas olhou pela sua varanda. E minha esposa ouviu o barulho de aviões bombardeando as pessoas"


 LJD